Fugas - Viagens

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À procura da mudança em Hunan

Por Miguel Madeira

Da natureza às grandes cidades, tudo na China está em renovação. Para testemunhar esta mudança, viajámos em ritmo lento, pela província de Hunan.

Aterro em Changsha a meio da manhã e agradeço os 20°C que transformam o gelo de Pequim numa distante lembrança. Entre autocarros e metro, antevejo o horizonte da cidade, picotado por altos prédios, poucos acabados, muitos em construção, desde a periferia até ao centro da capital da província de Hunan. Como muitas outras cidades da China, Changsha está num trajecto de “uniformização do país”, um processo de implementação da mesma fórmula em diferentes lugares, sejam cidades ou vilas históricas, como se de edificação de colónias se tratasse.

Chego ao hostel, que é na verdade um apartamento dividido entre amigos e onde se torna difícil distinguir quem é hóspede ou residente. Um pouco de chinês de um lado, um pouco de inglês do outro, muita boa vontade e a comunicação faz-se com sucesso. O sorriso é um desbloqueador quase infalível. Durante o primeiro ano no “País do Meio”, ou se aprende a sorrir ou tudo se complica: “méi guanxi”, sem problema, diz-se. Depois vêm as experiências caricatas, os choques culturais e afins. Cada um constrói para si uma imagem do que é a “verdadeira China”. Porém, quanto mais tempo se continua aqui, menos se percebe o que esse conceito significa.

Quatro anos passados e continua a ser difícil descrever este país. A China está a atravessar um período histórico, marcado por uma explosão do crescimento interno, um desenvolvimento vertiginoso e também por muita incerteza. O que ontem era uma pequena cidade, hoje alberga milhões de habitantes em numerosos arranha-céus. Vilas que não vinham em mapas são hoje destinos turísticos para centenas de excursões. A escala de desenvolvimento, construção e movimentação de pessoas é incomparável. Por querer observar in loco esta mudança, rumo ao Sul do país, onde espero encontrar um pouco de tudo: cidades e vilas em reconstrução, natureza e uma cultura distinta. Sinto que viajar é uma constante perseguição de imagens e da mesma forma que o país muda todos os dias, assim as minhas imagens mudam também. Chamar-lhe “verdadeira China” é ingénuo e redutor, pois este país é imenso e intrinsecamente diferente, contudo procuro autenticidade e viver de perto este processo, a vários níveis. Hunan é a porta de entrada e Changsha a primeira paragem.

Changsha não vem nos roteiros turísticos, o que poderia ser um indicador do seu reduzido tamanho, porém já ultrapassou os sete milhões de habitantes. O tal processo de uniformização já está instalado: construções desenfreadas, prédios gigantes até perder de vista, estradas largas que fazem correr um trânsito constante. Fruto deste rápido crescimento, nota-se também uma mistura com um certo ruralismo, como se fosse uma aldeia que passou pela puberdade em apenas um dia. O perfeito exemplo surgiu enquanto deambulava pelas ruas monótonas até entrar num estreito e longo labirinto com pequenas lojas sem portas que abriam directamente para a rua.

Já vi muitos mercados de rua mas este ganhou pela variedade da oferta! Motas e transeuntes caminhavam entre carnes penduradas, galinhas e patos em gaiolas à espera de serem escolhidos e “preparados”, redes de pesca com sapos prontos a serem escamados vivos, vegetais, fruta, tecidos, sapatos, serralharias a trabalhar em novos carrinhos de comida de rua, vassouras e até cabeleireiros. Consigo adivinhar as funções de cada edifício por serem réplicas fiéis de outras cidades, tal como a linha de metro e suas estações, e as ruas povoadas de centros comerciais, de lojas de tudo e de restaurantes são indistinguíveis de outras localidades.

