Fugas - Viagens

  • Angkor Wat, Camboja
    Angkor Wat, Camboja TANG CHHIN SOTHY/AFP
  • Grande Barreira de  Coral, Austrália
    Grande Barreira de Coral, Austrália Sarah Lai/AFP
  • Machu Picchu, Peru
    Machu Picchu, Peru ENRIQUE CASTRO-MENDIVIL/Reuters
  • Grande Muralha, China
    Grande Muralha, China Ed Jones/AFP
  • Taj Mahal, Índia
    Taj Mahal, Índia PHILIPPE WOJAZER/Reuters
  • Grand Canyon, EUA
    Grand Canyon, EUA NASA/Reuters
  • Coliseu de Roma, Itália
    Coliseu de Roma, Itália DR
  • Cataratas do Iguaçu, Brasil e Argentina
    Cataratas do Iguaçu, Brasil e Argentina DR
  • Alhambra, Espanha
    Alhambra, Espanha DR
  • Basílica de Santa Sofia, Turquia
    Basílica de Santa Sofia, Turquia DR
  • Medina de Fez, Marrocos
    Medina de Fez, Marrocos DR
  • Doze Apóstolos, Austrália
    Doze Apóstolos, Austrália DR
  • Petra, Jordânia
    Petra, Jordânia DR
  • Tikal, Guatemala
    Tikal, Guatemala DR
  • Museu Britânico, Reino Unido
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  • Sagrada Família, Espanha
    Sagrada Família, Espanha DR
  • Parque Nacional de Fiordland, Nova Zelândia
    Parque Nacional de Fiordland, Nova Zelândia DR
  • Santorini, Grécia
    Santorini, Grécia DR
  • Ilhas Galápagos, Equador
    Ilhas Galápagos, Equador DR
  • Museum of Old & New Art, Austrália
    Museum of Old & New Art, Austrália DR

Da Guatemala à Jordânia: estes são os 20 locais mais emblemáticos do mundo

Por Liliana Borges

A Lonely Planet fez uma selecção daqueles que considera serem os locais mais fascinantes do mundo.

Equador, Austrália, Espanha ou Camboja - onde estão escondidos alguns dos locais mais fascinantes do mundo? A resposta é: em todos estes países (e mais alguns). É essa, pelo menos, a avaliação da Lonely Planet. Considerada uma das maiores editoras de guias de viagens, a Lonely Planet seleccionou 20 lugares a colocar na sua lista. Num itinerário que passa pela Grande Barreira de Coral e atravessa o desfiladeiro do Grand Canyon, os locais escolhidos alternam entre os mais e menos previsíveis. Uns com mais história, outros com mais beleza. Cinco integram a lista das Sete Maravilhas do Mundo e não há nenhum português na lista.

1. Angkor Wat, Camboja

No topo da lista dos 500 destinos mais bonitos do mundo, também compilada pela Lonely Planet, o templo é o maior e mais bem conservado monumento que integra Angkor, a região do Camboja onde nasceu o império Khmer, entre os séculos IX e XV. A viagem pede pelo menos três dias para conhecer os 250 quilómetros quadrados nos quais se desenham os templos. Situado 5,5 quilómetros a norte da cidade de Siem Reap, funcionou como o centro político e religioso do império.

2. Grande Barreira Coral, Austrália

Com uma extensão de mais de três mil quilómetros – a maior do mundo, o seu ecossistema único com mais de 400 espécies de corais e 1500 espécies de peixes -, continua a ser uma atracção, mas cada vez mais em risco.

3. Machu Picchu, Peru

Traduzida à letra “a velha montanha” do Peru é também conhecida como a cidade perdida da civilização Inca. Localizada a 2400 metros de altura, tem aproximadamente duas centenas de estruturas, mas o seu propósito concreto permanece desconhecido, escreve a UNESCO. Criado no século XV, o espaço foi abandonado no século seguinte, quando o local foi conquistado ao império Inca. A sua topografia com áreas de difícil acesso resultou num mosaico de diversos habitats naturais que atrai milhares de turistas. Apesar do seu reduzido tamanho, contribui fortemente para conservar um habitat bastante rico e diverso em espécies de fauna e flora.

4. Grande Muralha, China

É a maior construção humana, com um comprimento de mais de oito mil quilómetros, consiste em várias muralhas, construídas nas diversas dinastias do Império, e por isso vai apresentando algumas diferenças de materiais, projectos e técnicas, motivadas também pelas condições de relevo e históricas à data da sua composição. A sua construção recua ao século II a.C. e prolongou-se durante mais de um milénio.

5. Taj Mahal, Índia

É um dos mais conhecidos monumentos do mundo e o mais famoso da Índia. Foram precisos 20 mil homens para erguer o mármore branco que compõe o mausoléu em memória da mulher do imperador Shah Jahan. Com inscrições do Corão e pormenores em ouro e pedras preciosas, é apelidado como uma das maiores provas de amor do mundo.

6. Parque Nacional do Grande Canyon, EUA

O desfiladeiro localizado no Estado do Arizona, EUA, é capaz de suster a respiração a qualquer um. Esculpido pelo rio Colorado, deve ao Presidente Theodore Roosevelt parte da preservação dos seus mais de 1,8 quilómetros de profundidade e mais de 440 quilómetros de comprimento.

7. Coliseu de Roma, Itália

Praça dos espectáculos de sangue que entretinham os imperadores romanos, o Coliseu de Roma ainda é uma das maiores atracções da capital italiana, mesmo estando já parcialmente destruído. Marca de um enorme instrumento de propaganda e difusão da filosofia de toda a civilização, era usado para combates entre gladiadores, simulações de batalhas marinhas, caça de animais selvagens, execuções ou encenações de peças dramáticas com base na mitologia clássica.

