Castela e Leão é a maior comunidade autónoma espanhola, com quase 95 mil quilómetros quadrados. Desenha a fronteira com o Nordeste português, sobe aos pés dos Picos da Europa, expande-se pela meseta central da Península Ibérica quase até Saragoça, desce junto à orla de Madrid. Bem arrumado, cabia lá Portugal inteiro – continente e ilhas – e ainda sobrava espaço.
Apesar do tamanho, em Castela e Leão não vivem mais de dois milhões e meio de habitantes. É lago agrícola pingado de ilhas povoadas de passado. Muralhas e castelos, ruelas medievais, palácios, igrejas monumentais. Testemunhos de pedra de um tempo em que, ainda dividida, a região escreveu parte importante da história ibérica. O estatuto que lhe concedeu autonomia em 1983 definiu-a como “comunidade histórica e cultural”. E é isso que tem, acima de tudo, para oferecer: uma viagem na cápsula do tempo.
Entre planícies cerealíferas – tal como o Alentejo em Portugal, também Castela recebeu outrora o epíteto de celeiro do país – vamos descobrindo pequenas cidades e vilas muralhadas com centros históricos preservados. E centenas, centenas de monumentos. Os números dão para impressionar: mais de 300 (vestígios de) castelos, 11 catedrais, dezenas de igrejas e palácios, oito espaços classificados como Património da Humanidade pela Unesco (desde os centros históricos de Ávila, Segovia e Salamanca a parte do caminho de Santiago ou dos vestígios de arte rupestre do vale do Côa). Tudo somado, Castela e Leão concentra “54% de todo o património arquitectónico, artístico e cultural de Espanha”, indica a guia Mercedes Villanueva.
Os dois dias e meio que por lá viajámos não chegaram, por isso, para conhecer toda a região nem, tão pouco, cada cidade onde estivemos. Mas a rápida passagem por cada local foi o suficiente para deixar-nos com vontade de regressar, de ter mais tempo para descobrir tudo o resto. E dar-nos quatro pontos de partida, com argumentos suficientes para valer a pena rumar àquela região raiana espanhola.
Salamanca, a dourada
Já não chegamos a tempo de assistir às filmagens, mas ainda há feno a cobrir o chão empedrado. A rua Compañia – viela encolhida entre a imponência da fachada de La Clerecía e a peculiaridade da Casa das Conchas – foi um dos cenários escolhidos em Salamanca para dar vida a Still Star-Crossed. A nova série de televisão norte-americana, criada pelos mesmos produtores de Anatomia de Grey e Scandal, ainda não tem data de estreia, mas o teaser já anda a circular na Internet.
Horas antes de aqui chegarmos, pais e primos de Romeu e Julieta pisavam a mesma palha remexida, desfilavam frente às câmaras com as capas longas e os archotes que mais tarde veremos no vídeo publicado no Youtube. Actores e figurantes ensaiavam a resolução do conflito entre as famílias Capuleto e Montecchio, agravado pela morte trágica do par romântico, tal como conta o livro homónimo de Melinda Taub, que dá origem à série.
Horas antes de aqui chegarmos, dizíamos, a ficção fazia-se máquina do tempo desarranjada pelos caprichos da imaginação e das mega produções. Metia nas ruas e nos palácios de Salamanca, a italiana Verona do século XVI. E se não estivéssemos agora a trepar os olhos nas cascas de bivalve que compõem a fachada da Casa das Conchas, teríamos acreditado no artifício.
O centro histórico, classificado como Património da Humanidade pela Unesco em 1988, é “como um museu a céu aberto”, repetirá Mercedes vezes sem conta ao longo da visita guiada. “Há monumentos em todo o lado.” Uns de fachada minuciosamente trabalhada, outros mais simples. Em estilo românico, gótico, renascentista ou barroco. Foram quase todos construídos com o arenito cinzento da região, que os séculos oxidaram num amarelo-alaranjado, como se o tempo quisesse acentuar a sépia o perfil antigo e aprimorado de Salamanca. O tom torrado – omnipresente e, por isso, tão harmonioso – dá-lhe o epíteto de “cidade dourada”. Um dos orgulhos de encher o peito aos locais. E até o letreiro do McDonalds, vermelho em todo o mundo, pinta-se aqui de amarelo reluzente.
