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    No Algarve erguem-se castelos, perdão, esculturas de areia DR
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    Aline Frazão ajuda a levantar Poeiras em Oeiras DR
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    A companhia chilena Silencio Blanco contribui para Manobras ao centro DR
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    Woody Allen abre o caminho às Cidades Distópicas do Cine Cidades, em Lisboa DR
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    O Teatromosca mostra-lhe Sintra como nunca a (ou)viu Teatromosca

Sete ideias para sair esta semana

Por Sílvia Pereira

Siga por caminhos de ficção, arte, vinho e areia, sem medo de levantar poeira(s).

Quando cai a distopia na cidade...
Lisboa, Jardim do Palácio Pimenta - Museu de Lisboa | De 2 a 30 de Setembro

Miles Monroe é congelado e acorda 200 anos depois numa sociedade oprimida. Cuidado, ditadura: vem aí O Herói do Ano 2000. É com este filme cómico-futurista, realizado (e protagonizado) por Woody Allen em 1973, que começa o Cine Cidades, ciclo de cinema ao ar livre integrado no Lisboa na Rua.
Este ano, promove um passeio por Cidades Distópicas, tomando como inspiração A Lisboa Que Teria Sido, exposição que esteve no Palácio Pimenta a mostrar cerca de 200 propostas urbanísticas que nunca saíram do papel.
Nestas sessões, vamos ver metrópoles arquitectadas por cinco realizadores. Depois da visão de Allen (dia 2), as projecções seguem para o submundo de emoções controladas de THX 1138, a primeira longa-metragem de George Lucas, (9); a Nova-Iorque do século XXIII na novela gráfica em movimento O 5.º Elemento, de Luc Besson (16); o cenário pós-apocalíptico do anime ciberpunk Akira, de Katshuhiro Otomo (23); e o ambiente neo-noir (e pré-Matrix) de Dark City - Cidade Misteriosa, de Alex Proyas (30).
Horário: sábado, às 21h30
Grátis

 

Modos de ouvir 
Sintra | Até 3 de Setembro

Auscultadores, leitor de mp3, caderno de instruções, mapa, lápis e lanterna. É este o kit que cada espectador recebe no início de Modos de Ver, a “caminhada auditiva” que o Teatromosca criou para oferecer paisagens sonoras a percursos.
Estreou-se no ano passado em Sintra, aonde regressou este ano com uma versão que envolve novos caminhos, histórias e sons.
A voz de um narrador serve de guia. Mas cada deambulador dispõe de gravações diferentes e é ele quem acciona as faixas, o que faz com que enverede por uma experiência só sua, ao ritmo da sua imaginação, pelos recantos da vila e da serra.
Horários: sexta e sábado, às 20h; domingo, às 19h
Bilhetes a 10€

 

A Pensar Barroco
Braga, Galeria da Antiga Estação da CP, Museu da Imagem, Largo do Paço, Casa dos Crivos, Edifício/Rua do Castelo, Palácio do Raio, Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, Termas Romanas do Alto da Cividade, Livraria Centésima Página, Inatel e Galeria Mestre Alberto Vieira | Até 9 de Setembro

Depois de Aveiro e Ponte de Lima, Braga é a cidade mapeada pelo Art-Map, um projecto que convida artistas contemporâneos portugueses e estrangeiros a apresentarem, nos mais diversos suportes e estilos, criações ligadas a uma cidade por um tema.
Esta edição desafiou-os a Pensar Barroco. Resultado: cerca de 270 obras de 80 artistas que podem ser vistas em galerias, mas também em termas e edifícios históricos bracarenses.
Paralelamente, o festival-roteiro promove residências artísticas, conferências, workshops, performances e outras iniciativas.
Grátis

 

A pisar uvas
Palmela | Até 5 de Setembro

Em Palmela, o vinho volta a ser pretexto para festas. Provas, concursos e pisar de uvas disputam as atenções com uma agenda preenchida por concertos, arruadas, caminhadas, cortejos, largadas de touros, actividades equestres, eventos desportivos e manhãs infantis.
A 55.ª Festa das Vindimas fecha a 3 de Setembro com um cortejo nocturno dedicado ao moscatel (às 23h), seguido de um espectáculo pirotécnico que simula um incêndio no Castelo de Palmela (à 1h) e de actuações de DJ.
Mas ainda não é altura de lavar os cestos. Paralelamente, estão a decorrer os Fins-de-semana Gastronómicos do Vinho de Palmela (1 a 3 e 8 a 10 de Setembro), que motivam 20 estabelecimentos do concelho a oferecer pratos e sobremesas conjugados com o néctar.

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