Fugas - Vinhos

PAULO RICCA

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Vinhos estrangeiros

De entre todos os estilos e regiões existentes, o que se encontra mais bem representado são os vinhos de Champagne, anunciado de modo a cobrir a gama de preços, cores e feitios, com referências de todas, ou quase todas as principais marcas, incluindo alguns nomes de culto menos afamados… mas igualmente notáveis! Os espumantes espanhóis e italianos estão igualmente bem representados, em disponibilidade e gama de preços, embora se encontre um menor grau de sofisticação e variedade de rótulos.

Os vinhos brancos, esses, não estão tão bem representados como os de Champagne, mas, apesar da dificuldade, podemos encontrar alguns argumentos tentadores, sobretudo de França, Alemanha e Nova Zelândia. A escolha é muito mais dilatada e plural nos vinhos tintos com propostas razoáveis em todos os segmentos, incluindo países como Espanha, França e Itália e, embora com menos assiduidade, da Austrália, África do Sul, América do Norte, Chile e Argentina. Os restantes países produtores sofrem de uma distribuição muito irregular e de uma disponibilidade tão reduzida que na prática os torna quase inexistentes.

Sim, os vinhos estrangeiros serão sempre um mercado de nicho, um sector liliputiano reservado a um grupo muito restrito de apreciadores que gosta de procurar novas experiências. Podem ser bons e terríveis, sensaborões ou entusiasmantes. Podem ser apenas mais um vinho ou representar uma experiência nova e deslumbrante. Mas serão muito provavelmente diferentes, educativos e esclarecedores da riqueza nacional e internacional. Tem coragem para arriscar?

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