Fugas - Viagens

No Liechtenstein, a história de uma poderosa família real confunde-se com a do país

Por Sousa Ribeiro (texto e fotos)

Para os portugueses, Liechtenstein é sinónimo de goleadas no futebol mas o sexto país mais pequeno do mundo, que é também o maior produtor de dentaduras postiças, tem muito para oferecer a quem o visita, não tanto em Vaduz, a capital onde vivem apenas seis mil habitantes, mas ao longo de 400 quilómetros de caminhadas por trilhos impregnados de quietude.

"Lembro-me de que, por trás da casa onde cresci, existe uma colina suave. A aldeia não estava localizada mesmo nas montanhas mas, no Inverno, havia sempre neve nessa colina. Por isso, o meu pai construiu uma pequena pista de esqui e foi dessa forma, com apenas três anos, que aprendi a esquiar.”

Os picos, acima de Vaduz, ainda estão nevados, o céu veste-se de um azul radioso, a paisagem está embebida de silêncio, de uma serenidade que convida à contemplação.
“Mas no Liechtenstein também gostamos muito de futebol! É um dos desportos mais populares.”

Martin Knöpfel tem motivos para uma inflexão irónica: evocar o nome do Liechtenstein é, para a maioria dos portugueses, sinónimo de goleada. Dificilmente outra palavra lhe está tão fortemente associada e não é por acaso que um antigo seleccionador, o alemão Ralf Loose, um jogador decente em clubes como o Borussia Dortmund e o Fortuna Dusseldorf, era mais conhecido por Ralf “Looser”, tantas e tão expressivas são (cada vez menos) as derrotas desta selecção que tanto pode ter um produtor de vinho como um professor primário nos seus quadros pouco profissionais — e num país que não tem mais de três mil homens entre os 15 e os 35 anos.

Abaixo das montanhas que recortam o azul, sobre um penhasco, 120 metros na vertical, levanta-se o Schloss Vaduz, sentinela da cidade e residência oficial do príncipe Hans-Adam II (se bem que, desde 2004, é o filho mais velho, Alois Philipp Maria, quem gere a maior parte das situações). Todos os anos, a 15 de Agosto, dia nacional do Liechtenstein, Hans-Adam II convida os quase 35 mil habitantes do principado para beber um copo de cerveja ou de vinho, na antecâmara de um fogo-de-artifício que enche de cor os céus de Vaduz. Durante os restantes dias do ano, o castelo permanece fechado ao público, reduzindo ainda mais a já de si escassa lista de locais de interesse a visitar na capital — ao primeiro impacto sem alma, sem charme, mais para a frente afectiva e calorosa.

O Schloos Vaduz terá sido construído como fortaleza no século XII mas a referência mais antiga em documentos data de 1322, quase 400 anos antes de ser adquirido pela família real, que dele fez residência oficial entre 1712 e 1732, altura em que começou a mostrar sinais de decadência. É já no início do século passado, entre 1905 e 1912, que é alvo de obras de restauração e, mais tarde, por ordem do príncipe Franz Josef, aumentado para se tornar, a partir de 1939, na residência oficial desta família com raízes na Áustria e, actualmente, a mais rica da Europa, incluindo a monarquia inglesa.

Até à chegada de Franz Josef ao poder, nenhum dos seus antecessores mostrou particular interesse em viver nestas terras, preferindo o conforto dos seus palácios vienenses — que raramente abandonavam. Aquele príncipe foi, na verdade, o primeiro monarca a viver no Liechtenstein, juntamente com a sua adorada Gina, a mulher que o acompanhou em muitos dos passos que provocaram uma verdadeira metamorfose no principado: de uma pobre nação rural a um rico estado bancário. Um desenvolvimento que está directamente ligado ao enriquecimento do país e da monarquia que, ao contrário do que acontece em outras nações, não é suportada financeiramente pelos contribuintes. A dívida externa foi liquidada com património da família, o maior banco do país é propriedade do príncipe e a carga fiscal é baixa, o que explica o facto de 75 mil empresas (mais do que o dobro do número de habitantes) estarem registadas no Liechtenstein.

