Fugas - Viagens

Paulo Barata

Seychelles: o triplo paraíso do Índico

Por Amílcar Correia

Estas ilhas combinam luxo e isolamento. Imagine um Robinson Crusoe escanhoado e de cocktail na mão junto à piscina ou sozinho numa praia. Já ouviu falar em ilhas-hotéis? Dos três paraísos das Seychelles, Amílcar Correia só conheceu um. Outros não foram necessários

Fotogaleria: O esplendor azul das Seychelles

Praias, praias, praias. O azul-turquesa da água destas idílicas praias do arquipélago das Seychelles é o cliché mais perfeito de umas férias de Verão. O mar é uma transparência, as takamakas pousam os seus cotovelos na areia e os ramos frondosos oferecem sombra. O calor é uma constante que comanda a vida nestas baías cristalinas refrescadas pela omnipresença dos coqueiros.

Na década de 90 do século passado, as Seychelles tornaram-se, em Portugal e noutros países europeus, na metáfora mais identificada com o paraíso do Oceano Índico. O turismo de luxo impôs o arquipélago como sinónimo de destino exótico recomendável para casamentos e luas-de-mel (sempre faz mais calor do que em Las Vegas). Foi a enésima variação do mito do paraíso terrestre que a Europa sempre renovou desde a Idade Média, que os almirantes europeus descobriram tarde por causa da ausência de recursos óbvios, e que o turismo desbravou, nas últimas décadas, com a anuência de um regime temporariamente comunista, quando descobriu as praias destas ilhas praticamente desertas.

As 115 ilhas permitem-lhe a veleidade e o capricho de ter uma praia só para si: as ilhas-hotel, algumas das quais de inexcedível qualidade e localização, combinam o melhor do luxo com o remoto e o isolamento de um Robinson Crusoe escanhoado e de cocktail na mão junto à piscina ou sozinho na praia.

São, regra geral, pequenas ilhas nas quais nada mais existe para além de um luxuoso e requintado resort, com todo o conforto que se possa imaginar, atendimento personalizado e preços correspondentes. E esse é o único senão.

Ecoturismo de luxo

A exploração comercial destas unidades hoteleiras é obtida mediante concessão atribuída pelo Estado, que obriga a que todos estes projectos não ignorem que o ecoturismo é o cartão de apresentação do país. Ecoturismo de luxo, com serviços de qualidade e rápidas ligações entre ilhas (de avião, helicóptero ou de barco) é o argumento para conquistar o mercado europeu, em particular a indústria turística francesa, italiana, alemã e inglesa. A desabitada Bird Island, paraíso da observação de pássaros, alguns dos quais de grande raridade, a ilha de Aldabra, com a sua gigantesca população de 150 mil tartarugas (que chegam a atingir 300 anos de vida) ou o Vallée de Mai, um tesouro botânico classificado como Património Mundial da Humanidade em 1983, onde se encontram as mais antigas árvores de coco do mar, são outros exemplos de como o ecoturismo se tornou no principal capital do arquipélago. Exemplos que comprovam que, neste capítulo, as Seychelles se adiantaram na promoção das suas praias nos antípodas da massificação do turismo.

As Seychelles são dos melhores locais do planeta para se dedicar com afinco ao triângulo sol-praia-”farniente”. Porque o melhor é não confundir Mahé, Praslin ou La Digue, as três maiores ilhas e aquelas que são habitadas pelos 85 mil seychellianos, com Ibiza ou outros destinos de grande animação nocturna. Em La Digue, por exemplo, o que de mais recreativo e insólito poderá fazer é visitar, caso esteja aberta, a casa onde o célebre “Emmanuelle” terá sido rodado.

Aqui, a natureza e o descanso impõem silêncio e a oferta turística resume-se ao luxo das praias e dos hotéis e de uma competente rede de transportes. As duas primeiras são mais agitadas e têm mais oferta, mas é possível permanecer em todas elas como se estivéssemos, de facto, num outro planeta. E não vale a pena procurar África neste arquipélago. O mais comum é que encontre alguém que lhe diga que, geograficamente, está em África, mas que, em todo o resto, não.

