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A região Centro registou o maior número de candidaturas: 159 aldeias (incluindo Monsanto, na foto)

A região Centro registou o maior número de candidaturas: 159 aldeias (incluindo Monsanto, na foto) Sérgio Azenha

Mais de 300 aldeias candidatas às 7 Maravilhas de Portugal

Por Fugas

Um painel de especialistas vai agora seleccionar as 49 pré-finalistas do concurso 7 Maravilhas de Portugal, este ano dedicado às aldeias.

Em cada recanto do país esconde-se uma aldeia. Há povoações monumentais, outras mais rurais ou autênticas. Algumas abeiram-se do mar, outras ficam nas margens de um dos muitos rios que percorrem continente e ilhas. Há lugarejos situados em áreas protegidas e outros cuja localização dificilmente seria mais remota. Eis as sete categorias que dividem centenas de aldeias na mais recente edição do concurso 7 Maravilhas de Portugal, cinco anos depois de eleger as melhores praias do país.

O objectivo, lê-se no regulamento, é “demonstrar que o território fora dos centros urbanos é uma fonte de oportunidades”, rico em “património histórico, natural, gastronómico e… pessoas”.

Ao título de aldeia mais maravilhosa apresentaram-se 446 candidaturas de 332 aldeias dos sete cantos do país. A região Centro é líder indiscutível no número de candidaturas: 159 localidades do território vão ser avaliadas pelo painel de especialistas encarregado de escolher as 49 aldeias pré-finalistas. As sete nomeadas a cada uma das sete categorias são reveladas a 7 de Abril, numa cerimónia na aldeia da Pena, em São Pedro do Sul.

A categoria de aldeias rurais foi a que recebeu mais candidaturas: estão inscritas 99 aldeias. Seguem-se as aldeias autênticas (79), as aldeias-monumento (78), as aldeias localizadas em áreas protegidas (63), as ribeirinhas (60), as aldeias remotas (44) e as de mar (23).

A região Centro foi a única a ultrapassar a fasquia da centena de aldeias inscritas (159). Entre as candidatas há ainda 79 aldeias localizadas no Norte do país, 37 localidades do Alentejo, 23 dos Açores, 16 do Algarve, 11 da Madeira e sete da região de Lisboa.

O painel de especialistas é composto por sete elementos de cada região do país, entre “figuras de indiscutível sabedoria e conhecimento local, historiadores, especialistas em conservação da natureza, jornalistas e especialistas em turismo”. Cada membro vota “de forma secreta” para eleger as aldeias pré-finalistas na sua região, num processo auditado pela consultora PricewaterhouseCoopers (PwC).

Os resultados serão depois validados pelo conselho científico, um “órgão de apoio à organização” que tem por missão “defender os aspectos qualitativos do concurso” e desempatar, caso seja necessário. É composto pelo Ministério da Agricultura, pela Unidade de Missão para a Valorização do Interior, pelo Turismo de Portugal, pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, pelo Centro Nacional de Cultura, pela Federação Minha Terra e pela Associação Portugal Genial.

As 49 aldeias pré-finalistas são reveladas a 7 de Abril, seguindo-se o processo final, com a eleição da vencedora em cada uma das categorias pelo público português. As votações abrem a 3 de Julho e só podem ser realizadas através de chamada telefónica. Cada categoria estará a votos durante uma semana, apurando-se duas finalistas de cada para a última gala, a 20 de Agosto. As 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias são divulgadas a 3 de Setembro.

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