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Amsterdam
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Luzes sobre as águas (e mais cinco programas de Inverno em Amesterdão)

Por Alexandra Prado Coelho

Uma pista de gelo, o Natal numa casa do século XIX, exposições, teatros que se transformam em circos, uma sinagoga única e luzes, luzes por todos os lados, reflectindo-se nos canais — são muitos, e muito diferentes, os programas que Amesterdão oferece para este Inverno.

Festival de Luz

Today I Love You. As letras brancas, de luz, destacam-se na noite na ponte em frente à Estação Central de Amesterdão. No futuro, quem sabe? Mas hoje é assim: I love you. E o amor durará pelo menos até ao final da quarta edição do Festival de Luz de Amesterdão, no dia 17 de Janeiro de 2016.

Mais à frente, noutra ponte sobre um dos canais da cidade, um homem de luz tenta o salto que parece impossível — primeiro corre de braços abertos, depois dá um impulso, os braços para trás, o peito projectado para a frente. A luz parece empurrá-lo enquanto começa a descer, apoiando-se no chão, uma cambalhota, as pernas no ar, e de repente de novo em pé, um braço erguido em sinal de vitória (são vários bonecos que se vão iluminando dando a sensação do movimento).

Andamos um pouco mais e, contra a escuridão da noite, erguem-se duas figuras: o homem verde e o homem vermelho, um caminhando e o outro parado, condenados a nunca se encontrar — Strangers in the Light chama-se esta peça dos holandeses Ina Smits e Victor Engbers. Mas se há desencontros, também há encontros — o húngaro Victor Vicsek criou as Talking Heads, duas cabeças que “falam” entre si apenas por expressões faciais criadas por quatro mil LEDs. É uma conversa através da luz.

Logo de seguida temos a impressão de que o interior das casas se transferiu para fora: o francês Géraud Périole trouxe para a rua os lustres que iluminam as salas de Amesterdão e pendurou-os sobre as águas, onde se reflectem até ao infinito.

À primeira vista, dir-se-ia que Amesterdão no Inverno não precisa de mais luzes. Olhamos para as casas, através das enormes janelas, e os lustres iluminam tudo. Há luzinhas em redor dos arcos das pontes, reflectindo-se em cada canal. Os hotéis, a Estação Central, os grandes armazéns, todos estão cheios de luzes de Natal. Mas, talvez por isso mesmo, surgiu a ideia de fazer entre o final de Novembro e o final de Janeiro um festival de luzes — este ano o tema é a amizade, vista por 40 artistas.

A frase na ponte do início deste texto é uma obra dos italianos Massimo Uberti e Marco Pollice e o salto na noite, com o título Run Beyond, é também de um italiano, Angelo Bonello. Mas há muitas outras obras de luz espalhadas por Amesterdão, parte delas nos canais e a outra parte num percurso terrestre ao qual foi dado o nome de Iluminade.

A Fugas fez o percurso (o aquático) no La Reine, um barco de 1910 que atravessa os canais por entre as esculturas de luz. Numa obra de Vendel & De Wolf (Holanda), as duas cidades de que Charles Dickens fala no seu A Tale of Two Cities erguem-se da água, uma azul e a outra verde (as cores vão mudando conforme os dias), evocando nas nossas cabeças aquele que é o mais famoso início de um romance de todos os tempos: “It was the best of times, it was the worst of times”.

E, noutro ponto dos canais, uma enorme folha de luz flutua sobre a água — é a carta escrita pelo filósofo Espinoza ao seu amigo Lodewijk Meijer, transformada aqui num trabalho sobre a amizade, de Darya von Berner (Espanha). Intitula-se Dearest Friend a partir da frase em latim com que Espinoza inicia a carta: “Amice Suarissime”.

Podíamos unir as frases iluminadas na noite e voltar para casa com uma única na cabeça: “Dearest Friend, Today I Love You”.

Amsterdam Light Festival
www.amsterdamlightfestival.com
Todos os dias até 17 de Janeiro
Passeio de barco (75 minutos, aproximadamente) – partida da Estação Central de Amesterdão; preços em torno dos 20€ Illuminade (rota a pé, 90 minutos, aproximadamente) partida de Amstel 1 (só até 3 de Janeiro); preços em torno dos 15€

Ice Amsterdam

Como pano de fundo temos o extraordinário Museu Rijks. À frente deste, vermelhas e brancas, as letras I Amsterdam, uma criação do turismo local que se tornou um dos ícones da cidade — todos os turistas sobem por elas acima para se fazerem fotografar em poses instáveis. E, junto a estas, a pista de gelo Ice Amsterdam.