É na Plaza Mayor que nos sentimos pela primeira vez verdadeiramente mergulhados neste postal monocromático – ainda assim mais para o banho de areia do que de ouro. A praça, habitualmente coração da vida social, está parcialmente encerrada e Mercedes olha descontente para o cenário. Ao centro, começa a erguer-se uma feira do livro e a parafernália de estruturas dilui o impacto visual dos edifícios barrocos, rouba-lhes protagonismo e panorâmica, encostando as vistas a uma margem de esplanadas em redor das arcadas. A praça tem o traçado da primogénita em Madrid, mas aqui as fachadas são mais trabalhadas, a pedra esculpida em adornos sucessivos. E, claro, tão áurea quanto o sol no deserto. Uma e outra – e as gentes das duas cidades – disputam numa rivalidade eterna a insígnia da mais bonita.
Nas ruas, o passado vibra de turistas e grupos de jovens. De dia, num frenesim entre monumentos e dependências universitárias. De noite, num périplo descontraído pelos bares e restaurantes que pululam o centro. Como não tem grande indústria onde assentar economias, Salamanca vive sobretudo do ensino e do turismo. Com isso, o museu sacode os ares pretéritos, o ambiente é cheio de vida, descontraído e multicultural. À cidade, chegam cerca de 70 mil estudantes por ano, “metade espanhóis, metade estrangeiros”. Com eles, mais de um milhão de turistas.
A universidade pública de Salamanca é um dos principais ex-libris da cidade, atraindo de uns e de outros. É uma das mais antigas da Europa. Consoante as interpretações, há quem a coloque no pódio ancião, atrás de Bolonha e de Oxford, e quem a deixe em quarto lugar, somando a de Paris. Há até quem reclame ter sido mesmo a primeira a receber o título exacto de universidade, por bula papal de Alexandre IV. Disputas à parte, certo é que foi fundada oficialmente em 1218 e que funcionou durante 200 anos na catedral velha, até o edifício onde agora nos encontramos ter sido construído. A esta juntou-se em 1940 a Universidade Pontifícia, que ocupa o maior complexo arquitectónico da cidade, La Clerenzia, outrora colégio de jesuítas. E, no Verão, a região afamada por falar “o castelhano mais puro” troca os cursos anuais pelos estudos da língua. Nunca param de chegar estudantes.
Em frente à porta do edifício histórico da universidade – transformado em museu no século XX –, há, no entanto, mais câmaras e mapas em punho que cadernos e canetas. Na fachada plateresca (estilo semelhante ao manuelino português), uma rã esconde-se entre o intrincado escultórico para se fazer superstição. Reza a lenda que quem conseguir encontrá-la sem precisar de ajuda concluirá o curso com sucesso – ou terá boa sorte, que isto da superstição tem de se adaptar aos tempos para sobreviver. E, por isso, são grupos e grupos de turistas que vemos de cabeça erguida e olhos de falcão a perscrutar o bom fado. Mas a velocidade das visitas guiadas é inimiga da fortuna e logo os lasers vermelhos dos guias encontram o sapo-Wally.
Com ou sem rã, muitos foram os que aqui se graduaram. No século XVI, quando um estudante conseguia terminar o doutoramento, a tradição ditava que os amigos traçassem um V de vitória e as iniciais do nome do aluno numa das paredes da escola. Nos primórdios com sangue de animais, mais tarde com tinta. Ainda hoje, muitas fachadas contam a vermelho os sucessos de quase 800 anos em funcionamento.
Atrás do histórico edifício – onde actualmente se podem visitar as velhas salas de aulas em redor do claustro, a capela ou a biblioteca e conhecer um pouco da história da universidade – ficam as duas catedrais. Uma nova e outra velha, unidas entre si. De fora, mal se consegue delinear onde começa uma e termina a outra. No interior, as diferenças são abismais. A velha, românica, é intimista e despojada. A nova, mistura de gótico, renascentismo e barroco, revela um portento de vontades magnânimas que levaram mais de 200 anos a serem concretizadas (as obras estiveram paradas durante dezenas de anos por falta de verbas). Quando lá chegamos, já não vamos a tempo de subir ao alto da torre, um dos miradouros com as vistas mais bonitas da cidade, garantem-nos (e que o terramoto lisboeta de 1755 inclinou ligeiramente).
Sem panorâmicas, ficamo-nos a admirar a Porta de Ramos da catedral nova. A fachada da entrada principal foi restaurada em 1992 e ganhou novos e populares inquilinos entre os motivos decorativos. Não encontrámos nenhuma rã, mas há outros personagens inusitados. Uma cegonha, um lince, um mostrengo a comer um gelado de cone ou um astronauta. É o contemporâneo a inscrever-se na pedra do passado.