Colonizado por franceses e ingleses, o arquipélago seria habitado por escravos oriundos das Maurícias e de outras ilhas do Índico.

Em cerca de 30 anos, o paraíso triplicou. O paraíso de infindáveis praias, nas quais é possível mergulhar e nadar entre peixes tresmalhados, apreciar os corais ou ficar simplesmente a olhar o horizonte num areal deserto, atrai 160 mil turistas por ano e o objectivo é que esse número atinja os 200 mil em 2010.

As tarifas aéreas têm vindo a baixar, na sequência da concorrência e do facto de a Air Seychelles ter multiplicado a sua frota e estabelecido ligações aéreas entre Mahé e Praslin e várias cidades da Europa, o que faz com se torne um destino mais acessível. Há já um efeito disso mesmo, aparentemente circunscrito à ilha de Mahé, a maior das três principais ilhas: o surgimento de pequenos hotéis com condições e preços mais modestos, o que pode permitir uma alternativa ao alojamento e meia pensão ou ao tudo incluído dos grandes investimentos das cadeias internacionais da hotelaria de luxo.

Este indicador recente não quer dizer que o Governo das Seychelles tencione pôr cobro ao carácter elitista do turismo do arquipélago, até porque muitos outros empreendimentos de luxo estão em fase adiantada de construção, sobretudo em Mahé e Praslin. As praias praticamente vazias são uma imagem de marca que o turismo das Seychelles pretende preservar do turismo massificado, num exercício híbrido que combina uma presença forte do Estado com o desejo de captação de investimento privado.

Homenagem à Rainha Victoria

No mesmo período de tempo, desde a independência, as Seychelles assistiram à criação e aperfeiçoamento de dois outros paraísos, que constituem as duas outras receitas dos cofres públicos de Victoria, a capital, uma homenagem à rainha do mesmo nome, que geralmente era bafejada com obras ou “descobertas” de maior fôlego e dimensão, como o maior deserto australiano ou a maior catarata e lago de África. Esta Victoria, uma capital de 23 mil habitantes, é uma excepção ensonada e acalorada desde 1841.

Mas o legado inglês é ténue, para além da condução à esquerda e de um Big Ben miniatura plantado no centro de um dos raros cruzamentos da capital. O francês contaminou o crioulo (grande parte da população é francófona) e a religião (a maioria professa o catolicismo). O resultado é um interessante mosaico cultural e linguístico.

Este é um dos paraísos, o principal, por sinal. Quais são os outros dois? Simples. A pesca industrial tem aqui infindáveis recursos em praias como a de Côte D’Or (ou Volbert), em Praslin, os peixes nadam muito próximo do areal, ao ponto de desafiarem os gatos menos receosos de molharem as patas e os “offshores” saltitam de atol em atol e a sua constituição é fortemente incentivada pelo Governo de Victoria. Para os paraísos fiscais contribuem argumentos de estabilidade política e económica.

Um quarto paraíso, chamemoslhe tesouro, está ainda por descobrir. Diz a lenda que Olivier le Vasseur, mais conhecido como La Buse, escondeu numa destas ilhas um importante tesouro e que, antes de ser enforcado, atirou um mapa com a sua localização para o meio da turba que assistia à sua execução com o desafio para que o mais inteligente o encontrasse. Que se saiba, ainda ninguém o encontrou.

Nem mesmo o octogenário inglês que reside sozinho na Moyenne Island e que há três décadas escava a ilha à procura do tesouro.

Uma das façanhas de La Buse foi o assalto a uma embarcação portuguesa proveniente de Goa com uma quantidade inusitada de diamantes. Como se vê, a história repete-se: são os portugueses que agora interceptam os piratas no Índico.

O mais provável é que o tesouro de La Buse jamais seja desenterrado, porque quem vai à Seychelles faz questão de se dedicar ao triângulo sol-praia-”farniente”. E nisso, como reconhecerá qualquer pirata que se preze, há muita inteligência.