Vem de há muito tempo, mais precisamente do final do século XIX, a tradição de fazer patinagem no gelo na cidade — numa pista de gelo clássica ou nos canais quando, em anos excepcionais, estes gelam o suficiente para permitir que se façam vários quilómetros deslizando sobre as águas.

A pista, que foi recuperada recentemente neste local, evoca a sua antepassada através de fotografias amareladas que mostram atléticos patinadores, de camisolas de gola alta, exibindo-se perante uma multidão encasacada.

Hoje o cenário é diferente, sobretudo porque as roupas são menos formais e mais coloridas. Mas continua a haver crianças a escorregar no gelo, pessoas a deslocar-se sentadas em cadeiras que deslizam sobre a pista e excelentes patinadores despertando a inveja de quem não se atreve a enfrentar o gelo traiçoeiro. Para esses menos ousados há sempre o mercado de Natal na grande praça ao lado ou pavilhão junto à pista, onde se pode tirar o gorro e as luvas e beber um chocolate quente.

Pista de gelo Ice Amsterda
Horário: de domingo a quinta das 10h às 21h, sextas e sábados até às 22h
Preço da entrada: 4,50€; aluguer de patins 5,50€ por duas horas

 

Teatro Carré

Foi também na segunda metade do século XIX que a família Carré, de origem alemã e ligada ao circo, decidiu instalar-se em Amesterdão. No local onde agora se ergue o Teatro Carré existiu no passado um moinho e foi aí que Oscar Carré construiu a sua primeira tenda, feita de madeira, o que despertava na cidade o medo de enormes incêndios. Data de 1887 esta primeira versão do Circo Carré.

Pressionado a acabar com a tenda de madeira, Oscar mandou construir uma parede de tijolos em frente daquela, optando por fazer desaparecer o problema da vista (mas não da vida) dos habitantes de Amesterdão. Quando finalmente a tenda de circo se transformou numa imponente casa, Oscar fez dela a sua habitação.

Hoje é aí que funciona o Teatro Real Carré — Oscar Carré era amigo da família real holandesa, assim como de outras figuras da realeza europeia (houve mesmo rumores de um romance com a imperatriz Sissi) e em 1987, depois de uma época em que o teatro esteve quase para ser demolido, o edifício, entretanto comprado pelo município, recebeu o estatuto de “real”.

Durante a época do Natal, o teatro volta, mais uma vez, a ser circo, com uma arena no lugar do palco e os bastidores transformados em estábulos para receber animais — Carré era famoso pelos seus números com cavalos. Quem falhar a época natalícia pode sempre fazer uma visita guiada (todos os sábados) aos bastidores do Carré e ouvir as histórias desta família do circo e dos artistas que mais recentemente passaram por aqui (Bob Dylan actuou no Carré há poucos meses, por exemplo). 

E, a partir de Março do próximo ano, o palco do Carré será ocupado por um espectáculo vindo da Broadway e que é um clássico dos musicais: Pippin. O teatro recupera assim um espaço que já ocupou no passado, quando, em 1956 introduziu os musicais na Holanda, nessa altura com Porgy e Bess.

Royal Theatre Carré
Amstel 115 /125
Visitas guiadas aos sábados às 11h
Preço das visitas: 9,50€

 

Natal no museu

Abraham e Louisa Willet-Holthuysen gostavam de celebrar o Natal na sua casa junto aos canais de Amsterdão. Era o século XIX e os dois membros do casal tinham dinheiro e não tinham filhos, por isso era habitual chamarem as crianças filhas dos criados para virem até a um dos salões, onde estava montada a árvore, e aí receberem as prendas.

Filho de um médico, Abraham foi criado num ambiente em que a arte e a literatura eram fundamentais, por isso cedo desistiu do curso de Direito e, usando a sua parte da herança, começou a coleccionar peças artísticas. Louisa, com quem casou em 1861, era filha única e muito próxima do pai, que lhe incutiu um gosto pela escultura, o teatro, a literatura. Depois do casamento com Abraham, os dois foram morar para o número 605 de Herengracht.

Quando morreram, estes dois ricos coleccionadores de arte doaram a casa à Câmara de Amesterdão, que a transformou num museu. Agora, no Natal (e até 6 de Janeiro), a casa dos Willet-Holthuysen volta a ser uma festa, com árvores de Natal em vários salões, brinquedos espalhados e, na sala de jantar, uma mesa posta a rigor, com réplicas dos doces que se comiam no século XIX feitas por uma famosa pastelaria de Amesterdão.

Entramos para a cozinha, mergulhada numa luz agradável, vinda do exterior, e depois de uma breve introdução sobre o museu, subimos ao primeiro andar para conhecer os aposentos privados de Abraham e Louise — o salão onde ela recebia as amigas, o outro, ao lado, onde ele conversava com os amigos mostrando-lhes as mais recentes peças de arte que adquirira, a sala de jantar e, ao fundo do corredor, o pequeno estúdio para onde Louise ia para estar sozinha e olhar o jardim e onde hoje se ergue uma belíssima árvore de Natal.