Toro, da água ao vinho
Desde que saímos do autocarro que Toro passa por nós em ruas secundárias sem que nada chame particularmente a atenção. Até chegarmos aqui: varanda sobranceira à infinita planície. Viramos momentaneamente costas à pequena cidade, que o cenário que se avista é digno de quadro impressionista. A estrada parece descer errante pelo cerro onde Toro se altiva para liquidificar-se numa curva e fazer-se Douro. Rio de cimento e rio de água doce, o tom acinzentado de um e de outro em contraste com o colorido da Primavera circundante: prados verdejantes pejados de florinhas amarelas e gordas papoilas, os campos lavrados. Na placidez da paisagem, apenas o silêncio é interrompido por uma dezena de homens de cabelo grisalho que, sentados no beirado do miradouro, desfiam os dias da reforma. Ela é com certeza mais bonita daqui.
Lavada a vista, concentramos atenções no edifício que se agiganta atrás de nós, feito da mesma pedra de areia dourada que tingia Salamanca. É a Colegiata de Santa María la Mayor, construída nos séculos XII e XIII, numa conjugação de estilos românico e gótico. Lá dentro, o motivo da nossa visita à cidade.
A fundação As Idades do Homem foi criada em 1988 para promover o acervo histórico de arte sacra desta região espanhola e, desde então, é organizada uma exposição anual, sempre com uma nova temática e numa localização diferente. Na maioria das vezes, assenta arraiais em povoações da comunidade autónoma, mas já teve exibições em Nova Iorque ou Antuérpia.
Este ano, Toro foi o local escolhido e a exposição Aqva divide-se entre a colegiada e a igreja de Santo Sepulcro, já no largo da câmara municipal. Está patente até 14 de Novembro. Entre as obras – que exploram o tema da água, desde mosaicos do século IV a instalações contemporâneas – há três peças portuguesas, as únicas que não vieram de museus ou de colecções privadas espanholas. Um São João Baptista do Museu de São Roque, uma pintura a óleo do Museu Nacional de Arte Antiga e um Santo António a pregar aos peixes num painel de azulejos do Museu de Lisboa. As obras vão surgindo divididas em seis capítulos, revelando a importância da água enquanto elemento de vida (e aqui a proximidade do Douro, que nasce na região, não terá sido indiferente à escolha) e presença assídua nas histórias bíblicas e nos sacramentos cristãos.
Outrora, Toro foi cidade real, lugar de celebração de cortes e centro da vida política, social e mercantil da região. Aqui foi coroado D. Fernando II de Aragão e se exilou e morreu Beatriz de Portugal, depois do marido, D. João I de Castela, perder a batalha de Aljubarrota. O mausoléu da infanta portuguesa é ainda hoje obra principal do Museu de Arte Sacra de Toro, no Mosteiro de Santo Espírito.
A cidade por onde agora passeamos tem, no entanto, menos de 10 mil habitantes e ares de povoação fantasma. No centro histórico, quase deserto, a arquitectura tradicional é feita de paredes desnudas, com a pele de tijolos e traves de madeira à vista e balcões em ferro forjado. Os letreiros imitam épocas medievais e assinalam sucessivas esplanadas na rua principal. Parece perdida no faroeste dos tempos. Há fachadas cansadas, muitos edifícios em obras (ou a precisar delas).
Lá ao fundo, a torre do relógio, com pés em arco, era uma das antigas portas da cidade muralhada e, contam as lendas, é “feita de vinho”. “Quando estava a ser construída, faltou água e o alcade de então terá pedido à população para trazer pipas de vinho para utilizar o líquido na produção do cimento”, conta a guia local. Os tintos de Toro, uma das 13 regiões vinícolas com denominação de origem em Castela e Leão, têm vindo a ganhar protagonismo e são já muitas as actividades enoturísticas que se podem fazer por aqui.
Zamora, a românica
Diz-se da província de Zamora que o Douro a divide em duas: a terra do pão e a terra do vinho. E é o rio ibérico que uma vez mais nos dá as boas-vindas, bordejando placidamente o centro histórico da cidade. Já foi linha natural de defesa, hoje é margem de jardins, cenário de postal. Ainda é Duero, mas a proximidade à fronteira portuguesa está estampada nos outdoors publicitários junto a uma das pontes. A feira de artesanato de Bragança tão perto quanto Valladolid, capital da região. Miranda do Douro, a localidade portuguesa mais próxima, fica a meros 55 quilómetros de distância.
