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Rui Gaudêncio

Bandeira Azul distingue 320 praias e 14 marinas em Portugal

Por Lusa

Este ano, a Bandeira Azul vai ser hasteada em 320 praias, mais seis atribuições do que em 2016.

O galardão vai ser entregue também a 14 marinas, menos três do que no ano passado, e a cinco eco-embarcações turísticas, anunciou esta sexta-feira o presidente Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), José Archer.

Das 320 praias, localizadas em 83 concelhos, 292 são praias costeiras e 28 praias fluviais. Quanto a regiões, 70 praias do Norte recebem este ano a distinção (mais uma do que em 2016), 36 na zona Centro do país (mais quatro do que em 2016), a região do Tejo soma 48 praias (menos quatro do que no ano passado), enquanto o Algarve e os Açores mantêm o mesmo número de areais com Bandeira Azul relativamente ao ano passado, 88 e 34 respectivamente. Na região da Madeira, há mais uma praia galardoada, num total de 13.

José Archer destacou que, mais uma vez, o Algarve tem o maior número de praias com Bandeira Azul e que a região Centro se tem afirmado como a zona em que existe maior número de praias fluviais galardoadas.

Em relação a 2016, há 14 novas praias, reentraram cinco para a lista e saíram 13. Recebem pela primeira vez a Bandeira Azul as praias de Secarias, Sr.ª da Graça, Bico, Vimieiro e Lapa dos Dinheiros, na zona Centro, de Agroal e Porto Novo na região do Tejo, a praia de Monsaraz, Malhão, Alteirinhos e Santa Clara no Alentejo e as de Castelo Branco, Portinho do Faial da Terra e Poço dos Frades nos Açores.

Voltam a receber o galardão as praias de Angeiras Sul, no Norte, Praia Nova, no Tejo, Vale de Centeanes, no Algarve, Prainha de Água D'Alto, nos Açores, e Areeiro, na Madeira.

Perderam este ano a Bandeira Azul as praias de Louçainha, no Centro, Avencas, Carcavelos, Guincho, Moitas, Parede, São Pedro do Estoril e Tamariz, no concelho de Cascais, no Tejo, Pintadinho, no Algarve, Almoxarife, Cais do Pico, Silveira e Furna de Santo António, nos Açores.

Só em Cascais saíram sete praias da lista, devido "a uma decisão meramente política" do município, que "não apresentou a candidatura". Já as praias açorianas saíram por questões técnicas, "devido à alteração dos critérios de aferição da qualidade da água" e "não da qualidade da água em si".

Quanto às marinas, são 14 com Bandeira Azul este ano, menos três do que no ano passado. Saíram as marinas do Parque das Nações, em Lisboa, e as marinas de Ponta Delgada e de Vila do Porto, nos Açores, por mudança dos critérios de avaliação em relação aos anos anteriores. "Não conseguiram cumprir todos os novos critérios", explicou o responsável.

Também terão bandeira azul cinco eco-embarcações turísticas, mais duas do que no ano passado, uma na região do Tejo, outra no Alentejo e três na Madeira.

Em comparação com a atribuição a nível internacional, Portugal é o sexto país com mais galardões conferidos - quando no ano passado era o quinto -, mas continua a apresentar mais de 55% das suas praias galardoadas.

Estão ainda previstas 815 actividades de educação ambiental, 753 em praias e 62 em marinas. Este ano, pela primeira vez, o programa tem um embaixador e o escolhido é o navegador solitário Ricardo Diniz.

A atribuição da Bandeira Azul tem em conta critérios como a "informação e educação ambiental", "qualidade da água", "gestão ambiental e equipamentos" e "segurança e serviços".

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