O objectivo, define o autarca em declarações à agência Lusa, é “promover a venda de emoções” e “rentabilizar” as potencialidades ambientais, económicas e culturais que o concelho tem para oferecer a quem o visita, ao mesmo tempo que procura “dar oportunidade aos empresários locais para também terem retorno financeiro”.
As sugestões do novo Roteiro Turístico do Nordeste focam-se, sobretudo, no turismo de montanha e de natureza. Entre os ex-líbris do concelho surgem, por exemplo, o Parque da Ribeira dos Caldeirões e os seus cinco moinhos de água do século XVI, o planalto dos Graminhais, a serra da Tronqueira ou os inúmeros miradouros espalhados pelas paisagens do Nordeste.
“São aspectos que temos únicos e que se evidenciam dentro da própria ilha de São Miguel”, refere Carlos Mendonça, relembrando que, apesar de estar situado junto à linha de costa, o mar não é a “mais-valia” do concelho, “dadas as dificuldades em aceder a ele”.
O guia, que representa um investimento de cerca de sete mil euros, é bilingue (escrito em português e em inglês) e tem cerca de 50 páginas. A distribuição dos 5000 exemplares vai ser gratuita, estando disponível em todos os postos de turismo de São Miguel e nos departamentos de Turismo da Região Autónoma dos Açores existentes nas diferentes ilhas do arquipélago.
Para dar a conhecer o património cultural, religioso e paisagístico da Vila do Nordeste, o município lançou em Abril de 2015 um roteiro turístico dedicado exclusivamente à sede do concelho, que serviu de embrião para este projecto alargado a todo o território, apresentado esta quarta-feira.