Changsha, à imagem do país, desenvolve-se a um ritmo tão drástico que os guias turísticos rapidamente se desactualizam. Museus que fecharam, atracções realocadas e pontos de interesse por estrear. Tomo isto como um incentivo. Hoje é tão fácil viajar que por vezes se torna fácil perder o inesperado da descoberta. Guias, apps, fóruns, redes sociais — “Tens de experimentar aquele restaurante”, “Já visitei, não é muito típico”, “Só vais conhecer verdadeiramente se fizeres como os locais e fores aqui”, “Aquele bar é muito turístico”. Até para a ilha mais remota do oceano Pacífico vamos encontrar sugestões do quarto com melhor Wi-Fi. Estamos tão informados e predispostos a comparações com a nossa realidade que se pode perder uma oportunidade de absorver as coisas como elas são e não como gostaríamos que fossem. Perseguir imagens pode ser uma armadilha e deixar-nos cheios de certezas nos nossos estereótipos, transformando a viagem em apenas uma confirmação de uma visão preconcebida.

Tento abstrair-me destes pensamentos e manter a mente aberta. Como noutras localidades, a cidade gira em torno de uma temática, o que ajuda a orientar o turismo. Normalmente são associadas a gastronomia ou algum elemento da natureza, mas no caso de Changsha é Mao Zedong. Aqui, o fundador da República Popular da China estudou e começou a sua carreira política. Hoje, a sede local do Partido Comunista onde Mao viveu foi transformada num museu, com fotos, itens históricos e uma estátua de 7,1m que nos recebe, apontando o caminho. Há também uma ilha artificial, cheia de jardins, flores, laranjeiras, pessoas e uma outra estátua do rosto de um jovem Mao, com uns impressionantes 32 metros de altura, mesmo na extremidade da ilha, estendendo um olhar atento a quem passa pela cidade.

Mas nem só de Mao vive a cidade e, à imagem de toda a província, são várias as paisagens naturais que embelezam o horizonte. Para tal, não me retenho em Changsha muito mais tempo e numa madrugada rumo a Zhangjiajie, cidade próxima do enorme parque natural de Wulingyuan.

Quando compro um bilhete de comboio sei que não estou só a pagar pelo transporte, mas também pela atracção em si, como se de um parque temático se tratasse. Os tipos de bilhete podem ser para lugares deitados (subdividido em cama dura ou soft), sentados (mesma subdivisão) e em pé. Sim, em pé! Jogar com a sorte de haver lugares livres ou passar horas encostado a uma parede. E sim, o adjectivo duro não mente. Malas e sacos de todas as formas e feitios, com roupas, animais, vegetais e tudo e mais alguma coisa ocupam os poucos espaços livres, no chão, no caminho, entre pernas e onde mais couber.

Aqui cruza-se o coração da China. Sons de telemóveis, séries e filmes misturam-se com vozes, mascar, sorver de chás e um movimento constantes. Desfilam todo o tipo de snacks, sendo as patas secas de galinha um must e os noodles instantâneos uma banalidade. O dispensador de água quente é imprescindível, nunca tem descanso e há um por carruagem. Passa um homem com três telemóveis topo de gama ainda na caixa e pergunta se alguém quer comprar. Duvido que tenham garantia. O sol vai nascendo e com ele os campos e casas espalhadas por toda a paisagem ganham uma tonalidade dourada. À medida que me aproximo de Zhangjiajie, são mais as pessoas que circulam nas carruagens vendendo excursões para as montanhas, hotéis, motoristas privados ou restaurantes. Confio que consigo descobrir o caminho sozinho e saio da estação de mochila às costas.

Rapidamente percebo que não há motivos para parar na cidade de Zhangjiajie, só por si. É, no entanto, uma base conveniente para explorar o parque natural que fica a cerca de uma hora de distância de autocarro. O ponto alto da cidade (literalmente!) é a montanha de Tianmen, que mistura tanto de beleza natural como de excentricidade turística. Para subir até ao topo dos seus 1500m de altitude, escolho a via preguiçosa, através do teleférico mais longo do mundo, na categoria de montanhas. Duvido deste prémio mas 7,5km de extensão dão alguma credibilidade, tanto em construção como em admiração! Aqui as vistas fascinam e remetem a cidade para uma insignificância quando comparada com a extensa envolvente verdejante.

