É a última gruta onde entramos. Um pouco mais adiante fica a praia do Barranco do Martinho (de difícil acesso por terra e, por isso, quase sempre deserta; local geralmente escolhido pelos caiaques para uma pausa antes do regresso). Ao fundo, nova sucessão de praias e penedos até à Ponta de Sagres. A “rocha alta” — onde fica a gruta do Picasso, “para onde ia muito a [escritora] Sophia de Mello Breyner Andresen”, que não chegamos a visitar — marca o final do passeio. Agora há que regressar ao ponto de partida. Mas não se preocupe, se quiser ainda há uma mão-cheia de figuras rochosas para encontrar e entreter o caminho.
Informações
Passeio às grutas de Lagos
Existem quatro pontos de embarque para os passeios às grutas em barcos tradicionais de pescadores: Ponta da Piedade, praia da Dona Ana, doca junto ao Forte Ponta da Bandeira e Avenida dos Descobrimentos (cais flutuante em frente ao parque de estacionamento subterrâneo Frente Ribeirinha). A viagem dura cerca de 45 minutos e custa 12,50€ por pessoa (cada embarcação tem um limite máximo de quatro pessoas). A reserva pode ser feita directamente num dos locais de embarque ou por telefone (Valter Sequeira, guia do grupo de barqueiros com quem fizemos o passeio – 967 189 391; ou directamente com José Jorge – 914 733 596).
Actualmente existem várias empresas com actividades pela Costa d’Oiro e grutas da Ponta da Piedade. Os passeios em caiaque partem normalmente do Cais da Solaria, duram três horas e custam entre 15 e 25 euros. Já os barcos maiores, com limite máximo de 12 pessoas, saem da Marina de Lagos, com preços a partir de 10€.