8. Cataratas do Iguaçu, Brasil e Argentina

Para além de unidos pelas 275 cascatas, o Brasil e a Argentina partilham também o nome dos três quilómetros que unem o Parque Nacional do Iguaçu, Paraná, Brasil e o Parque Nacional Iguazú, na Argentina. Algumas têm 80 metros de altura, mas a maioria ronda os 60 metros. A maior, a Garganta do Diabo, com 82 metros de altura é o expoente desta fronteira de água.

9. Alhambra, Espanha

Localizado em Granada, na comunidade de Andaluzia, em Espanha, o complexo combina palácio e fortaleza e é considerado uma das obras mais majestosas da arquitectura islâmica. A maior parte do complexo foi construído, principalmente, entre 1248 e 1354. Era, na altura, um local onde os artistas e intelectuais procuravam refúgio.

10. Basílica de Santa Sofia, Turquia

A Basílica de Santa Sofia, também conhecida como Hagia Sophia (Sagrada Sabedoria), é um imponente edifício construído entre 532 e 537 pelo Império Bizantino para ser a catedral de Constantinopla. Desde sua primeira versão, até 1453, a Basílica de Santa Sofia foi utilizada pela Igreja Ortodoxa Bizantina. Entre 1204 e 1261 foi ocupada pelos religiosos latinos e transformada num templo católico romano. Seria conquistada pela expansão islâmica em 1453, tornando-se uma mesquita muçulmana. Com uma cúpula de cerca de 56 metros de riqueza em altura e 31 em largura, a arquitectura da basílica assenta em pilares de mármore que são complementados por coloridas obras em mosaico. Quando construída, manteve-se como o templo religioso mais alto durante mil anos.

11. Medina de Fez, Marrocos

Considerada uma das maiores e mais bem conservada cidade histórica do mundo árabe-muçulmano, a Medina de Fez manteve o seu estilo de vida e cultura, apesar de renovada pela sociedade moderna. Fundada no século IX e local da mais antiga universidade do mundo, Fez atingiu o seu apogeu nos séculos XIII e XIV, quando substituiu Marraquexe como capital do reino. O planeamento urbano e a maior parte dos monumentos, residências, mesquitas e fontes datam desse período. Embora a capital política de Marrocos se tenha transferido para Rabat em 1912, Fez manteve-se enquanto capital cultural.

12. Doze Apóstolos, Austrália

Que o nome não engane. São apenas oito as pedras que acompanham a Great Ocean Road, uma estrada de 241 quilómetros que percorre a costa australiana. Situadas lado a lado dentro do mar, são uma das grandes atracções do estado de Victoria – que também é conhecido pelas suas praias paradisíacas.

13. Petra, Jordânia

Localizada no coração das montanhas Sahara, no sudoeste da Jordânia, a cidade permaneceu ausente dos mapas modernos até 1812, quando o aventureiro e explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt, disfarçado de mercador árabe, com o nome Ibrahim Ibn Abdallah, conseguiu que um guia beduíno da região o conduzisse até lá. O templo Khazneh al-Faraoun é o seu maior símbolo.

14. Tikal, Guatemala

Era a maior das cidades maias, situada na actual Guatemala. Sinónimo de “lugar de vozes”,Tikal é ainda um local desconhecido. Os arqueólogos acreditam que apenas se escavaram 10% dos seus edifícios e que a sua cidade – com mil anos – poderia comparar-se à antiga Roma em termos de tamanho, população e poder político.

15. Museu Britânico, Reino Unido

Com uma história de 260 anos, o Museu Britânico, em Londres, é um monumento com monumentos dentro. A sua colecção permanente inclui peças como a Pedra de Roseta, com hieróglifos egípcios e os frisos do Partenon de Atenas. No seu interior conta ainda com a maior praça coberta da Europa.

16. Sagrada Família, Espanha

Quase 100 anos depois da morte do arquitecto Antoni Gaudí, o icónico monumento de Barcelona continua ainda a ser construído, seguindo as ideias originais do autor como base. Quando estiver concluído, o templo completará 172 metros de altura. Financiado unicamente por contribuições privadas, o projecto foi iniciado em 1882 e assumido por Gaudí em 1883. A construção foi suspensa em 1936 devido à Guerra Civil Espanhola.

17. Parque Nacional de Fiordland, Nova Zelândia

Com 12.120 quilómetros quadrados compostos por montanhas, vales e lagos glaciares, é o maior parque da Nova Zelândia e um dos maiores do mundo. Localizado no extremo sudoeste da Ilha Sul, a sua fauna dispõe, entre outras espécies, de pinguins e papagaios-mocho.

18. Santorini, Grécia

Paragem em qualquer rota de cruzeiros pelo mar Egeu, a ilha grega, resultado de uma enorme erupção vulcânica, oferece praias paradisíacas, rodeada de ruelas de encantos.

19. Ilhas Galápagos, Equador

Em pleno oceano Pacífico, a mil quilómetros do Equador, as Ilhas Galápagos, de origem vulcânica, são tidas como um dos maiores laboratórios vivos de biologia do mundo, tendo merecido a visita de Charles Darwin, que ali descobriu – por exemplo – que as cotovias diferiam de uma ilha para a outra.

20. Museum of Old & New Art, Austrália

Descrito como uma “Disney para adultos, numa versão subvertida”, o museu pertence ao coleccionador de arte David Dominic Walsh e prima por ser tudo menos um museu convencional, com obras de artes controversas.

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