É a segunda maior companhia aérea a actuar em Portugal e, esta Primavera, ainda deverá crescer mais, com a inauguração da base aérea em Lisboa e o lançamento de cinco rotas adicionais. Para já, experimentou hoje o Terminal 2 da Portela como casa exclusiva (por agora, sublinha a ANA Aeroportos).
Até agora, o T2 dedicava-se aos voos domésticos, incluindo operações da TAP, SATA e Aerovip (que faz Lisboa - Bragança). Com a alteração, todos os voos destas companhias, independentemente do destino, passaram para o Terminal 1. O T2, informa a ANA, continuará a ser "apenas de partidas, com um serviço simplificado e apenas para voos onde as companhias não tenham necessidade de ter infraestrutura especifica para processar passageiros em transferência". As chegadas - incluindo todas da easy - continuarão a ser no T1.
A easyJet passa assim a ter uma área própria no Terminal 2, o que "irá permitir maior eficiência nas operações e todas as movimentações de passageiros e aviões", sublinha a empresa em comunicado. A grande diferença, para quem nunca voou via este terminal, será a necessidade de utillizar o autocarro (gratuito) que interliga os dois terminais (o T2 não tem parque de estacionamento).
"Após o acordo com o Estado português para a abertura de uma base operacional em Portugal, que representa um investimento de 300 milhões de euros e a criação de 80 postos de trabalho directos, este é o passo seguinte na construção de uma relação próxima entre a easyJet e Portugal", sublinha Javier Gándara, director ibérico da companhia.
Em Abril, com Lisboa oficialmente investida como a 24.ª base operacional, a empresa passa a disponibilizar 22 destinos (sendo que para Londes oferece as hipóteses Luton ou Gatwick) à partida de Lisboa, incluindo cinco novas rotas: Amesterdão, Bordéus, Copenhaga, Oviedo (Astúrias) e Veneza.
Para já, o T2 fica exclusivo mas, avança a ANA, "novas companhias vão ser transferidas" para o terminal "a breve prazo". "O Terminal 2 não vai ser exclusivo da easyJet", reforçam.
