No hostel do Rossio, os turistas trouxeram, de facto, uma nova animação. E podem dormir perto dos comboios pagando por noite entre cerca de 18€ e 35€, conforme a opção de estada, além do luxo de, em alguns quartos, terem uma janela em plena fachada neomanuelina e vista para o largo e para o Teatro Nacional Dona Maria II.
Teixeira refere que a apostarem-se em novos hostels em Lisboa, onde o crescimento deste segmento tem sido exponencial, tem que ser mesmo em "localizações e edifícios premium". Duas condições que se unem na perfeição nas estações do Sodré e São Bento. A empresa, para dedicar-se em exclusivo, para já, aos projectos em estações, vai mesmo encerrar aquele que foi o seu primeiro hostel, o Alfama Patio, localizado no homónimo bairro alfacinha. Isto, enquanto planeia a internacionalização.
Dormir nas estações
Os novos hostels são apenas dois dos investimentos hoteleiros previstos, para breve, em património ferroviário. Aos projectos já existentes em estações, juntar-se-ão um hotel na estação de Vila Real de Sto. António ou um turismo de habitação na de Arraiolos. Em fase de negociação, está ainda a abertura de uma unidade no complexo ferroviário de Barca de Alva (Figueira de Castelo Rodrigo). Em Braga, existe já um hotel de baixo custo num edifício junto à estação (o Basic by Axis). Em Cabeço de Vide (no concelho de Fronteira), junto às termas, que já era uma residencial, deverá reabrir brevemente como hotel. Entre outros projectos ferroviários, pode esperar-se ainda pela transformação da antiga estação de Castelo Melhor, no concelho de Foz Côa, em sala de provas de vinhos; ou, no Alentejo, o nascimento de um museu da fotografia na antiga estação de Mora.
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