Nenhum outro país no mundo tem o nome das pessoas que o compraram e a história do Liechtenstein (a quem os locais gostam de chamar Laendle, como apreciam designar Vaduz como Staedtle, diminutivos de país e de cidade) recua até ao tempo em que o príncipe austríaco Johann Adam von Liechtenstein comprou a uns nobres alemães à beira da falência os condados de Schellenberg, em 1699, e de Vaduz, em 1712, pouco antes de passar a ser conhecido como Liechtenstein e se transformar num principado sob as ordens do Sacro Império Romano-Germânico. A independência chegou em 1866 e, em 1923, foi assinado um acordo aduaneiro com a Suíça, cuja moeda, o franco suíço, circula oficialmente desde então no Liechtenstein, visto não raras vezes como uma extensão do vizinho mas que, na verdade, tem uma política externa bem distinta: é membro da ONU desde 1990 e integra, sem a companhia da Suíça, a Área Económica Europeia desde 1995.

Se a goleada é a primeira palavra que os portugueses associam ao Liechtenstein, a segunda é paraíso, não pela quietude que tão bem expressa, mas pela questão fiscal. Os constantes rumores de lavagem de dinheiro têm levado as autoridades a aumentar a vigilância e, desde 2000, os clientes com contas anónimas em bancos do principado foram banidos, numa decisão importante mas que, segundo alguns, está longe de acabar com alguns negócios pouco claros que, de uma forma ou de outra, afectam a imagem do país.

Hans-Adam II, o soberano, tem procurado, nos últimos anos, combater qualquer processo de lavagem de dinheiro internacional mas o homicídio, já este ano, de Juregen Frick, director do Banco Frick, vem ensombrar uma vez mais a legitimidade do Liechtenstein em tratar as questões bancárias. O autor dos disparos — no interior da garagem do banco, em Balzers — Juergen Hermann, que se suicidou no mesmo dia e se proclamava como o Robin dos Bosques do Liechtenstein, era um conhecido gestor de fundos que, há já alguns anos, estava no meio de uma disputa entre a entidade bancária e o governo local, alegadamente num processo que envolvia a astronómica quantia de 165 milhões de euros.

A paz e a anedota

“As pessoas no Liechtenstein valorizam muito uma atmosfera calma. Aqui nunca há verdadeiramente agitação. Quem procura um pouco mais de acção tem cidades como Munique, Zurique ou Milão, onde se chega de carro em uma a três horas.”

O director de comunicação do turismo, como tantos outros compatriotas, é um apaixonado pela natureza. Olha-se à volta e o que nos envolve é um verde viçoso que parece ter qualquer coisa de magnético, vivendo em perfeita harmonia com uma tranquilidade permanente.

Um território de paz, com as suas regras bem definidas e respeitadas, um lugar onde não há lugar para a obsessão com a segurança, como se nota no Schloss Vaduz (vale a pena a caminhada para uma panorâmica soberba sobre o vale e as montanhas), vigiado apenas por um guarda, ou no facto de o Liechtenstein não ter exército desde 1868 — e a sua neutralidade foi respeitada tanto durante a I como a II Guerra Mundial. A última participação num conflito ocorreu dois anos antes, em 1866, uma história que baila entra a realidade e a ficção: o Liechtenstein terá enviado um contingente de 80 homens para a guerra austro-prussiana e todos eles regressaram sem qualquer ferimento. Mas, uma vez feita a contagem, os oficiais detectaram que havia uma unidade a mais.

Alegadamente, um amigo italiano, também soldado, ter-se-á deixado convencer a rumar ao Liechtenstein em vez de regressar ao seu país, provavelmente desconhecendo quão limitada era a área do novo eleito, uns modestos 26 quilómetros de comprimento por seis de largura (um total de 160 km2), sem fronteiras marcadas e alvo de situações do reino das anedotas, como a que fez rir muita gente, em 2007, perante uma “invasão” suíça. Em exercícios nocturnos de rotina, uma companhia de infantaria de 170 soldados helvéticos perdeu-se nas montanhas e marchou durante quase dois quilómetros em território vizinho antes de se aperceber do equívoco que, embora sendo do conhecimento das autoridades dos dois países, não motivou o mais pequeno incidente diplomático.

