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Gotemburgo lidera a lista das cidades mais sociáveis do mundo

Gotemburgo lidera a lista das cidades mais sociáveis do mundo Bárbara Raquel Moreira

Party people: Gotemburgo é a cidade mais sociável do mundo

Por Fugas

Estudo da Hostelworld mostra que os habitantes da cidade sueca são os que mais gostam de socializar, jantar fora e sair à noite. Foram analisadas cidades de 28 países.

O resultado pode ser inesperado, mas o dois primeiros lugares no estudo são eloquentes: a Suécia pode muito bem ser o país mais sociável do mundo – pelo menos, Gotemburgo e Estocolmo, por esta ordem, são as cidades mais sociáveis do mundo de acordo com um estudo encomendado pelo Hostelworld  (e realizado pelo The Social Cities Index) comparando a vida social em 39 cidades de 28 países.

Portugal até pode ter os melhores hostels do mundo mas ficou de fora do estudo que analisou o comportamento e atitudes dos residentes nesses destinos em dez categorias. “As experiências sociais em viagem são uma força importante que impele uma pessoa a viajar. Os viajantes jovens escolhem ficar em hostels por causa da oportunidade de conhecer outros viajantes e do ambiente social e de aventuras espontâneas que os rodeiam. O melhor de ficar num hostel é que tem uma comunidade de viajantes de todo o mundo para se socializar – por isso, não importa onde estejas, podes conhecer o mundo. O nosso novo estudo oferece uma janela para a vida social das pessoas que vivem nas grandes cidades, mostrando variações fascinantes entre estilos e culturas de socialização à volta do mundo”, explicou, em comunicado, Marek Mossakowski, da Hostelworld.

O estudo envolveu 12.188 entrevistas abrangendo as áreas da socialização, jantar fora e sair à noite e Gotemburgo teve a média mais alta em três das categorias (“valor colocado na socialização”, “prioridades sociais vs prioridades individuais” e “frequência no uso de redes sociais”).

No entanto, foi possível descortinar características de outras cidades. Por exemplo, a frequência com que as pessoas socializam (ganha Jacarta: os habitantes encontram-se com amigos cerca de 151 vezes por ano, ainda que jantar fora, por exemplo, não seja comum – uma média de 18 vezes ao ano) ou a abertura a estranhos (Milão, Roma e Hamburgo são as líderes); a propensão para festas – no caso fiesta, porque Madrid ganha nesse aspecto, seguida por Moscovo: ainda que não estejam no topo de muitas categorias, estas cidades ganham como hubs de festas espontâneas (ou, como diz o comunicado, os seus habitantes não hesitam: “I will use any excuse to have a party”) ou o número de vezes em que se janta fora – neste aspecto foi Nova Iorque a vencedora, com uma média de 89 vezes por ano (seguida por Chicago e Boston).

Os residentes de Copenhaga preferem receber amigos em casa em vez de sair mas as três cidades escandinavas analisadas são as mais voltadas para a socialização (seguidas por Tóquio) e as mais liberais no que diz respeito aos modos de vida das outras pessoas, incluindo a co-habitação e a sexualidade.

Três capitais europeias mantiveram-se “surpreendentemente”, sublinha o comunicado, afastadas do topo das várias categorias: Londres, Berlim e Paris. Apesar da “cena social vibrante”, os residentes não socializam tanto como noutras cidades e vêem as ocasiões sociais como eventos especiais e não como algo que se faz diariamente – os motivos apresentados são práticos: o custo das saídas, problemas com transportes e falta de tempo de lazer.

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