São montanhas de cortes abruptos e rectos até perder de vista, declives, ravinas e florestas. Depois, claro, a maravilha extra que se espera deste país: vários passadiços em vidro que são de um nervosismo tentador, templos nos locais mais remotos e largas excursões, sempre em sentido contrário, que acrescentam adrenalina às passagens mais estreitas. Existe também uma abertura natural, face de muitos postais dedicados à China. É um verdadeiro “túnel” de 130m de altura que desemboca em 999 degraus de íngreme escadaria! Fico agora grato por ter escolhido o teleférico para subir e estas escadas para descer. Para voltar à cidade, o caminho não fica atrás em espectacularidade e emoção. A descida é por uma estrada que serpenteia a montanha, cenário digno de uma perseguição de filme de acção. São 99 curvas (sim, a fixação com o número 9 existe e simboliza boa sorte), muitas perfazendo mais de 180 graus, distribuídas por 11km. Apenas mini-autocarros circulam e os motoristas não se coíbem de mostrar todas as suas habilidades, com manobras calculadas ao milímetro e sem margem de erro, deixando os pneus a escassos centímetros das íngremes ravinas.

Aura de fantasia

No dia seguinte arranco para Wulingyuan, o parque nacional que alberga várias reservas naturais interligadas entre si, famoso pelas suas montanhas pontiagudas que inspiraram o filme Avatar. Tenho tempo e por isso escolho a entrada mais afastada e consequentemente menos popular: Yangjiajie. A viagem de autocarro (mini-mini-autocarro, na verdade), faz-se devagar, com muitas paragens, por uma China rural que ainda não é pitoresca o suficiente para vir em guias ou roteiros. Desço do autocarro e começo a caminhar até à estalagem onde ficarei nos próximos dias. Como acredito que seja fácil identificar o único estrangeiro por estes lados, Wendy, a dona da estalagem, e o seu marido encontram-me pelo caminho. Ele segue na sua scooter com a minha mochila e ela caminha comigo pela estrada deserta. Uma expert na área, sobrecarrega-me com dicas e informações, meio em inglês, meio em mandarim. Tira uma foto ao meu passaporte e envia para um conhecido. Quando chego à estalagem tenho um cartão de residente local (!) que me permite usar o teleférico gratuitamente durante a minha estadia aqui. Como é que o meu rosto passa por local é um fenómeno que nem quero perceber.

Desde a janela do meu quarto já consigo antever o cenário magnífico que me aguarda. É um daqueles sítios que vi incontáveis vezes em postais, livros e documentários e mesmo assim nada faz justiça à sua realidade. Não perco tempo e começo à aventura. O teleférico (o cartão funciona mesmo!) corta a direito pelas montanhas, deixando antever os primeiros pilares de arenito, com dezenas de metros de altura, como esculturas produzidas pela natureza. Incontáveis caminhos estreitos, passagens naturais, subidas íngremes, ravinas e um constante nevoeiro que me acompanhou durante todos os dias. Noutra altura, noutros destinos, seriam um contratempo. Aqui elevam o encantamento e o misticismo. Nem era preciso a ficção científica do Avatar para conferir a aura de fantasia que aqui se sente! A neblina e as montanhas brincam às escondidas e por vezes o cenário é tão denso que nos pontos mais altos se perde a noção de altitude e distância. Tudo ao redor é cinzento até que, como se alguém soprasse, a névoa dissipa-se um pouco e deixa antever esta maravilha da natureza.

