“Castelos que pairam sobre rochedos, costas escarpadas e um tesouro de maravilhas culinárias.” Uma tríade de virtudes alentejanas que levam o gigante internacional de guias de viagem a concluir que a região portuguesa “tem um encanto magnético”. E a incluí-la no “melhor da Europa”, a nova lista de dez destinos a visitar no velho continente, publicada anualmente pela Lonely Planet.
Apesar do “fácil acesso a partir de Lisboa”, dos muitos lugares na região classificados como Património Mundial pela UNESCO, dos vestígios megalíticos do período pré-histórico e das “muitas maravilhas escondidas” na região, o Alentejo tem “permanecido fora do radar do turismo até há pouco tempo”, escreve a publicação.
O surgimento de novos projectos nos últimos anos fez com que “tudo isso mudasse”, defendem, e o Alentejo entra agora no mapa do turismo europeu. Ocupa a sexta posição dos “melhores lugares para somar à bucket list de 2017”, eleitos por uma equipa de "especialistas em viagens" da Lonely Planet, atrás de Zagreb (Croácia), de Gotland (Suécia), da Galiza (Espanha), da região Norte de Montenegro e de Leeds (Reino Unido).
Para a publicação, os “novos investimentos turísticos” do Alentejo – onde inclui a rede de percursos pedestres da Rota Vicentina, “uma série de restaurantes criativos” e “casas de hóspedes imaginativas” – “não despojaram a beleza intemporal” da região, das vinhas, dos centros históricos das vilas medievais ou da rica gastronomia tradicional que, defende, “está entre as melhores de Portugal”.
A lista fica completa com a zona Norte da Alemanha (7.ª posição da lista), com a Moldávia (8.ª), a cidade de Pafos, primeira capital do Chipre (9.ª), e Le Havre, a cidade da Normandia, França, que este ano celebra o 500.º aniversário.
