Vai ser construído num terreno com 250 mil metros quadrados, “na zona de Albufeira”, e terá “uma vista magnífica sobre a arrebatadora costa algarvia e as apetecíveis águas do oceano Atlântico”. Sobre a localização da primeira unidade da marca internacional em Portugal “ainda não é possível revelar” mais nada, afirmam os promotores em resposta à Fugas, depois de as primeiras informações detalharem inúmeros pormenores mas nunca a localização. O segredo é, afinal, a alma do negócio, dizem. E talvez ainda mais quando se fala da região mais lotada de hotelaria do país.
A escolha da região Sul não terá sido, no entanto, difícil. “O Algarve é um lugar ideal para a W Hotels”, defendem. Porquê? É um “paraíso à beira-mar” e isso faz dele o “cenário perfeito para o design marcante, a cultura de cocktails de autor, e o espírito dinâmico da marca”.
Mas vamos, então, a mais pormenores. O W Algarve vai ter 134 quartos e suítes, incluindo duas suítes presidenciais (que aqui têm o nome Extreme WOW), um spa com 10 mil metros quadrados, “restaurantes de autor”, bares, duas salas de reuniões e um programa repleto de eventos exclusivos, “mostrando as últimas tendências da moda, música e design”.
Além do hotel propriamente dito, o empreendimento turístico integra ainda 81 residências, com até três quartos, que já se encontram para venda. Tal como na maioria dos casos, os proprietários das W Residences terão acesso a todas as áreas comuns e serviços disponibilizados no hotel, para além de uma piscina privativa.
Existirão ainda outras 24 residências, localizadas no edifício principal do hotel, cuja propriedade será partilhada por diferentes clientes e, por isso, a estadia de cada um vai estar “limitada a períodos específicos do ano”.
O novo hotel será o terceiro W Escape na Europa, juntando-se ao W Barcelona, na segunda maior cidade espanhola, e ao W Verbier, localizado numa estância de esqui na Suíça. A categoria Escape foi criada recentemente pela empresa e reúne dez unidades em “destinos de esqui, praia e entretenimento em todo o mundo”. A ideia é ser uma alternativa aos “resorts tradicionais”: manter a tónica na “descontracção e animação”, mas piscando o olho aos millennials e aos novos viajantes, que “definem lazer de acordo com as suas próprias regras”.
Além do primeiro hotel em Portugal, a marca pertencente ao grupo Marriott International tem várias unidades em construção, incluindo quatro na Europa: Milão (Itália, 2018), Belgrado (Sérvia, 2019), Madrid (Espanha, 2019) e Edimburgo (Reino Unido, 2021).