Há pessoas? Sim. Muitas, sempre! Mas também há extensas zonas onde não me cruzo com uma única alma. Também aqui e ali, timidamente, se vêem umas figuras azuis (extremamente parecidas com os Na´vi do Avatar…) em pontos estratégicos para fotos pagas. Obviamente que o parque é um ponto turístico para milhares de pessoas e não faltam condições e infraestruturas (até um McDonalds!) e homens disponíveis para carregar em liteiras quem não quer andar. Porém, acredito que a natureza continua a levar a melhor pois é uma área tão extensa e tão bela que ainda faltará muito para que a mudança atinja o ponto destruidor.

Grande, novo, brilhante

Depois da construção desenfreada de Changsha e da vitória da natureza em Zhangjiajie, rumo agora à vila histórica de Fenghuang, que significa “Fénix”, a mítica criatura que renascia das suas próprias cinzas e cuja escolha de nome não poderia ser mais apropriada. Inicialmente, pela sua localização, era uma cidade que marcava a fronteira entre a civilização Han e as minorias Miao, Tujia e Dong das montanhas a sudoeste. Contudo, e apesar de até se terem erguido muralhas, Fenghuang prosperou como um centro de comércio e mistura de culturas. A diversidade de pessoas resultou numa preciosa localidade, nas margens do rio, povoada por casas de madeira, moinhos, templos e pontes, estruturas que se mantêm até aos nossos dias.

Tal como a fénix, Fenghuang renasceu e reinventou-se. Continua a ser um centro de comércio e de mistura de culturas mas agora apenas assente no turismo. É hoje apelidada pela combinação de palavras que mais me assusta neste país: “Ancient town” (assim mesmo, em inglês). Com toda a certeza, sabia que esta denominação se iria traduzir em mais um bilhete de entrada, em excursões e autocarros parados à porta, vendedores e muitos néons. Contudo, este era um ponto incontornável na minha busca pela mudança que está a acontecer a todos os níveis. Não são só as cidades que estão a ser remodeladas. As vilas históricas são renovadas à imagem do que foram mas com upgrades turísticos: lojas, bares, hotéis, parques de estacionamento, tudo pronto para receber hordas de autocarros e pessoas.

Sinto-me tentado a admitir que se perde a autenticidade, principalmente depois da primeira noite. Bem sei que o autêntico é relativo e fruto de um tempo. Combato a ideia egoísta de que os lugares deveriam ser imutáveis e as pessoas viverem em cabanas para serem autênticos, porém preferia ver esta vila histórica com menos show de luz, néons e karaoke. Novamente, a questão da procura de imagens e ideias preconcebidas assalta-me e percebo que o erro é meu. Fenghuang é, na verdade, um exemplo do que é a verdadeira China dos dias de hoje e, a este nível, não vou encontrar mais autenticidade do que isto. O que era uma vila antiga, pequena, de uma atractividade inquestionável, tornou-se actualmente num destino altamente popular. Com as pessoas veio também a necessidade de criar estruturas e a oportunidade de rentabilizar a fama. E a forma escolhida está em sintonia com o que está a acontecer um pouco por todo o território: em grande, novo, brilhante, desenfreadamente e com muita gente, sempre. Mantém uma imagem que preenche o imaginário das pessoas, com casas de madeira à beira-rio, templos e ainda a oportunidade de vestir os trajes locais e tirar fotos. Se é bom ou não, se é autêntico ou não, isso vai ficar sempre ao critério de cada um. Mas sem dúvida é um sinal da mudança e um indicador do caminho que se está a percorrer na China.

Guia prático

Changsha

Como chegar
Changsha é de fácil acesso, pois está inserida na linha de comboios de alta velocidade, que liga todas as grandes cidades do país. Há também um aeroporto, situado a 15km do centro. As duas linhas de metro existentes na cidade permitem que nos movimentemos rapidamente para qualquer ponto.

Onde dormir
Uma solução on budget é o Liu Fei Hostel, convenientemente localizado a dez minutos a pé da principal estação de comboios e também muito próximo da linha central de metro. Claro que grande parte das principais cadeias de alojamento já estão aqui instaladas, caindo a minha sugestão no Wanda Vista Hotel, por estar situado nas margens do rio, no centro da zona mais comercial e movimentada da cidade. 

