O Alto Douro Vinhateiro tem de saber tirar proveito de uma comunicação em rede dos bens Património Mundial. Pretendemos, em concreto, um papel activo na rede de regiões vinícolas que ostentam o selo da UNESCO e acresce também que depositamos confiança no trabalho da Rede Nacional do Património Mundial.
Por outro lado, o desenvolvimento do território e das populações passará, ainda, por uma proximidade cada vez maior entre a Universidade de Trás-os-Montes e as empresas da região. A aposta na transferência do conhecimento já teve início e as atenções estão voltadas para o Douro RegiaPark. Há que confirmar até onde a aposta na inovação, por exemplo na área da enologia, será determinante para levar a região para um outro patamar.
Destaco, ainda, a importância da execução dos acordos estabelecidos entre as universidades da Região do Norte, os núcleos empresariais e as associações culturais.
Ricardo Magalhães é vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) desde Julho, cargo que tinha ocupado previamente em duas ocasiões (1991-1994 e 2005-2007). Em 2001, quando a UNESCO classificou o Alto Douro Vinhateiro como Património da Humanidade, Ricardo Magalhães era então secretário de Estado adjunto da ministra do Planeamento. Entre 2007 e 2012 foi chefe de projecto da Estrutura de Missão para a Região Demarcada do Douro.