Especialmente para os mais pequeninos, uma bóia e umas braçadeiras podem ser ajudas bem-vindas. É também necessário ter atenção para que não se percam. Os apitos do pessoal do parque fazemse ouvir constantemente, mas não substituem um par de olhos atentos à prole.
É para essas situações que pode ser útil a piscina infantil, um espaço grande rodeado por zonas de repouso, com cadeiras e toldos. A água dá-nos (e dá à criançada) pelos joelhos, mas é isso que se espera, uma vez que o espaço foi concebido à altura das crianças. Tem meia dúzia de escorregas onde os adultos estão proibidos de andar (a não ser que seja para levar as crianças mais novas ao colo), e é possível apanhar um pouco de sol enquanto os mais pequeninos fazem amizades.
Por outro lado, a piscina infantil pode ter um efeito "negativo": pode obrigar-nos também a aprofundar as capacidades de negociação. É que pode tornar-se tão agradável que os mais novos não querem experimentar mais nada e preferem dedicar uma boa parte da tarde ao mini-escorrega onde fizeram uma nova amiga. Aí, ou recorremos ao suborno do gelado e somos bem sucedidos ou então há que saber fazer concessões. Simplesmente, não podemos obrigar uma fi gura com pouco mais de um metro de altura a acompanhar-nos num escorrega gigante, mesmo quando já têm mais do que idade e estatura para isso cada um dos equipamentos tem à entrada uma placa com os critérios mínimos de utilização.
Sem baby-sitter profissional (que o parque não disponibiliza) ou improvisada, há que fazer cedências. Em vez de mergulharmos os três pelo escorrega da Wild Snake abaixo (uma serpente verde e amarela que domina o cenário do Aquashow), mãe e filha numa bóia de dois lugares e o pai numa das individuais, avança-se sozinho: quatro ou cinco voltas pelo interior escuro e quente do "monstro", uns rápidos ziguezagues no final e saída para a água fresca cá em baixo. Ufa!, valeu pelo grito no escuro... Escorrega após escorrega, piscina atrás de piscina, a receita repete-se: fi-las para todos, em quase todos muitos minutos de espera. Nem o Rio Lento (com uma corrente lenta, mesmo muito lenta) escapa. Mas vale a pena esperar pacientemente pelos escorregas gigantes e largos (baptizados de Pistas Brandas), onde chegar ao fim na mesma posição do início é o mais difícil. Ou para quem gosta de mais adrenalina, a White Fall: aquele escorrega que parece um guardanapo branco gigante dobrado ao meio, com uma descida de quase 90 graus realizada com uma bóia.
Fruta? Hambúrgueres
Se quisermos comer uns pêssegos sumarentos à beira da piscina, o melhor é trazer de casa. A comida é uma razão óbvia para fazer uma pausa e fugir do calor que já aperta, mas a oferta nos três ou quatro pontos de restauração espalhados pelo parque está infelizmente limitada a comida rápida: hambúrgueres, cachorros-quentes, sandes, batatas fritas, algumas saladas... A pequenada costuma aplaudir, os mais velhos rendem-se às tentações do fast food por um dia. Há também bifanas no pão, mas fomos os únicos clientes à hora do almoço, por isso os vencedores são sem dúvida os hambúrgueres e companhia. No início da tarde, podemos aproveitar para passear pela área temática. É que o Aquashow, apesar do nome, não é apenas água, e tem uma zona "seca" que está a investir em força no aumento de divertimentos.