O que comer
A comida de Hunan é considerada uma das oito principais cozinhas do país e o picante é o sabor de eleição. Para uma amostra dos pratos locais, o melhor é passear na Rua Huangxing Jie. Se sentir um odor (demasiado) intenso, é porque está perto de uma das iguarias mais famosas: o stinky tofu (e o nome não poderia ser mais adequado). Para quem estiver com saudades de comida ocidental, o Bistro Berlin é a melhor escolha. Se notar um paladar mais familiar, não estranhe, o chef é português!

Zhangjiajie

Como chegar
Desde Changsha, a opção mais rápida e cómoda é o comboio. São aproximadamente cinco horas de viagem e o preço dos bilhetes não ultrapassa os 90 yuan (cerca de 12 euros). A cidade também tem um aeroporto, bem central.

Onde dormir
Reservar dormidas em Zhangjiajie requer bastante atenção. Uma pesquisa em qualquer website especializado vai retornar centenas de resultados mas é preciso verificar se os estabelecimentos estão em Zhangjiajie cidade ou na Reserva Natural de Zhangjiajie, a aproximadamente uma hora e meia de distância. A minha sugestão é o Qixi Hostel, pela simplicidade de acesso, pelos quartos privados básicos mas confortáveis e por estar perto de vários restaurantes e pontos de acesso ao Parque Natural. 

Parque Natural de Wulingyuan

Como chegar
O parque está dividido em quatro reservas naturais. Depois de entrar, é possível aceder a qualquer uma pelo interior do parque mas convém lembrar que as portas principais de cada reserva estão bem distantes umas das outras. Independentemente da reserva escolhida como base ou ponto de entrada, o método para chegar lá é o mesmo: autocarros ou mini-vans desde a central de camionagem ou pick up privado fornecido por um hotel. As viagens demoram em média, uma a duas horas.

Onde dormir
Embora Zhangjiajie (a reserva natural) seja a entrada mais conhecida, com dezenas de hotéis e lojas nas proximidades, eu escolhi a entrada Yangjiajie como base para explorar o parque, que, por ser mais remota, é também mais modesta em oferta (e número de pessoas). A minha sugestão passa por Longquan Inn, uma estalagem a cinco minutos a pé da entrada da reserva de Yangjiajie, com bons quartos, comida caseira e gerida por uma pessoa local, sempre pronta a dar as melhores dicas.

Fenghuang

Como chegar
Fenghuang só é acessível por autocarro. Desde a cidade de Zhangjiajie existem quatro autocarros diários e a viagem demora cerca de cinco horas. Existe também um desde o Parque de Wulingyuan, e desde Changsha há oito autocarros mas a viagem demora umas extenuantes oito horas.

Onde dormir
Em Fenghuang não falta quantidade na oferta de alojamento, mas em pequena escala. O ideal é ficar hospedado no centro histórico, perto do rio, onde as estalagens estão inseridas nas construções existentes, de pequenas casas de madeira à beira rio. Embora seja tentador ficar nas margens do rio, o cenário nocturno, com as luzes e bares de karaoke, pode arruinar uma noite de descanso. A minha sugestão é o Jiejia Time Hostel, por se encontrar numa rua interior e por ter quartos privados básicos mas impecavelmente limpos, protegidos do barulho da noite.

O que comer
Não faltam pequenos restaurantes nas margens do rio e por toda a zona histórica, com peixes em aquários, prontos a serem grelhados ou mergulhados no hotpot. Os noodles de arroz são uma especialidade, assim como o peixe e rabanetes em conserva ao estilo tradicional Miao.

Miguel Madeira é o autor do projecto Curinga, onde a fotografia de viagens se mistura com as histórias de pessoas e locais. Com grande ênfase na China, documenta as viagens de um português pelo Oriente (e não só). 

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