Fugas - Vinhos

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Durante três dias, o Rio volta a beber Portugal

Por Alexandra Prado Coelho

Iniciativa do PÚBLICO e O Globo leva, pelo segundo ano, mais de 70 produtores portugueses ao Rio de Janeiro para três dias de provas e conversas sobre vinho. Desta vez a festa será no Jockey Club.

Mais espaço e mais oportunidades para falar sobre o vinho português – na sua segunda edição, o Vinhos de Portugal no Rio (que começa hoje e prolonga-se até domingo) instala-se, com 73 produtores de diferentes regiões de Portugal, no Jockey Club do Rio de Janeiro. É uma forma de dar resposta à enorme procura que esta iniciativa dos jornais PÚBLICO e O Globo (em parceria com a ViniPortugal, o patrocínio da empresa brasileira Deli Delícia e o apoio dos Azeites Gallo) teve no ano passado, em que recebeu quatro mil visitantes no Palácio São Clemente, residência do Cônsul de Portugal no Rio.

“Este ano temos várias novidades, desde a mudança de endereço, o que permite haver mais espaço para mais gente usufruir, até à venda antecipada de bilhetes”, explica Simone Duarte, directora adjunta do PÚBLICO responsável pelo processo de internacionalização do jornal no Brasil. Com a venda antecipada (a entrada no mercado custa 90 reais, tal como a participação em cada curso ou prova), praticamente todos os cursos e provas comentadas estão já esgotados e a organização admite que este ano o número de visitantes possa atingir os oito mil.

Os cursos de introdução ao vinho são dados pelo crítico do PÚBLICO Rui Falcão e as provas comentadas incluem Grandes Brancos, Grandes Tintos, Grandes Rosés, vinhos do Porto, Moscatel de Setúbal, Touriga Nacional, e ainda uma prova especial intitulada Vinhos Perfeitos para o Rio, pelo Master of Wine brasileiro Dirceu Vianna Júnior. As provas (entre as quais também duas de harmonização, com conservas e enchidos portugueses) são apresentadas por Manuel Carvalho, Pedro Garcias e Alexandra Prado Coelho (todos do PÚBLICO) e Pedro de Mello e Sousa e Luciana Froes (ambos de O Globo).

Tal como na primeira edição, haverá para cada visitante um “copo inteligente”, um projecto da empresa portuguesa Adegga, que também traz uma novidade: está “mais inteligente”. Se, no ano passado, o chip incorporado no copo permitia identificar a marca/produtor do vinho que cada pessoa experimentara, este ano vai já identificar cada vinho provado, sendo a informação sobre todos eles enviada posteriormente para os visitantes por email. “Isto é muito importante para o produtor porque as pessoas ficam a saber que locais vendem aquele vinho no Rio”, sublinha Simone Duarte.

Outra forma de dar resposta ao interesse do público carioca pelo evento (no ano passado houve muitas pessoas que já não conseguiram comprar bilhete) é organizar as visitas ao mercado de vinhos em períodos de duas horas. Assim, quem compra o bilhete deve escolher logo o horário que pretende. Mas, mesmo depois de terminadas as duas horas, há a possibilidade de ficar a aprender mais sobre os vinhos portugueses porque foi criada no exterior uma Área de Convivência, de entrada livre. Aí encontra-se o espaço da Deli Delícia, patrocinadora do evento, onde se poderá comprar diferentes produtos, assim como alguns dos vinhos portugueses cujos produtores estarão presentes no mercado, no interior.

É também na área de convivência que estará instalado o Tomar um Copo, espaço de entrada livre para conversas informais (cinco por dia) com os críticos do PÚBLICO, o Globo e a Deli Delícia, no qual se falará de vinhos, claro, mas também de gastronomia e de enoturismo, sob o mote Vamos Beber Portugal. Em alguns destes momentos haverá oportunidade de provar o vinho feito especialmente para o 25º aniversário do PÚBLICO, um Porto Tawny, da categoria 20 anos, com um lote limitado a 500 garrafas.

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