A marcha-atrás do comunismo nas Seychelles - Colonização francesa e inglesa

O estereótipo das praias de palmeiras e takamakas e de águas límpidas impede que se saiba algo mais sobre um país que o comum dos mortais hesita em localizar num mapa. Em Portugal, as Seychelles resumem-se a uma foto de Mário Soares sentado numa dessas gigantes tartarugas que são o símbolo do arquipélago.

A história recente das Seychelles não consta de livros como “State of Africa”, que se ocupa dos quase sempre traumáticos processos de independência. Martin Meredith, que tem vindo a estudar a evolução política das antigas colónias africanas, não reserva a este país qualquer atenção, uma desatenção que as Seychelles partilham com poucos países, aqueles que registaram transições pacíficas de soberania.

O país tornou-se independente do Reino Unido em 1976, sem que fosse necessário disparar um tiro ou ameaçar iniciar uma guerra civil, e chegou a manifestar a sua intenção de marchar atrás da China comunista. Mas o que aconteceu foi mesmo uma marcha-atrás no comunismo, por muito que o presidente James Michel continue a visitar o seu homólogo cubano para definir a futura cooperação no campo da saúde e na luta às mudanças climáticas do globo.

Um golpe de Estado e, mais tarde, um pluripartidarismo controlado, tornariam o cliché azul-turquesa incompatível com tendências mais despóticas, pelo que do comunismo da década de 70 ficou quase só o “Liberté, Egalité, Fraternité” com que o “Nation” avermelha o seu cabeçalho diário.

O mais lido dos jornais das Seychelles permite uma olhadela rápida a um país que ostenta indicadores que criam inveja em qualquer outro país africano, sobretudo entre os continentais. As Seychelles foram a primeira nação africana a introduzir tratamentos anti-retrovirais para o combate ao HIV; a luta contra a violência de género é mencionada com sendo uma preocupação; e a cooperação entre o país e as Maurícias e a província da Cidade do Cabo, na África do Sul, vai de vento em popa.

O PIB per capita dos 85 mil habitantes do país é mais elevado do que o per capita dos cidadãos daqueles dois países, o que dá uma imagem positiva do desenvolvimento económico das Seychelles. Acresce que a educação é gratuita (“mazambique” é o nome atribuído a um cidadão sem educação) e que a esperança de vida é superior à da maior parte dos outros países do continente africano. Claro que é a indústria do turismo, bem mais do que a da pesca ou a dos “offeshores”, que é responsável por este quadro de aparente pleno emprego. No entanto, o paraíso tem sempre um reverso para quem nele mora, pois o país é muito dependente das importações e isso acarreta as devidas consequências para a dívida externa. Além de que é praticamente impossível obter um emprego em outra actividade que não seja a do turismo.

Em todo o caso, as Seychelles possuem uma economia organizada quando comparada com o tecido económico do continente africano.

É possível encontrar mais agências bancárias e caixas multibanco numa das poucas ruas da capital do que em países como o Mali ou a Tanzânia. E isso também faz a diferença para quem precisa de crédito para melhorar a sua vida e não tem ao dispor qualquer possibilidade de o fazer, como é comum à generalidade dos países situados abaixo do Sahel, o que não quer dizer que não existam apelos a uma maior abertura política.

Aqui, pelo menos em Victoria, os telemóveis são tão frequentes como em qualquer rua europeia e é possível carregar os mesmos em pleno rua, junto dos funcionários da omnipresente empresa de telecomunicações. Neste cenário de relativa tranquilidade política e económica, a segurança não é um problema para quem vive ou visita o país. Qualidade de vida As Seychelles podem-se orgulhar ainda de três outros dados, que não são nada despiciendos: a ausência de qualquer necessidade de profilaxia para a malária e febre amarela, uma dor de cabeça constante em outros países subsaarianos; a ausência de recentes turbulências políticas, ao contrário de outras ilhas e arquipélagos do Índico; e a ausência de bolsas de miséria que se tornaram num estigma africano.

