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Marco Maurício

O bordado de Castelo Branco vai ter um centro de interpretação

Por Lusa

Divulgar e promover a recuperação desta peça artesanal é o objectivo do novo equipamento, que vai ser inaugurado a 25 de Julho.

O Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco, criado pelo município para divulgar e promover a recuperação desta peça artesanal, é inaugurado no dia 25 de Julho. 

Em comunicado, a autarquia explica que o Bordado de Castelo Branco, ex-líbris da cidade, "passa a contar com um equipamento projectado de raiz para promover a revalorização, recuperação, inovação e relançamento, como peça artesanal, mas que, na realidade, se assume como uma forma de expressão artística ímpar".

O novo equipamento, orçado em 500 mil euros, vai funcionar na biblioteca municipal, cujo edifício foi recuperado para o efeito, e a oficina-escola do Bordado de Castelo Branco passa a funcionar também neste centro, reunindo algumas das mais aptas bordadoras e artífices das peças do genuíno Bordado de Castelo Branco, actualmente na fase final de certificação.

"Os visitantes do centro de interpretação vão viajar num espaço onde estão reunidos antigos artefactos, devidamente enquadrados pelos mais recentes meios digitais tecnológicos e que, num percurso interpretativo, levarão o visitante desde as origens do Bordado de Castelo Branco - a sementeira do linho, a tecelagem, a criação do bicho-da-seda e extracção da matéria-prima - até à evolução do bordado e da sua técnica", lê-se na nota.

A inauguração do centro, no dia 25 de Julho, conta com a presença do ministro da Cultura, Luís Castro Mendes.

A Câmara de Castelo Branco apresentou, em Junho de 2016, o pedido de registo da produção tradicional "Bordado de Castelo Branco" no Registo Nacional de Produções Artesanais Tradicionais Certificadas, tendo esse pedido obtido, em Agosto do mesmo ano, o "parecer positivo" da Comissão Consultiva para a Certificação de Produções Artesanais Tradicionais.

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