Uma ilha apenas acessível de barco ou de helicóptero. Um farol e uma paisagem verdejante. Tudo aponta para um local paradisíaco, mas um assassinato há 57 anos deixou Little Ross em isolamento. A ilha está agora à venda por 369 mil euros.
Nos anos 1960, a pequena ilha, ao largo da costa oeste da Escócia, foi protagonista de um episódio mediático no Reino Unido. A história é contada pelo Telegraph, que diz que o corpo do faroleiro Hugh Clark foi encontrado por um visitante da ilha. Outro homem que também trabalhava no farol, Robert Dickson, foi acusado e condenado a prisão perpétua pelo homicídio.
A ilha tem cerca de 12 hectares e no acordo de venda está incluída uma casa com seis quartos e três celeiros; a energia eléctrica está garantida por painéis solares e turbinas de vento. O contrato de venda deixa de fora a atracção principal da ilha: um farol do século XIX.
Em declarações ao Telegraph, que classifica a ilha como “idílica”, o agente imobiliário David Corrie, da empresa escocesa Galbraith, explica que, “com algum amor, carinho e dedicação, as propriedades da ilha podem ser transformadas em algo verdadeiramente deslumbrante”. As licitações estão abertas e a agência afirma esperar "muito" interesse por parte de compradores britânicos "e de outras partes do mundo".
De Glasgow até ao local de travessia mais próximo para embarcar até à ilha são cerca de duas horas de carro. Para Edimburgo são três horas.