É por essa e por outras razões que os seychellianos não se afirmam como sendo africanos. Embora das Maurícias, Kervyn Rayeroux, director do Saint Anne Resort, na ilha do mesmo nome, não tem qualquer dúvida em defender as diferenças entre os crioulos das Maurícias e das Seychelles e os vários povos da África continental.

“Nós não temos malária”, reitera Rayeroux, certo de que não é preciso acrescentar mais nada para reforçar a diferença.

Mas quem são afinal os 85 mil habitantes do arquipélago? Como sempre, há que dizer que as Seychelles foram avistadas pela armada portuguesa a caminho da Índia e que se deve a Vasco da Gama a circunstância de um grupo de ilhas de corais se chamarem Amirantes! Os navegantes portugueses não prestaram, como é bom de ver, qualquer atenção às Seychelles. Coisa que os franceses também só fizeram 250 anos depois, já num quadro de acintosa rivalidade com a Inglaterra. É isso que explica a razão pela qual o arquipélago herdou o nome de Moreau de Séchelles, o intendente geral das finanças de Luís XV, e que Praslin tenha sido assim baptizada em honra de Gabriel de Choiseul, duque de Praslin.

A deslocação de colonos e de escravos de outras ilhas do Índico é então decidida como forma de formalizar a ocupação das ilhas, mas a soberania inglesa acabaria por se impor pouco depois. O crioulo das Seychelles é o resultado de toda esta “mélange”: a própria língua socorreu-se muito mais do francês do que do inglês para compor o crioulo. E há mais colonização na língua do que nas ruas de Victoria, Praslin ou La Digue. Aqui, o único perigo que é mesmo real é, simplesmente, o sol.

Como ir

A Air Seychelles voa seis vezes por semana do aeroporto de Charles de Gaulle, em Paris, para este arquipélago no Oceano Índico.

Os voos são directos e têm uma duração de nove horas e meia. É igualmente possível estabelecer ligações entre Mahé, a maior das ilhas, e Londres, Roma, Milão ou Frankfurt, mas a frequência de voos da companhia é menor em qualquer um dos aeroportos destas cidades. A Air Seychelles é representada em Portugal pela Across, Luxury Travel & Safaris.

Contactos: 217817470, travel@ across.pt ou airseychelles@ across.pt. Os voos têm um preço aproximado de 1000 euros.

Quando ir

Como as ilhas se situam numa zona ciclónica, é bem possível que depare com uma intensa, mas quase sempre breve, precipitação, que será sempre insuficiente para lhe causar qualquer lamento por ter escolhido o arquipélago.

O que importa saber é que as temperaturas mínimas oscilam entre os 24 e os 25 graus e que as máximas rondam os 32. O Índico encarrega-se de moderar as temperaturas, que se mantêm estáveis durante todo o ano.

Convém ter em linha de conta dois outros elementos, que também são independentes das estações: 80 por cento de humidade e uma temperatura da água entre os 25 e os 29 graus. As estações, por sua vez, dependem dos ventos das monções: tempo mais quente e húmido de Novembro a Março e mais frio e seco de Maio a Setembro. A chuva é mais frequente entre Dezembro e Fevereiro, mas não é razão para adiar uma viagem até ao arquipélago. As férias escolares na Europa, o Natal e o final do ano são as épocas mais procuradas para um intervalo de tempo numa das ilhas das Seychelles.

Outras informações

Os cartões de crédito podem ser utilizados na maioria dos estabelecimentos. Na moeda local, 15 rupias valem um euro, e o melhor é não fazer o câmbio no mercado negro, pois o Governo das Seychelles considera que se trata de um delito. O país tem acordos internacionais de “roaming” com a maioria dos países, pelo que as redes de GSM funcionam em qualquer lugar e sem problemas de maior.

Onde ficar

Mahé Mahé tem a maior concentração de hotéis do país e muitos se preparam ainda para abrir. O Hilton foi dos mais recentes a instalar-se em Victoria, a capital.

