Uma viagem a Marrocos, durante um mês, em que "pequenos nadas" se "revelaram em prazeres ímpares"
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Há momentos da vida em que viajar é como um bálsamo rejuvenescedor para a mente e para o corpo. Feitas de aventuras, as viagens são, também, sinónimo de descobertas. Inesquecíveis, maravilhosas e magistrais!
Recordo uma viagem a Marrocos como símbolo único e memorial de uma aventura solitária que tive há cerca de dois anos. Um período de um mês, às voltas naquele país, para me conhecer a mim e aos outros. Perceber o que sou, e para onde queria ir.
O cariz divino dessa viagem está nos pequenos nadas que se revelaram em prazeres ímpares!
Vestir um djellabas de lã com capuz para me confundir com os demais, e sonhar que podia alguma vez ser como eles...
Comer uma harira e uma tagine de kefta com o aroma mais soberbo que alguma vez provei, e que me transportou para as profundezas do verdadeiro sabor do mundo…
Suportar o extremo calor do dia e o enorme frio da noite, descobrindo os limites que o corpo humano é capaz de viver em situações anormalmente díspares…
Ter visto o pôr do sol mais fotográfico de sempre nas Dunas de Merzouga, fechando os olhos para que esse momento permanecesse eternamente na memória como algo de fantástico e irrepetível…
Ouvir as orações ditas por um altifalante em Marraquexe, e pensar que era daquela introspecção que eu precisava, daquele devaneio puro da alma…
Ir mais longe, mas ao mesmo tempo estar mais perto de mim…
Estar em Essaouira e olhar o mar como se água me purificasse o corpo para todo o sempre…
Marrocos foi uma viagem divinal! Foi tudo isto e aquilo que fica por dizer, porque nem a melhor descrição e fotografia conseguem transmitir os momentos únicos que vivi…