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  • Rossio Patio Hostel na estação do Rossio (Lisboa)
    Rossio Patio Hostel na estação do Rossio (Lisboa) Filipe Arruda/Arquivo
  • Rossio Patio Hostel na estação do Rossio (Lisboa)
    Rossio Patio Hostel na estação do Rossio (Lisboa) Filipe Arruda/Arquivo
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    Rossio Patio Hostel na estação do Rossio (Lisboa) Filipe Arruda/Arquivo
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    Cais do Sodré (Lisboa) Rui Soares
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    Cais do Sodré (Lisboa) Rui Soares
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    São Bento (Porto) Nelson Garrido
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    São Bento (Porto)
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    São Bento (Porto) Manuel Roberto

Estações do Cais do Sodré e São Bento vão ter hostels «completamente diferentes»

Por Luís J. Santos (com Carlos Cipriano)

A mesma empresa que tem um hostel na estação de comboios do Rossio vai gerir dois novos hostels nas gares do Cais do Sodré (Lisboa) e de São Bento (Porto). Serão "completamente diferentes" e deverão abrir perto do Verão, avançou João Teixeira, da empresa Observar o Futuro, à Fugas.

No Verão passado, a estação de comboios do Rossio passou a albergar um hostel singular: numa das laterais, nascia o Rossio Patio, alojamento económico (entre o albergue ou a pousada) com cerca de 80 camas em quartos privados e dormitórios, em redor de um pátio central e com, provavelmente, a mais bela fachada de um hostel no mundo. Quase um ano depois, as estações do Cais do Sodré, em Lisboa, e São Bento, no Porto, vão ter a mesma sorte.

A ideia de inaugurar hostels nestas estações partiu da Refer Património, confirmou à Fugas o responsável pela empresa Observar o Futuro, João Teixeira, que gere o hostel do Rossio e vai gerir os novos alojamentos, uma verdadeira especialidade portuguesa: a capital portuguesa soma sucessivas vitórias entre os melhores hostels do mundo e o Porto também tem crescido neste segmento.

No Rossio, a parceria com a Refer "tem sido boa e interessante para ambas as partes", refere Teixeira, acrescentando que o hostel "trouxe algo de novo à estação". O mesmo se espera para a monumental São Bento ou para o Cais do Sodré, embora o responsável não queira revelar ainda os conceitos para garantir a surpresa.

Para já, fica-se a saber que ocuparão os primeiros pisos das estações - numa área de cerca de mil metros quadrados na gare alfacinha e de 550 metros quadrados na portuense -, e terão, cada um, entre 40 e 50 camas. Serão "completamente diferentes uns dos outros", "cada um com um conceito e um tema distintos". O que se justifica também por se dirigirem a "públicos-alvo diferentes".

Para a Refer, a opção por inserir alojamentos nas estações explica-se também com a animação extra que os hóspedes proporcionam: "Achámos que, em vez de concessionar aquelas estações para escritórios e espaços comerciais, ficaria muito melhor um hostel, até porque isso dá vida às estações", disse, ao PÚBLICO, Nuno Neves, director comercial da Refer Património.

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