Em 2012, a Nomad lançou uma campanha de recrutamento que resultou na contratação de cinco novos líderes de viagem. Cinco anos depois, e a celebrar 10 anos de existência, o objectivo da agência portuguesa de viagens de aventura é mais modesto: procuram-se dois líderes de trekking. Não é necessário dizer que os candidatos devem ter paixão pela natureza e a vida ao ar livre e, claro, experiência de trekking – se tiver experiência noutras actividades de montanha ainda melhor.
“Procuramos pessoas com uma ligação íntima com a montanha. Alguém que esteja habituado ao meio natural e se sinta à vontade a guiar um grupo por trilhos desafiantes”, explica Tiago Costa, co-fundador da Nomad, em comunicado. “Na Nomad”, continua, “acreditamos no poder inspirador da natureza. Acreditamos que imersos no meio natural apaixonamo-nos verdadeiramente pelo nosso planeta, aprendendo a respeitá-lo e a protegê-lo." Se isto é verdade em todas as viagens, mais ainda “nas de trekking”.
Para este processo de recrutamento aceitam-se pessoas com cidadania portuguesa, sejam ou não residentes em Portugal, maiores de 18 anos. Os novos líderes entrarão em funções em 2018 e devem estar disponíveis pelo menos seis semanas por ano – o que não impede, portanto, que tenha outra actividade.
O processo de selecção decorre em três fases. Até 10 Julho aceitam-se as candidaturas, que devem ser submetidas através de formulário que se encontra no site da agência – no dia 30 de Julho os candidatos seleccionados, e apenas estes, são contactados por e-mail. A segunda fase, de Agosto a Outubro, consiste em entrevistas presenciais nas instalações da Nomad, no Porto. Os novos líderes da Nomad são anunciados em Novembro. O trabalho é remunerado e o valor é de cerca de 1600 euros por viagem, dependendo do destino.
Em 10 anos de atividade, a Nomad conta no seu portefólio com 25 destinos e 19 colaboradores. As suas viagens assentam na filosofia da autenticidade da experiência, tentando proporcionar aos viajantes o maior envolvimento possível no quotidiano local. Para tal, os líderes portugueses trabalham com guias locais, os alojamentos são em casas de famílias e os transportes, sempre que possível, são locais.