Este Hilton Northolme Resort & Spa, com os seus 80 quartos, é o mais pequeno desta multinacional de hotelaria de luxo, mas não é por isso que deixa de ser requintado q.b. É uma das ofertas de maior qualidade para quem pretende fi car em Mahé. Fora da ilha, o Saint Anne Resort & Spa é uma das melhores hipóteses. O resort está situado numa outra ilha mais pequena, a 10 minutos de barco desde Victoria, no meio de uma vegetação luxuriante de tão verde, e com o conforto e privacidade de um aldeamento de luxo. O hotel tem tudo o que possa imaginar ou precisar: “baby-sitting”, campo de ténis, “kayaks” e, muito provavelmente, uma das suas três praias vazias. É muito para uma pequena ilha de dois quilómetros de comprimento por um de largura, embora o resort só ocupe 10 por cento da área total da ilha.

Cada quarto tem duas bicicletas ao seu dispor para mudar de praia com comodidade e rapidez. Esta e outras cinco ilhas, quase todas desertas, compõem o Parque Nacional Marinho de Saint Anne.

Praslin Round Island é um segredo pouco mencionado. O resort não tem mais do que quatro quartos distribuídos com esmero pelo meio da vegetação, garantindo privacidade, silêncio e uma paisagem de estarrecer. Não são propriamente quartos, mas sim “villas”, como lhe chama o director do hotel, Philippe Altimeyer, um francês em permanente adaptação ao Índico, devido à generosidade da área por metro quadrado, preparado para acolher a estadia de famílias completas.

Uma dessas “villas”, a maior de todas, é um edifício de dois pisos com tudo preparado para uns dias de férias no meio do oceano e longe de tudo. Nem lhe falta uma piscina exclusiva. A Round Island situa-se a meio do arquipélago e nela só habitam os hóspedes e uns quantos empregados. E um chefe de cozinha irrepreensível. É possível aqui chegar de helicóptero ou de barco, mas cuidado com os corais, a partir de Praslin. Nesta ilha, o Paradise Sun é das melhores escolhas. A estética deste resort é das mais bem conseguidas na ilha, num equilíbrio bem sucedido entre o moderno e o crioulo; a sua praia na Cote d’ Or é das mais recomendáveis, e o serviço atencioso e profissional.

O L’Archipel é uma excelente alternativa na mesma parte da ilha, numa acolhedora baía, com os quartos distribuídos em socalcos pela vereda, e com vistas extraordinárias para o Índico.

Os jantares em plena praia são clamorosamente românticos quando não há música ao vivo.

La Dingue A mais pequena das três principais ilhas tem, forçosamente, uma oferta hoteleira menor. O Patatran Village é mais económico e modesto do que as anteriores sugestões, mas dispõe de praia e das comodidades exigíveis por quem pretende conhecer a ilha. Sobretudo, por quem pretender ocupar a suite preparada para casais em lua-demel, que oferece um apreciável conforto. O toque tailandês, cuja presença na ilha é discreta, mas sufi cientemente visível, confere-lhe um carácter mais mestiçado. Os preços deste último hotel são mais baixos e rondam os 300 euros por noite em quarto duplo. Quanto aos restantes, o preço por quarto pode oscilar entre os 500 e os 1000 euros por noite.

O que fazer

O grande património das Seychelles está no mar ou nas ilhas mais distantes. É possível observar grandes concentrações de tartarugas e de pássaros, as duas coroas de glória do ecoturismo do arquipélago. Se não pretende apenas praia, praia, praia, os hotéis têm um infatigável menu de propostas de ocupação do tempo: spa, golfe, pesca desportiva e todo o tipo de desportos náuticos, “snorkeling”, mergulho ou passeios pedestres ou de bicicleta.

Precauções

A boa notícia: uma viagem às Seychelles não exige profilaxia da malária e da febre amarela. O visto é obtido à chegada e é gratuito. A menos boa: a legislação nacional obriga a que grande parte das despesas, compra de bilhetes ou aluguer de automóveis, por exemplo, seja paga em euros ou dólares, o que encarece a maior parte das transacções. Foi esta a forma encontrada para combater com eficácia o mercado de negro, que durante muitos anos se impôs na indústria turística do arquipélago.

A Fugas viajou a convite da Across, Luxury Travel & Safaris

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