Fugas - Viagens

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Daniel pagou 380€ por uma volta ao mundo que custava… 48 mil

Por Fugas

Daniel Gillaspia contornou o globo com paragens em cinco grandes cidades, voou sempre em primeira classe e ficou em hotéis de cinco estrelas. A viagem custaria 48 mil euros, mas pagou… 380€. E agora ensina outros a fazerem o mesmo.

Dar a volta ao mundo e pagar menos de 1% do custo real dá trabalho e implica ter vários cartões de crédito. Mas é possível. E o norte-americano Daniel Gillaspia girou o globo com o companheiro para provar isso mesmo.

Há cerca de dois anos, Daniel descobriu “dois sites que iriam mudar para sempre as suas viagens”  – The Points Guy e The Frequent Miler. A partir daí, começou a compilar todas as dicas e truques que encontrava na Internet sobre sistemas de bónus, milhas e pontos ganhos com cartões de crédito, companhias aéreas e hotéis – até que decidiu pôr os conhecimentos em prática e fazer uma viagem à volta do mundo com o companheiro.

Partiram de Los Angeles, onde vivem, e visitaram Tóquio (Japão), Singapura (Singapura), Joanesburgo (África do Sul), Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) e Nova Iorque (Estados Unidos), antes de voltarem a casa. Sempre a voar em primeira classe e a aterrar em hotéis de cinco estrelas. No total, a viagem custaria mais de 48 mil euros (52.294 dólares), mas apenas 380 euros (408 dólares) saíram-lhes do bolso.

Daniel detalha a viagem no Upon Arriving, um blogue que criou em 2014 sobre “award travel”, com dicas, críticas e informações sobre diversos sistemas de bónus que podem ser utilizados em viagem, desde programas de companhias aéreas, pagamentos com cartões de crédito ou descontos em hotéis.

No post, o jovem advogado relata as experiências vividas (com fotos de fazer inveja) e inclui os preços reais e os valores gastos em cada voo e estadia, mas não chega a revelar exactamente como conseguiu, por exemplo, ficar duas noites num quarto com vista para a baía de Tóquio sem pagar nada (custava mais de 900 euros, mas ficou a custo zero graças a “100.000 pontos IHG”, indica apenas) ou viajar de borla de Singapura para Joanesburgo (dos 7000 euros voltaram a pagar zero, graças ao uso de “créditos de viagem para eliminar taxas e sobretaxas de combustível” e “38.250 milhas KrisFlyer”).

No entanto, em entrevista à Lonely Planet, Daniel partilha as suas cinco melhores dicas: “Quando pedir um cartão de crédito por recompensas, certifique-se que está a seleccionar o bónus de inscrição mais valioso” (por vezes, existem várias ofertas para o mesmo cartão e as pessoas nem reparam); “certifique-se que sabe as regras e restrições de cada cartão de crédito antes de requerer um” (há cartões que limitam o número de contas abertas nos últimos meses); “perceba em que categorias gasta mais dinheiro” (pode encontrar cartões que “ofereçam categorias de bónus que coincidam com os seus hábitos de consumo e assim maximizar o seu ganho potencial”, por exemplo, descontar os pontos em restaurantes ou na gasolina); faça compras nos portais online das companhias aéreas e ganhe milhas adicionais (muitas têm artigos de grandes lojas de retalho, como roupa e electrónica, à venda); e encontre os cartões que lhe ofereçam o tipo de milhas e pontos mais favoráveis à viagem que quer fazer.

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