15 patrimónios mundiais
Apesar de ser uma aspiração antiga, o projecto da candidatura começou a ganhar forma em 1999 a partir da tese de doutoramento que António Pimentel, actual director do Museu Nacional de Arte Antiga e o primeiro director científico da candidatura, realizou sobre o Paço das Escolas.
Com o tempo, a candidatura alargou também o seu âmbito: do Paço das Escolas passou a incluir toda a Alta universitária e Rua da Sofia, num conjunto de mais de 30 edifícios, e ao património material juntou o imaterial, como a produção cultural e científica, as tradições académicas, o papel desempenhado ao serviço da língua portuguesa.
A Universidade de Coimbra fica agora no restrito lote em Portugal do património mundial da UNESCO, que sobe assim até às 15 classificações. Junta-se ao centros históricos de Angra do Heroísmo (Açores), Porto, Évora e Guimarães, aos mosteiros da Batalha e Alcobaça, ao Convento de Cristo (Tomar), ao Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, à paisagem cultural de Sintra, às gravuras rupestres de Foz Côa, à região do Alto Douro Vinhateiro, à paisagem da cultura da vinha da Ilha do Pico (Açores), às fortificações de Elvas e à laurissilva da Madeira.
Na terça-feira, a UNESCO classificou o diário da primeira viagem comandada por Vasco da Gama na descoberta do caminho marítimo para a Índia (1497-99), atribuído a Álvaro Velho, como Memória do Mundo.
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