O que devo visitar em Lisboa? Neste tipo de listas feitas por meios de comunicação estrangeiros aparecem sempre os pastéis de Belém, os eléctricos e os museus. Mas há mais para descobrir na capital.
O jornal britânico regressou a Lisboa e começa a viagem no eléctrico 15 até Belém. Desembarca e agarra logo nos pastéis, dá uma volta nos Jardins da Praça do Império e visita o Museu dos Coches, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém. E não se esquece ainda da colecção privada de arte do século XX, no Centro Cultural de Belém (CCB).
O roteiro continua e só pára para alimentar os patos nos jardins da Gulbenkian - e aproveita para descansar na relva depois das exposições de arte inglesa e portuguesa, desde Hockney a Paula Rego, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Depois do descanso à sombra das árvores da fundação, as praias de Cascais e da Costa da Caparica também merecem destaque, sobretudo para os turistas que procuram uma experiência de surf. Para quem prefere actividades indoor, o Museu do Azulejo, em Santa Apolónia, é caracterizado como o centro que contém 500 anos de história e é ideal para aprender mais sobre Portugal.
Para-se o roteiro para comprar as lembranças. As lojas de produtos tradicionais portugueses A Vida Portuguesa, criadas por Catarina Portas, também merecem uma distinção por parte do jornal britânico. Mantas, sabões das avós e cremes de barbear são óptimos presentes para recordar Portugal no regresso a casa. Para o Guardian, a melhor loja é a do Chiado.
O jornal britânico visita ainda as lojas de antiguidades da Rua de São Bento, junto ao Parlamento, a feira de velharias da Avenida da Liberdade, a centenária Feira da Ladra, no Campo de Santa Clara, em Alfama, e a mais recente feira vintage da LX Factory, ao domingo. E ainda passa pelo MAAT, o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia.
E onde se recarregam baterias depois de tanto passeio? Para alimentar a alma é sugerido o Mini Bar, o Bairro do Avillez, o Palácio do Chiado e o Insólito, todos no Chiado. E para hidratar, depois do calor de Lisboa, os bares eleitos são a Pensão Amor, o Decadente, o Pavilhão Chinês e Casa Independente.
As opções hoteleiras aumentaram na capital portuguesa nos últimos anos. No meio de tanta oferta, o Guardian escolhe o hotel AlmaLusa, na Praça do Município, o hostel da LX Factory The Dorm, o The Independente Hostel e Suites e a Casa do Príncipe, no Príncipe Real.