O número de monumentos e vestigios arqueológics é impressionante, as distâncias não são grandes, o povo é muito acolhedor, o "dram" é-nos muito favorável como moeda. A língua tem caracteres fonéticos inventados pelo monge Mashtots desde o ano de 405, com um desenho lindo. São únicos, só existem neste país, e o seu uso resistiu a todas as invasões e hoje ainda se mantem como língua oficial de identidade deste povo. O inglês começa a ser meio de comunicação com estrangeiros.
O número de mosteiros medievais no alto dos montes é surpreendente. O Lago Sévan, a Rota da Seda, as cruzes arménias gravadas na pedra, sempre diferentes, e inconfundíveis, fazem disparar as fotos...
Em Yerevan, o Museu dos Manuscritos (Matenadaran) encerra tesouros incalculáveis: mais de 17.000 manuscritos, muitos em arménio... A casa-museu de Sergey Paraianov, realizador de cinema e artista plástico genial... A Cascade, recente espaço de exposições a não perder...
Os cafés têm esplanadas ao ar livre com cadeiras estofadas e sofás debaixo de largos toldos, com um conforto convidativo um pouco oriental...
Nas noites quentes de Verão, os inúmeros repuxos da fonte, na ampla Praça da República, sob os efeitos coordenados de luz e som, agregam os passeantes de uma forma natural e ralaxante.
É o país do mundo que primeiro adoptou o Cristianismo como religião de Estado, em 301. Hoje tem a sua igreja própria, a Igreja Apostolica Arménia, com um Patriarca denominado Catholicos e o seu próprio Rito Arménio.
Os vegetais e a fruta têm um sabor intenso e natural, não há pesticidas, tudo é biológico, o terreno é vulcânico e o solo muito fértil, habitado desde sempre...
O seu brandy é o melhor do mundo: Churchill não queria outro!
[Texto corrigido pela autora: por lapso, mencionava-se uma fronteira com o Afeganistão quando, na verdade, a referência desejada era ao Azerbaijão; referia-se também incorrectamente a Igreja arménia]