Fugas - Viagens

  • A Grand Place é a praça
principal da zona histórica de
Lille e tem um nome oficial
mais comprido: Place Charles
de Gaulle, em homenagem ao
general francês, que ali nasceu
    A Grand Place é a praça principal da zona histórica de Lille e tem um nome oficial mais comprido: Place Charles de Gaulle, em homenagem ao general francês, que ali nasceu Bruno Lisita
  • a sala de

exposições do 

Louvre-Lens;
    a sala de exposições do Louvre-Lens; Bruno Lisita
  • a sala de

exposições do 

Louvre-Lens;
    a sala de exposições do Louvre-Lens; Bruno Lisita
  • La

Piscine, em 

Roubaix;
    La Piscine, em Roubaix; Bruno Lisita
  • A praça

central de 

Arras
    A praça central de Arras Bruno Lisita

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França em quatro cidades reinventadas

Pouco depois, já na Rue Paul Doumer, encontramos o imponente edifício da abadia de Saint-Vaast, outro ex-líbris de Arras, ocupado desde 1832 pelo Museu de Belas Artes da cidade e, mais recentemente, por uma mediateca e obras do Palácio de Versalhes, numa parceria inédita com o antigo castelo real parisiense. Quando saímos, já a noite cai sobre a cidade, iluminando ruas e monumentos de um encanto de conto de fadas.

Quatro cidades, uma história comum de sucessivos domínios e renascimentos, uma identidade que bebe influências de todo esse passado e a mesma vontade de se reinventar através da cultura, cada uma à sua maneira. Não são cidades muito grandes, turísticas ou repletas de atracções e de actividades, mas juntas formam um eixo perfeito para uma escapada entre arquitectura pitoresca, museus e gastronomia.

A Fugas viajou a convite da easyJet

GUIA PRÁTICO

Como ir

Desde o final de Outubro que a easyJet voa directamente de Lisboa para Lille, disponibilizando três ligações por semana (terça, quinta e sábado), com preços desde 29,49€/ida. O aeroporto fica junto à periferia da cidade (a viagem de autocarro custa 8€), a menos de 20 minutos do centro e das duas principais estações de comboios (www.sncf.com). A linha de comboio de alta velocidade (TGV) deixa a cidade a uma hora de Paris, a 35 minutos de Bruxelas ou a 80 minutos de Londres, existindo igualmente ligações de comboio para Roubaix (15 minutos), Lens (60 minutos) e Arras (20 minutos em TGV).

Onde comer

Em Lille, a Comptoir 44 (44 rue de Gand; www.comptoir44-lille.fr) é uma típica cervejaria parisiense, com paredes de tijolo, decoração requintada e acolhedora e uma cozinha inspirada na gastronomia tradicional francesa, com menus a 19€ e 24€ e opções à carta. Para provar algumas das iguarias regionais, o Le Barbue d’Anvers (1 bis rue St Etienne; lebarbuedanvers.fr) é um restaurante inspirado nos antigos estaminet (tabernas), com gastronomia típica da região, muita cerveja e um ambiente descontraído q.b. (experimente o típico carbonade flamengo, um guisado doce de carne de vaca servido com batatas fritas). Para os gulosos, a não perder os merveilleux da pastelaria Aux  Merveilleux (67 Rue de la Monnaie; www.auxmerveilleux.com), uns pequenos merengues forrados com creme e flocos de chocolate feitos mesmo ali na montra; e a Méert que, fundada em 1761, será uma das pastelarias mais antigas de França e paragem obrigatória de muitas personagens ilustres em Lille (os bolos mais famosos são as gaufres — semelhantes às bolachas belgas — com baunilha de Madagáscar; mas até só uma visita ao edifício histórico e requintado vale a pena).

Em Lens, a Le Pain de la Bouche (41 bis rue de la gare; lepaindelabouche.fr) também é um estaminet, mas aqui tudo está decorado ao pormenor para nos transportar para outra época, ou pelo menos até às memórias de infância. O menu está impresso em formato de jornal, come-se à luz das velas, há mobiliário e relíquias vintage em cada recanto. A especialidade são as faluches gratinées (uma base de pão, estilo pizza de massa alta e fofa, que pode levar os mais variados ingredientes por cima e é gratinada no forno), mas há outros pratos regionais e várias cervejas artesanais produzidas localmente.

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