Museu Willet-Holthuysen
Herengracht 605
Tel.: + 31 20 5231 822
www.willetholthuysen.nl
Horário: de segunda a sexta, das 10h às 17h (exposição de Natal até 6 de Janeiro)
Preço: 8,5€

 

Museu Cobra

Foi numa exposição do artista catalão Joan Miró em Paris que os artistas Asger Jorn e Constant, dois membros do que viria a ser o movimento CoBrA (um acrónimo de Copenhaga, Bruxelas e Amesterdão), se encontraram. A partir daí, dos contactos com outros artistas, e de alguma irritação com a forma como tinha evoluído o movimento surrealista, nasceu a ideia do Cobra.

Formado em 1948, o movimento durou 1000 dias, até 1951, durante os quais muita coisa aconteceu — mas, sobretudo, duas grandes exposições onde se apresentaram grande parte dos trabalhos destes cerca de 20 artistas que defendiam (a fundação do movimento, num café de Paris, começou, claro, com a elaboração de um manifesto) que o surrealismo se tinha tornado demasiado racional e que esse excesso de racionalismo tinha conduzido o mundo à II Guerra Mundial. Queriam pensar como crianças, recuperar a espontaneidade e a liberdade na arte — muito misturada com a poesia escrita — e Miró era um dos seus heróis.

A exposição que está actualmente (e até 31 de Janeiro) no Museu Cobra, em Amstelveen, a sul de Amesterdão, recupera a história desse encontro entre Cobra e Miró e mostra como, apesar de serem de duas gerações diferentes, uns e o outro se influenciaram mutuamente. A exposição inclui uma reconstituição do estúdio de Miró em Palma de Maiorca e outra, parcial, de uma das duas exposições históricas do movimento Cobra.

Cobra Museum
Sandbergplein 1, Amstelveen
www.cobra-museum.nl
Miró e Cobra (até 31 de Janeiro)
Horário: das 11h às 17h de terça a domingo
Preço: 9,50€


Sinagoga Portuguesa

É uma das visitas imperdíveis para quem vai a Amesterdão. O solene edifício que continua a ser usado como sinagoga pela comunidade judaica da cidade conta uma história fundamental para percebermos a própria fundação dos Países Baixos.

Sem electricidade, a sinagoga, oficialmente chamada Esnoga, é, para as suas cerimónias, iluminada apenas com a luz de mil velas que se espalham por todo o enorme espaço em imponentes candelabros. Há um apoio áudio para a visita, ajudando-nos a entender toda a simbologia do local e a forma como se desenrolam as cerimónias religiosas, que continuam a usar o sefardi como língua litúrgica.

A sinagoga data do século XVII, a Idade de Ouro holandesa, e foi construída pelos judeus sefarditas que tinham sido expulsos primeiro de Espanha e depois de Portugal. No início daquele século, esses judeus portugueses reuniam-se em casa de um comerciante, Jacob Tirado, que era usada como sinagoga. Com o crescimento da comunidade, concluíram que era necessário construir um espaço de culto maior e a imponente sinagoga, de exterior austero, surgiu, tornando-se, pela sua dimensão, única na Europa, podendo acolher até 1600 pessoas.

Esta dimensão era reveladora do estatuto que tinham os judeus, vítimas de perseguição noutros lados, nos Países Baixos, que se tinham libertado do domínio da Espanha católica e embarcavam no caminho do protestantismo. Era precisamente por causa da guerra com os espanhóis, e com a preocupação de não serem identificados com o inimigo, que mesmo os judeus que fugiram de Espanha eram chamados de “portugueses”.

Graças à relativa liberdade de que gozavam, os judeus portugueses puderam ter um papel importante na Idade de Ouro holandesa, contribuindo para o desenvolvimento económico mas também social e cultural do país. Isso não impediu, contudo, que a comunidade fosse quase dizimada, séculos mais tarde, pelos nazis. Os poucos judeus que restaram — 20 mil dos cerca de 140 mil que viviam na Holanda antes da invasão alemã — conseguiram, contudo, reerguer-se e hoje a sinagoga que, inexplicavelmente, foi poupada pelos nazis, e o bairro judeu de Amesterdão são locais de enorme importância para quem quer conhecer a cidade.

