Fugas - viagens

Adelaide Ferreira e o carro que "faz tudo sozinho"

Por Sara Dias Oliveira

Um carro é um utensílio como outro, como uma mesa, uma cadeira ou um banco. Adelaide Ferreira garante que é pragmática, prefere o lado prático da vida e as viaturas também estacionam nessa visão do quotidiano.
Todos os automóveis que lhe passaram pelas mãos tiveram a sua importância e nunca a deixaram ficar a pé. Como o Renault, o primeiro veículo que comprou em segunda mão, e o Opel Astra que se comportou muito bem durante 11 anos. A atenção que dedica às necessidades das viaturas ajuda a que as coisas corram bem. "Sou muito cuidadosa com as revisões, nunca descurei esse lado", revela.

Há um ano que a cantora conduz um Citroën Grand C4 Picasso. Adequado a quem anda na estrada em concertos, ideal para quem faz mais de 700 km todos os meses. Está contente. "É muito confortável, não tenho de pôr as mudanças, faz tudo sozinho." A adaptação às mudanças automáticas foi rápida, sem problemas.

Não há muitos carros na sua vida. O primeiro, um Renault, foi comprado depois de tirar a carta, para o que desse e viesse. "Um principiante é um principiante", comenta. Depois veio um Opel Astra também usado. Afeiçoou-se a ele e a relação durou mais de uma década. "Era muito chegado ao chão da estrada", recorda. Até que o descuido de um desconhecido estragou tudo. "O carro do lixo alegadamente deu um toque na porta do carro." E conduzir com uma porta amolgada não dava jeito para quem anda de um lado para o outro em concertos. Trocou-o pelo Picasso novo.

Adelaide Ferreira gosta de conduzir. Gosta da velocidade que a mantém desperta e confessa que o pé, de quando em vez, fica pesado, mas sempre com respeito das regras de trânsito. "Andar a 140 km/h na auto-estrada não acontece nada, pelo que ouço dizer...". Há algumas multas no currículo, mas nada de muito relevante. "Multas como qualquer cidadão que ouse viver a vida", explica.

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