Zamora viveu o seu período áureo na Idade Média e concentra hoje o maior número de igrejas românicas por metro quadrado da Europa. Foram todas restauradas nos últimos dez anos e cada uma apresenta pormenores arquitectónicos diferentes, consoante as influências. No total, são 23 templos construídos durante os séculos XII e XIII, 14 dos quais no interior do centro histórico muralhado.
A jóia da colecção é a majestosa catedral, expoente máximo do românico zamorano e influência clara no traçado arquitectónico da colegiada de Toro e da catedral velha de Salamanca. É famosa pela cúpula bizantina, uma abóbada coberta por escamas de pedra, mas a torre sineira – mais alta e austera – rouba-lhe um certo protagonismo. No interior, destacam-se o coro da igreja e, no museu da catedral, uma custódia do século XVI e tapeçarias flamengas.
Aqui perto, nas costas do edifício, fica o antigo castelo, hoje centro de arte contemporânea. Mas o nosso caminho faz-se pela rota do românico, com visita a outras igrejas icónicas da cidade, como San Juan de Puerta Nueva (cuja torre ficava antigamente encostada a uma das portas do primeiro pano de muralha, hoje ao centro da Plaza Mayor) e La Magdalena (que integra um mausoléu do românico tardio em pedra trabalhada, repleto de simbolismos).
Não tivemos tempo, mas o centro histórico de Zamora – onde as igrejas românicas convivem com edifícios modernistas do século XIX, incluindo palacetes burgueses e prédios comerciais com marquises forradas a madeira escura – vale uma visita mais demorada. Para os amantes de História, um pormenor: foi aqui que D. Afonso VII, então rei de Leão e Castela, reconheceu a independência do reino português a 5 de Outubro de 1153, inscrita no Tratado de Zamora.
Valladolid, a capital
Quando o autocarro pára junto à praça de São Paulo já estamos entre histórias de príncipes e rainhas. Valladolid, hoje capital da comunidade autónoma raiana, foi sede da corte de Castela e mesmo capital do reino espanhol durante seis anos. Dessa época de fausto e prosperidade, vivida na senda da expansão marítima e comercial entre finais do século XV e inícios do século XVII, sobrevivem dezenas de palácios, casas nobres e edifícios religiosos. Na praça de São Paulo, estamos no trono da cidade real.
À nossa frente, do outro lado da rua, ergue-se o palácio que entre 1601 e 1606 foi sede da coroa espanhola. Durante o curto período, Valladolid era capital e Filipe III governava o país a partir daquele edifício de cara simples e cor de ovo, antes de se mudar definitivamente para Madrid. O pai, Filipe II, nasceu no Palácio de Pimentel que surge ao nosso lado e foi baptizado na igreja vizinha (monarca que, em 1580, viria a conquistar soberania sobre Portugal, iniciando a dinastia filipina). E, não muito longe, no Palácio dos Vivero, Isabel, a Católica, ter-se-á casado com Fernando II de Aragão – casal que ficaria conhecido como “Reis Católicos”, responsável pela unificação do reino espanhol e pela introdução da Inquisição no país.
Apesar das casas reais que a circundam, é a igreja de São Paulo a soberana entre os turistas que calcorreiam a praça. A sumptuosa fachada em estilo gótico isabelino põe-se vaidosa para os retratos e as lentes fotográficas andam para a frente e para trás de chapéu-de-chuva, estudando o melhor ângulo para apanhar todos os pormenores esculpidos entre as torres sineiras. Há quem entre na igreja mas a maioria segue rapidamente caminho. É que atrás fica o antigo colégio de São Gregório, actualmente sede principal do Museu Nacional de Escultura. É o mais importante de Espanha neste ramo artístico e o único museu nacional de Castela e Leão. Só ali, está mais de metade do património espanhol na área da escultura, num acervo que integra peças desde a Idade Média ao início do século XIX, com especial destaque para os principais mestres da região.
