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    Esta é a Tarântula das Desertas DR/Parque Natural da Madeira
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    Golfinho ao largo DR/Parque Natural da Madeira

Reserva Natural das Desertas celebra 25 anos e tem cada vez mais visitas

Por Lusa

O aumento do número de visitantes é contínuo mas 90% das pessoas que se deslocam à reserva, criada há 25 anos, são turistas estrangeiros.

Cerca de 5500 pessoas visitaram no ano passado a Deserta Grande, a única ilha visitável das Desertas, na Madeira, revelou o director do Parque Natural da Madeira, considerando este um nicho de mercado com potencial.

“As Desertas assumem-se, claramente, como um nicho de mercado turístico que interessa potenciar e interessa também valorizar”, disse Paulo Oliveira, realçando o crescimento de visitantes: “em cinco anos aumentou 25%”.

Em entrevista à Lusa a propósito do 25.º aniversário do projecto Desertas, que se assinala no sábado, Paulo Oliveira afiançou que, embora sem dados dos primeiros oito meses de 2013, este ano registou-se “o maior interesse de sempre”. O responsável acredita que 2013 vai “superar largamente” os números do ano passado.

Paulo Oliveira atribui este crescimento à recente presença no local de um perito do Conselho da Europa para avaliar a candidatura que a região apresentou ao Diploma Europeu para Áreas Protegidas.

“[A candidatura] ainda está em fase de avaliação, mas já surtiu o efeito de colocar as Desertas no mapa como pretendíamos”, declarou, adiantando que 90% das pessoas que se deslocam à reserva são turistas estrangeiros.

Segundo o director, os visitantes são pessoas que querem “ter experiências na natureza” e encontram nesta viagem às Desertas uma experiência no mar, com possibilidade de ver cetáceos e, eventualmente, tartarugas.

Em terra, têm outro contacto com a reserva natural, onde é explicado todo o enquadramento, incluindo histórico, da área protegida, onde por ocasião da II Guerra Mundial foram construídos quatro postos de vigia para controlo das embarcações na zona. Os mesmos postos foram, depois, utilizados para o avistamento de baleias.

Ainda do ponto de vista histórico, Paulo Oliveira realçou os vestígios relacionados com as tentativas de colonização das ilhas, impossibilitada pela sua aridez e inexistência de água, apontando como exemplo uma eira.

Segundo o sítio na Internet do parque natural, “no final do século XVI ficavam permanentemente na Deserta Grande oito homens e um feitor que semeavam trigo e cevada para manter pastos para o gado ali introduzido”. Actualmente, pernoitam todos os dias na Deserta Grande três vigilantes da natureza, responsáveis pela manutenção da área protegida, pelo apoio a projectos de investigação e conservação, e recepção aos visitantes.

Para os próximos 25 anos, Paulo Oliveira deseja apenas que se mantenham os apoios financeiros e administrativos que o projecto teve até aqui.

Comemoração musical

As "bodas de prata" do projecto das ilhas Desertas que culminou na criação de uma reserva natural são assinaladas no sábado com um circuito musical e um concerto, o que acontece pela primeira vez na área protegida. Violino, guitarra, saxofone, gaitas de foles e clarinetes são os instrumentos que se vão fazer ouvir na tarde deste dia no circuito musical, que o projecto Ecomusicalis, aliando música e fruição da natureza, transporta para a doca da Deserta Grande, a única parte visitável desta ilha do grupo das Desertas.

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