Fugas - Vinhos

  • QUINTA DE SANTA CRISTINA 2015
    QUINTA DE SANTA CRISTINA 2015
  • QUINTA DE SANTA CRISTINA TINTO 2015
    QUINTA DE SANTA CRISTINA TINTO 2015
  • QUINTA DE SANTA CRISTINA BRANCO ESCOLHA 2015
    QUINTA DE SANTA CRISTINA BRANCO ESCOLHA 2015

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Do pecado do padre aos vinhos de qualidade

Quinta de Santa Cristina 2015

Casta: Batoca
Graduação: 12,5% vol
Preço: 4,50€
Pequena produção, praticamente sem expressão comercial, para mostrar características da propriedade. Casta difícil, com cachos que chegam a ultrapassar 2kg, que, sem insolação e arejamento, tende a apodrecer na totalidade. Por isso, foi praticamente abandonada. Vinho delicado, de aroma frutado intenso, com notas cítricas, de confeitaria e rebuçado. Boca sucrosa e persistente dominada por um manto de frescura e fruta amarela. Um vinho diferente e apelativo que o mercado merece poder provar.

Quinta de Santa Cristina Branco Escolha 2015
Graduação: 12,5% vol
Preço: 4€
Se à partida impressionam mais os vinhos com Alvarinho (a combinação com Avesso é prometedora), o lote básico da casa é uma agradável surpresa quando se abrem garrafas de colheitas anteriores. As de 2009 e 2011, por exemplo, mostram uma complexidade e frescura insuspeitas para um vinho sem pretensões e destinado ao consumo imediato. O lote é à base de Arinto e Azal (estrutura e acidez limonada), temperado com Loureiro e Trajadura.

Quinta Santa Cristina Tinto 2015
Graduação: 11,5% vol
Preço 4€
Tecnicamente poderia dizer-se que o vinho é praticamente imbebível — pela elevada acidez, agressividade de taninos, textura rugosa e cor superconcentrada — mas é assim que o mercado regional adora e avidamente consome. Mas o caso muda radicalmente de figura quando provamos colheitas com alguns ano e garrafa, como é o caso do 2011, que está fino, fresco, delicado e com aquela acidez gastronómica que é característica dos grandes tintos do mundo. O vinhão deveria ser um caso de estudo, e as colheitas de Santa Cristina serão uma boa amostra. É feito ao estilo tradicional, com pisa a pé em lagares de granito, sem trasfega, filtração ou colagens. Engarrafado em Janeiro, após o que deverá ocorrer a fermentação maloláctica.

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