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  • "É irreversível que o aeroporto Humberto Delgado precisa de um acréscimo de capacidade", afirma Pedro Marques Daniel Rocha
  • "Admito que durante o ano de 2019 essas obras estejam no terreno”, revela o ministro do Planeamento e das Infra-estruturas Miguel Manso

Novo aeroporto de Lisboa pode avançar em 2019

Por Lusa

Os estudos de impacto ambiental serão feitos no próximo ano. O arranque das obras do novo aeroporto de Lisboa "pode ser em 2019", avança o ministro do Planeamento e das Infra-estruturas.

Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena1, Pedro Marques considera irreversível o aumento da capacidade do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, reiterando que a solução deverá ser a construção de uma nova unidade, com uma pista complementar, no Montijo.

Questionado sobre a data para o avanço do novo aeroporto, o ministro do Planeamento e das Infra-estruturas avança que “pode ser em 2019”. “Admito desde logo porque, depois de concluída a decisão sobre qual das soluções é mais favorável, tem de se realizar um conjunto de projectos técnicos, novas declarações de natureza ambiental e concursos públicos para a realização das obras. Portanto, admito que durante o ano de 2019 essas obras estejam no terreno”.

Caso se confirme a opção pela pista complementar no Montijo, terá de ser feita uma negociação dentro do Estado com a Força Aérea para “criar todas as condições para a sua normal operação”, afirma.

Pedro Marques realça, contudo, que a tomada de decisão só poderá ocorrer no final do próximo ano, depois de a ANA, concessionária do aeroporto Humberto Delgado, fazer “um conjunto de estudos de impacto ambiental, de movimento das aves, etc.”.

“É irreversível que o aeroporto Humberto Delgado precisa de um acréscimo de capacidade. Isto está para nós evidente, não só com os recordes de passageiros que têm vindo a ser atingidos, como com os constrangimentos quer no chão quer na navegação aérea que já se sentem com o actual aeroporto”, afirma o governante, para quem “esta é uma decisão que ganhava em ter sido tomada há mais tempo”.

Na entrevista, Pedro Marques classifica ainda como “muito positiva” a permanência de Fernando Pinto na TAP. Refere igualmente que se está “à beira de alcançar um acordo com os três principais bancos financiadores” da companhia aérea portuguesa, mostrando-se confiante de que será possível concluir a renegociação com o sector financeiro relativamente à reestruturação do passivo da companhia aérea até ao final do ano.

O ministro sinaliza também o “crescimento de 100 milhões no investimento na infra-estrutura ferroviária” e a “duplicação do investimento em material circulante”, concluindo que a prioridade dada pelo Governo ao investimento público tem “tradução concreta”.

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