Com um efectivo policial composto apenas por 80 oficiais e 40 civis (o número tem vindo a aumentar na área do crime económico) e sem um controlo rigoroso nas entradas ou saídas do principado, torna-se difícil calcular o número de turistas que o visitam. Muitos fazem-no de passagem, como ponte entre a Suíça e a Áustria, outros tantos apenas para dizerem aos amigos que estiveram no país ou para carimbar o passaporte, em muito menor percentagem para um passeio panorâmico de comboio por Vaduz que se esgota ao fim de 35 minutos.

“Recebemos uma média de 70 mil visitantes por ano, o que corresponde a 140 mil dormidas”, garante Martin Knöpfel, que recusa a ideia de que o país é procurado apenas pelos amantes da natureza.

“Penso que é uma mistura de muitas coisas numa tão curta distância. É claro que temos o privilégio de atrair turistas pelos nossos espaços verdes mas no Liechtenstein também é possível passar bons momentos culturais ou gastronómicos, com a vantagem de que é perfeitamente viável, mesmo num dia de semana, fazer uma caminhada nocturna ou simplesmente almoçar, no Inverno, nalguma estância antes de esquiar.”

O vinho do príncipe

Deixo o olhar vaguear pelo vale ainda envolto numa luz tão delicada, o verde em contraste com um céu tão azul e órfão de nuvens. De todo o lado se avista o Schloss Vaduz, as vinhas estendem-se, para cá e para lá, como ondas suaves banhando a paisagem.

Se a entrada no castelo me está vedada, a mim e a todos os turistas, a Hoffkelerei des Fürsten von Liechtenstein, que é como quem diz a adega do príncipe do Liechtenstein, abre as suas portas com relativa facilidade (mais a grupos e mediante reserva), para uma amostra de vinhos de boa qualidade, que vão das castas Riesling à Gewrztraminer, passando pela Gruner Veltliner, Pinot Noir (o microclima favorece esta última, considerada a diva dos vinhos locais) e Chardonnay, muitas delas colhidas nos pouco mais de quatro hectares de vinha que, sendo pertença do príncipe, rodeiam uma boa parte da Casa Vermelha, uma mansão com 400 anos que se ergue na montanha (apenas pode ser vista à distância) e que contém, entre outros artefactos, uma prensa de vinho do século XVII, se bem que a paixão pela produção do néctar dos deuses no Liechtenstein quase não se fez notar antes do último quarto do século passado.

E, uma vez mais, o Liechtenstein destaca-se pela magreza dos números: segundo dados das Nações Unidas, o país produz apenas 80 toneladas de vinho por ano, o que lhe garante o estatuto de mais pequeno produtor do mundo — para se ter uma perspectiva de comparação, a França chega aos cinco milhões.

Com um dos mais altos PIB per capita do mundo, o Liechtenstein importa quase tudo (incluindo 85 por cento da energia) mas o peso das exportações supera claramente o das importações. E se, no vinho, ocupa um dos últimos lugares (é basicamente para consumo local) do ranking mundial, já o mesmo não se pode dizer em relação ao fabrico de dentaduras postiças: nenhum outro produz tantas no mundo. O país é altamente industrializado (41 por cento da mão-de-obra e muita dela proveniente dos vizinhos Áustria, Suíça e Alemanha mas também têm grande peso na economia os serviços) e no espaço de 20 anos duplicou as exportações, tendo como principais clientes os Estados Unidos, a Suíça e a Alemanha.

Ainda assim, a despeito do peso da indústria, alguns lugares mantêm o seu charme, aldeias pacatas espalham-se por aqui e ali e, se Vaduz se mostra incapaz de provocar uma atracção imediata no viandante, uma dúzia de minutos a caminhar, até Mitteldorf, recordam como era a vida em tempos de antanho. Nesta rua que também é um bairro, a norte do centro, as pedras polidas conduzem-me até ao antigo coração da aldeia, até aos dias em que ainda não se havia tornado capital de um estado soberano, com as suas casas elegantes, os seus jardins bem tratados e a sua indolência teimosa.

