Fugas - Viagens

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Matt volta a fazer dançar o mundo em novo vídeo viral

Por Carla B. Ribeiro

Matt Harding deu mais umas voltas pelo planeta, ao longo de quase dois anos e meio, e o resultado é novo vídeo viral que já é um êxito online. Uma volta ao mundo a saltar e a dançar por dezenas de países.

 

36 anos, designer de jogos vídeo de profissão e dançarino a tempo inteiro e um pouco por todo o mundo desde 2003. O norte-americano Matt Harding, que chegou a ser distinguido pela revista Time com o "troféu" de vídeo viral do ano, está de volta com mais uma série de saltos e danças rodeado de dançarinos locais, após "dois anos, quatro meses e 12 dias" de viagens.

O mapa da dança tanto inclui coreografias em cenários de beleza natural única (Bali, Maldivas ou Grande Barreira de Coral) e passagens por grandes cidades do mundo (de Sevilha a Caracas, de Barcelona a Nova Orleães, de Moscovo a Atenas) como saltos em pontos geográficos sensíveis e de conflitos: no mapa da dança, incluem-se Pyongyang - capital da restrita Coreia do Norte- ou, entre outros, a Faixa de Gaza, Síria, Afeganistão e Iraque.

A ideia de realizar estas séries de vídeos remonta a 2003, quando Harding se demitiu do seu emprego como designer de jogos vídeo e decidiu dedicar-se a viajar, primeiro pela Ásia.

Foi precisamente por causa de um vídeo, com ele aos saltos e danças em Hanói, que se tornou um êxito que conseguiu um patrocinador para mais algumas viagens — que podem ir sendo seguidas no site Where the Hell is Matt? [Onde diabos anda o Matt?].

Ao longo da década, Harding foi apresentando vários vídeos, vistos por milhões. Até que, em 2006, se tornou um fenómeno com a compilação de vários momentos (leia-se: saltos) pelos mais variados pontos do planeta.

Mas o verdadeiro salto dar-se-ia dois anos depois. Matt passou a dançar acompanhado, reunindo locais para se juntarem às suas coreografias. Este último vídeo, que incluiu uma passagem por Lisboa, acumulou até agora mais de 43 milhões de visualizações, contabilizando apenas a versão original via YouTube.


Dança-me o mundo

Quatro anos depois, surge o novo vídeo, lançado no dia 20 de Junho: as coreografias são mais livres e diversificam-se os pontos geográficos. Mas o espírito é o mesmo, apesar das explosões de alegria serem agora mais subtis: mostrar as diferenças entre povos através de algo que une o mundo inteiro, a comunicação através da dança e do movimento.

O êxito viral do novo vídeo está garantido: em pouco mais de 24h, ultrapassou o milhão de visualizações no YouTube. A volta dançarina ao mundo em versão 2012, desta feita, não passa por Lisboa, ao contrário do que sucedia em 2008. Mas pode esperar-se por mais danças, já que Harding promete que "as cidades que não chegaram à versão final" podem ser vistas, "brevemente", em vídeos que coligirão partes excluídas.

Em redor do lançamento do vídeo, há muito material para os fãs: pode adquirir-se o vídeo em alta qualidade ou comprar a canção por um dólar, encomendar-se o livro em que Matt conta tudo sobre o projecto ("Dancing Badly Around the World", por 10 dólares) ou a t-shirt oficial (15 dólares) - tudo (e mais) disponível na loja online do artista.

A nova dança, que começa em Kigali, no Ruanda, cruza o mundo inteiro, porém o vídeo, desta feita, tem um final mais caseiro: em Seattle, EUA, onde Harding vive com a mulher e o seu bebé.

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