Um pouco mais à frente, fica a catedral de Valladolid – ou pelo menos o pedaço construído de um sonho megalómano. Concebida como último legado de Filipe II e obra-prima de Juan de Herrera, teria aspirações de ser maior do que a Basílica de São Pedro, no Vaticano. Ficou-se por menos de metade do projecto inicial, para sempre apelidada “La Inconclusa”. A falta de dinheiro e os problemas surgidos ao longo da construção terão ditado os sucessivos adiamentos da conclusão do templo renascentista. Na fachada, já projectada em estilo barroco por Churriguera no século XVII, uma das torres nunca chegou a ser reconstruida, depois da primeira ter ruído.
Dolores Sanz, guia na cidade, está relutante em entrar. “As pessoas nunca a acham muito bonita”, desculpa-se. É verdade que não tem os predicados de outras congéneres. O sonho parece ter desistido a meio do processo, envergonhou-se. Mas desde o ano passado que o verdadeiro tesouro da catedral está no céu. Em Março de 2015, foi inaugurado um elevador que sobe ao alto da torre solitária e agora há visitas guiadas ao novo miradouro de Valladolid.
Lá em cima, um Sagrado Coração de Jesus de oito metros apara-nos do vento, enquanto damos a volta às vistas. Daqui a pouco, visitaremos o campanário e as salas do relógio e da matraca, que antigamente soava para o oficio de las tinieblas, durante a Semana Santa. Mas por agora, é Valladolid que se põe aos nossos pés.
Entre telhados e igrejas, tentamos encontrar as casas-museus de outros dois habitantes ilustres da cidade. O navegador Cristóvão Colombo, que descobriu o continente americano em 1492 sob a governação dos Reis Católicos e que terá morrido em Valladolid. E o escritor Miguel Cervantes, que aqui viveu durante dois anos, no período em que a cidade foi capital do reino. A primeira parte de D. Quixote terá mesmo sido aqui escrita, contavam-nos momentos antes na casa-museu.
Lá ao fundo, o vermelho sangue dos prédios, com o quadriculado de janelas bordadas a branco, é inconfundível. É a Plaza Mayor, construída no século XVI, para onde seguimos agora. Vamos vagueando pelas ruas cosmopolitas, que ao final da tarde começam a encher-se de gente. Deixamo-nos perder pelas lojas, pelos bares e esplanadas do centro histórico. Podemos ficar mais tempo?
Onde ficar
Hospes Palacio de San Esteban
Hotel de cinco estrelas situado no antigo convento de San Esteban, junto ao centro histórico de Salamanca (cinco minutos a pé).
Arroyo de Santo Domingo, 3 – Salamanca
Tel.: +34 923 262 296
E-mail: palaciosanesteban@hospes.com
www.hospes.com/es/salamanca-palacio_esteban/default.html
NH Palacio del Duero
Hotel de quatro estrelas localizado ao lado da igreja de Santa María de la Horta e a dez minutos a pé do centro da cidade.
Plaza de la Horta, 1 – Zamora
Tel.: +34 980 508 262 | +34 913 984 661 (reservas)
E-mail: nhpalaciodelduero@nh-hotels.com
www.nh-hoteles.es/hotel/nh-zamora-palacio-del-duero
Hotel Gareus
Boutique hotel inaugurado em 2009.
Calle Colmenares nº2 – Valladolid
Tel.: +34 983 214 333
E-mail: gareus@hotelgareus.com
www.hotelgareus.com
Onde comer
Don Mauro
Plaza Mayor, 19 – Salamanca
Tel.: +34 923 281 487
E-mail: asador@restaurantedonmauro.es
www.restaurantedonmauro.es
La Hoja 21
Calle de San Pablo, 21 – Salamanca
Tel.: +34 923 264 028
E-mail: info@lahoja21.com
www.lahoja21.com
Monte la Reina
N-122 (sentido Toro – Zamora, quilómetro 436,7) - Toro
Tel.: +34 980 059 966 (restaurante) | +34 980 080 211 (adega) | +34 980 059 980 (enoturismo)
E-mail: turismo@montelareina.es
www.montelareina.es
El Rincón de Antonio
Rúa de los Francos, 6 – Zamora
Tel.: +34 980 535 370
E-mail: restaurante@elrincondeantonio.com
www.elrincondeantonio.com
Los Zagales
Calle de la Pasión, 13 – Valladolid
Tel.: +34 983 351 525 | +34 983 380 892
E-mail: restaurante@loszagales.com
www.loszagales.com
Sibaritas
Museu da Ciência – Avenida Salamanca, 59, 10.º andar – Valladolid
Tel.: +34 983 045 880
E-mail: info@sibaritasklub.com
www.sibaritasklub.com