De volta a Vaduz, com os seus seis mil habitantes, o sentimento de errar por uma aldeia mantém-se praticamente intacto mas o passeio, sem pressas, revela-se agradável, numa tarde inteiramente dedicada à cultura. Começo pelo Museu de Arte, desenhado pelo arquitecto suíço Meinrad Morger e com uma interessante mostra de arte moderna e contemporânea, passo pelo Museu Nacional, para absorver um pouco mais da história do principado, e termino nos Correios e Museu do Selo, que recorda a longa tradição dos serviços postais do país. Fundado em 1930, abriu as suas portas ao público seis anos mais tarde, apresentando impressionantes colecções de selos editados no Liechtenstein desde Fevereiro de 1912. Ainda hoje, a filatelia continua a atrair ao país um grande número de curiosos — calcula-se que dois terços dos 40 mil selos editados anualmente acabam por parar nas mãos de coleccionadores de 66 países do mundo.

A noite está prestes a cair sobre a cidade, vou vagueando, lançando olhares às muitas esculturas que decoram as ruas, às pessoas, aos carros das melhores marcas, às esplanadas que se enchem, aos restaurantes com a sua luz mortiça e convidativa e acabo por entrar no Torkel, tão próximo das vinhas do príncipe, já fora do centro. Sinto o cheiro da madeira, olho em volta como quem espera ver, de um momento para o outro, Hans-Adam II sentado a uma das mesas com os seus amigos de negócios, como faz com frequência.

De Balzers às montanhas

Na manhã do dia seguinte, ainda sob um sol tímido, rumo ao sul do principado, uns meros seis quilómetros que me deixam em Balzers, a vila que é dominada pelo imponente castelo rodeado de vinhedos por todo o lado e que sobe nos céus no topo de uma colina que já era habitada no Neolítico. O Burg Gutenberg está situado 70 metros acima de Balzers e de Mäls, sem que se consiga distinguir onde acaba uma e começa a outra, a despeito de uma certa rivalidade (saudável) que ganha maior expressão na Primavera, durante o cerimonial do Funkensonntag, em que cada uma delas acende a sua própria fogueira no domingo a seguir à quarta-feira de cinzas.

A efígie de uma bruxa, conhecida como Funkenhexe, encima uma torre (hoje em dia não pode ultrapassar os 20 metros mas no passado existia forte competição entre as aldeias para ver quem erguia a mais alta) construída com troncos de madeira e, com a ajuda de uma grua, cheia com pedaços mais pequenos que, por tradição, eram recolhidos pelas crianças nas florestas em redor das povoações. Também por tradição, muitas vezes as bruxas eram roubadas das aldeias mais próximas e apenas eram devolvidas mediante o pagamento de um resgate, por norma em cerveja. O momento em que a bruxa explode, no topo da fogueira, marca o final do Inverno.

De olhos postos no castelo, percorro um trilho solitário enquanto vou sentindo a doce fragrância que me chega desde as vinhas, brilhando à luz dos raios tépidos do sol da manhã e protegidas por uma rede da cor do céu para afastar os pássaros. O Burg Gutenberg foi construído durante a Alta Idade Média e algumas descobertas arqueológicas foram feitas no local, a mais importante das quais uma pequena figura com apenas 12 cm, a Mars von Gutenberg, em exibição no Museu Nacional do Liechtenstein. Originalmente uma igreja com um cemitério anexo, o castelo permaneceu em ruínas ao longo de séculos, antes de ser restaurado entre 1905 e 1912, passando pelas mãos de diferentes proprietários privados até ser adquirido pela família real em 1979.

Durante os meses de Verão, é palco de um razoável número de eventos culturais e, ao longo do ano, é possível caminhar junto às muralhas ou dar uma espreitadela na pequena capela e no bonito roseiral que contribui para compor um quadro tão harmonioso, exacerbado pela soberba panorâmica que se tem desde o topo da colina.
O Liechtenstein pode ser um país pequeno, que se percorre em poucas horas, mas que oferece nada mais nada menos do que 400 quilómetros de trilhos, muitos deles encarados numa total solidão. O mais famoso de todos é o Fürstensteig, um ritual de passagem para todos os liechtensteinenses que exige uma boa condição física e não é de todo aconselhável a quem sofre de vertigens. Por vezes o trilho é estreito, em outras é necessário recorrer a uma corda para prosseguir a caminhada, um total de quatro horas que, perante tanta beleza natural, deixa o turista deslumbrado.