Do outro lado da rua, em frente à sinagoga, existe o Museu Histórico Judaico, onde toda esta história é contada. Actualmente, e até 14 de Fevereiro, pode ser vista no museu uma exposição absolutamente a não perder: as fotografias que Leonard Freed (1929-2006), filho de judeus russos que emigraram para Nova Iorque e fotógrafo da Magnum, fez nos anos 50 e 60 da vida quotidiana da comunidade judaica de Amesterdão. Algumas das imagens, relativas a cerimónias religiosas, estão expostas dentro da sinagoga, as restantes no museu na exposição After the War Was Over. São um retrato extraordinário de um momento da vida dos judeus de Amesterdão.

Portuguese Synagoge
Mr. Visserplein 3, Amesterdão
Horário Dezembro/Janeiro: das 10h às 16h de 2º a 5º, às 6ª encerra às 14 e ao sábado está encerrada
Bilhete: 15 euros

Jewish Historical Museum
Nieuwe Amstelstraat 1, Amesterdão
Horário: todos os dias das 11h às 17h (é possível entrar com o bilhete da sinagoga, válido por um mês)


Os mestres do Rijks num livro que é uma obra de arte

O que torna as obras de arte do Museu Rijks de Amesterdão especiais? O que faz delas intemporais? O designer holandês Marcel Wanders fez um livro, que é ele próprio um objecto de arte, com o qual procura respostas para estas perguntas.

Rijks, Masters of the Golden Age é uma homenagem aos grandes pintores holandeses do século XVII, a Idade de Ouro dos Países Baixos. Wanders pega nas pinturas da Galeria de Honra do museu e amplia-as, destaca-lhes pormenores, viaja graficamente por elas, ao mesmo tempo que convida uma série de personalidades de diferentes áreas (entre os quais o chef Ferran Adrià, o filósofo Alain de Botton e o fotógrafo e cineasta Anton Corbijn) para explicarem por que é que, na opinião deles, estes quadros continuam a dialogar connosco hoje.

Há três versões do livro. A Unique Art Edition, toda feita à mão com trabalho a ouro na capa e personalizada — o que significa que o comprador recebe a visita de Marcel Wanders e discute com ele detalhes que podem incluir, por exemplo, que toda a caligrafia seja na sua língua natal. O preço desta edição, que pesa 40 quilos, não é revelado e depende dos detalhes pedidos, mas será sempre superior a 100 mil euros.

A Limited Edition custa 6500 euros, pesa 35 quilos, tem a capa gravada a prata, e vem, tal como a Unique Art, acompanhada por uma mesa de apoio. Por fim, a Coffee Table Edition é a que chegará às livrarias e tem o preço de 125 euros.

GUIA PRÁTICO

Como ir

A Transavia tem voos para Amesterdão a partir de Lisboa (40 euros, todos os dias), do Porto (40 euros, todos os dias excepto sábados), de Faro (50 euros, todos os dias) e do Funchal (65 euros, à segunda e à quinta). Atenção: estes são preços só de ida. Os regressos custam 55€ para Lisboa e Porto, 65€ para o Funchal e 75€ para Faro.

Para deslocações dentro de Amesterdão é aconselhável ter o I amsterdam city card: 49 euros para 24 horas; 59 euros para 48 horas; 69 euros para 72 horas. Para além de permitir andar nos transportes públicos, permite a entrada gratuita em muitos museus e outras atracções da cidade, além dos cruzeiros nos canais.

Onde ficar

Há inúmeros hotéis em Amesterdão e, claro, a possibilidade de ficar nos alojamentos locais. Mas, para quem tiver maior disponibilidade financeira e quiser ter a experiência de um dos hotéis históricos da cidade, boas opções são o NH Collection Grand Hotel Krasnapolsky (5 estrelas), fundado no século XIX com uma localização excelente na Praça Dam, no centro da cidade e o pequeno-almoço servido no lindíssimo Jardim de Inverno. Preços a partir dos 119 euros.

A outra opção é o histórico American, que data de 1902 e, ao contrário do Krasnapolsky, que sofreu muitas alterações, mantém o charme do início do século. Preços a partir dos 100 euros.

Onde comer

Também aqui são inúmeras as possibilidades. Uma grande ajuda é o livro Must Eat Amsterdam, que dá sugestões de restaurantes longe das armadilhas para turistas e de diferentes géneros e preços. Para quem procura alta cozinha, uma boa opção é o restaurante do Museu Rijks, onde o chef Joris Bijdendijh está a fazer um trabalho que vale muito a pena conhecer.

É também grande a expectativa com a abertura, prevista para Abril, do restaurante The White Room do Hotel Krasnapolsky, que será dirigido por Jacob Boerma, o chef três estrelas Michelin que tem o seu restaurante de Leest fora da cidade e que agora, desta forma, chega finalmente a Amesterdão.  

A Fugas viajou a convite da Transavia e de I amsterdam

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