Os aviões da húngara Malév pararam esta manhã. E esta tarde, a companhia de voos de baixo custo Ryanair, após reuniões com o governo húngaro e as autoridades aeroportuárias, avançou logo com o que chamou "plano de salvamento do turismo" de Budapeste e da Hungria. Declarou a capital húngara como a sua 51.ª base aérea, a inaugurar com esse estatuto já "dentro de duas semanas", e acrescentou às cinco rotas que previa lançar para Budapeste mais 26, totalizando 31 ligações.
A companhia baseará quatro novos Boeing 737-800 no aeroporto de Budapeste, sublinha que a sua investida "salva 2000 postos de trabalho" e que poderá assim atingir os dois milhões de passageiros por ano.
Em comunicado, a empresa refere que já emprega 700 pilotos e tripulantes húngaros, preparando, já para a próxima semana, o início de uma campanha de contratação de pilotos, tripulantes e engenheiros da Malév.
"O maior investimento de sempre na aviação e turismo húngaros está sujeita a acordo final com o aeroporto de Budapeste em termos de custos, instalações e manutenção", informa a companhia em comunicado, tendo o número dois da Ryanair, Michael Cawley, voado para Budapeste para "finalizar estas negociações" com o aeroporto e o Governo.
A velocidade de resposta da Ryanair é facilitada pelo facto da companhia ter decidido manter, este Inverno, 80 aviões em repouso. Antes da falência da Malév, os planos da Ryanair passavam por voltar a voar para Budapeste mas apenas com cinco rotas.
As 31 rotas anunciadas para Budapeste estarão à venda desde o valor promocional de 9,99€. Já em Fevereiro, começa a voar entre a capital húngara e Baden Baden, Barcelona, Bruxelas, Cracóvia, Dublin, Estocolmo, Gotemburgo, Hamburgo, Londres, Madrid, Manchester, Munique West, Milão, Oslo, Paris, Roma e Salónica. Em Março, começam Birmingham, Bolonha, Bristol. Em Abril, levantam voo Alicante, Chania (Grécia), Eindhoven, Málaga, Palma, Pafos (Chipre), Pisa, Rodes, Trapani e Veneza. Em Julho, Varsóvia (Modlin).