Tal como o Fürstensteig, também o Drei-Schwestern-Weg (o caminho das três irmãs) é um clássico e ambos estão ligados por um trilho com vistas de cortar a respiração – que se estendem, desde o ponto mais alto desta caminhada, o Kuhgrat, a 2123 metros, até à Cordilheira do Rätikon, as montanhas suíças e do Voralberg, na Áustria, mas também das aldeias ao longo das margens do Reno e mesmo do Lago Constance.

Acompanhado das tonalidades do crepúsculo, regresso a Vaduz para um jantar retemperador, uma vez mais no Torkel, uma vez mais sem a presença do Hans-Adam II. Uma luz acende-se no Schloss Castle, provavelmente está na hora de o príncipe dar descanso ao corpo, tal como o meu exige a esta hora. Talvez volte um destes dias, a 15 de Agosto, para beber um copo de vinho com ele. Por agora, tudo é silêncio à minha volta, até a própria noite parece cansada.

GUIA PRÁTICO

Como ir

O Liechtenstein, dada a sua reduzida área, não tem qualquer aeroporto e os mais próximos são os de St. Gallen-Altenrhein, na Suíça, a escassos 50 quilómetros de Vaduz, e o Bodensee, em Friedrichshafen, na Alemanha, a menos de 90. Embora recebam ambos voos internacionais, para quem viaja de Portugal o mais cómodo é utilizar o aeroporto de Zurique (a 120 quilómetros), recorrendo aos serviços da Swiss, da Lufthansa ou da TAP, com tarifas (bilhete de ida e volta) a rondar os 230 euros.

Quando ir

O Liechtenstein tem um clima alpino temperado, com verões quentes e húmidos e invernos suaves. As temperaturas médias variam entre um grau em Janeiro e 21 em Julho, enquanto a média anual de precipitação é de 1000 mm. O clima sofre por vezes alterações com a chegada de um vento do sul, quente e seco, conhecido localmente como föhn. Entre Dezembro e Março o país cobre-se de neve e as partes montanhosas (acima dos 1800 metros) permanecem pintadas de branco entre Novembro e Maio.

Onde comer

O principado pode ser pequeno mas tem um bom número de restaurantes que são um prazer para o palato, entre eles o Marée, no Park-Hotel Sonnenhof, com uma cozinha internacional e preços entre os 16 e os 55 euros. O meu preferido, em Vaduz, é o Torkel, na Hintergass, 9, com uma gastronomia que é uma mistura entre o clássico e o moderno e um serviço de atendimento de grande qualidade, aliado ao facto de ter uma boa vista para o castelo.

Onde dormir

O Park-Hotel Sonnenhof, na Mareestrasse, 29, é o lugar ideal para uma estada romântica ou umas férias em família, num ambiente acolhedor e hospitaleiro. Membro da cadeia Relais & Châteaux desde 1979, o hotel tem jardins bem cuidados e extensos que proporcionam belas panorâmicas sobre os Alpes, o Vale do Reno, o Castelo de Vaduz e as vinhas, bem como uma encantadora piscina oriental e uma cozinha que prima pela inspiração. Os preços são elevados (variam entre os 370, um quarto normal mas sem varanda, e os 455 euros para uma suite júnior) mas o Park-Hotel Sonnenhof contempla ainda o cliente com um spa, uma loja gourmet e um amplo espaço de conferências. Para os apreciadores de golfe (entre Abril e Novembro) o hotel oferece pacotes especiais de fim-de-semana (duas noites) que incluem a prática da modalidade e uma experiência gastronómica, num total de 520 euros.

Este e outros hotéis em Vaduz oferecem por vezes tarifas mais em conta para reservas online mas também é possível dormir no Principado por preços mais apelativos (cerca de 30 euros), como por exemplo na pousada de juventude Schaan-Vaduz, na Under Rüttigass, 6, situada entre as duas cidades e apenas a cinco minutos da fronteira com a Suíça e da A13. É um lugar sereno que dispõe de quartos individuais e dormitórios com casas de banho partilhadas, pequeno-almoço em regime buffet, aluguer de bicicletas, campo de futebol, ténis de mesa, parque infantil, estando rodeada de uma área ideal para a prática de esqui, passeios de bicicleta e observação de águias.

Informações úteis

Os cidadãos portugueses apenas necessitam de passaporte para entrar no país. A moeda em circulação é o franco suíço, que equivale a 83 cêntimos de um euro.

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