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  • Uma onda made in Fitur à disposição dos visitantes
    Uma onda made in Fitur à disposição dos visitantes
  • McNamara foi a estrela do primeiro dia luso da feira
    McNamara foi a estrela do primeiro dia luso da feira
  • O surf serve de âncora às restantes atracções do stand português
    O surf serve de âncora às restantes atracções do stand português

Portugal faz ondas na Feira de Turismo de Madrid e McNamara é 'embaixador'

Por Fugas, Lusa

Na Fitur, há uma grande onda portuguesa e uma estrela mundial: o surf está a levar a mensagem do que há "de fabuloso em Portugal", resume Garrett McNamara.

 

É uma das maiores feiras de turismo do mundo e um mercado crucial para o Turismo português (em 2013, mais de um milhão de turistas espanhóis visitaram o país). Depois de já ter sido premiado como o melhor stand da feira noutras edições, Portugal, depois da gastronomia ou do fado, aposta desta vez no surf e na força magnética das imagens e sinais das grandes ondas que correram mundo. Incluindo com uma onda engenhosamente reinventada - onde os visitantes podem deslizar - e o homem que celebrizou mundialmente o "canhão da Nazaré", Garrett McNamara, "embaixador" do surf em Portugal, que foi a estrela do primeiro dia da presença lusa no pavilhão 4 da Fitur - Feira Internacional de Turismo de Madrid, que decorre de 22 a 26 de Janeiro.

A Nazaré e o surf estão a mostrar "o que há de fabuloso em Portugal" e a atrair cada vez mais surfistas mas também outros visitantes que, em muitos casos, desconheciam o país, segundo disse McNamara à Lusa. Ao longo do dia - sendo que o certame é exclusivamente para profissionais até sexta-feira -, McNamara foi acedendo a fotos e dando autógrafos.

O surf é a imagem central do stand português, no qual um grupo de jovens, com pranchas de surf modificadas, skates e uma lona azul de plástico, imitam a actividade que tem contribuído, nos últimos anos, para uma forte promoção do país no estrangeiro.

McNamara considera que a mensagem sobre a riqueza  turística de Portugal, impulsionada pela Nazaré, está "a passar para todo o mundo"."E não apenas para os surfistas, mas para visitantes e espectadores que são atraídos para Portugal para ver as grandes ondas", disse aos jornalistas portugueses. O surfista insistiu que o objetivo é promover, usando a Nazaré como alavanca, os outros "sítios fabulosos" de Portugal e o muito que há para explorar.

"Eu próprio quero conhecer esses outros pontos. Através da Nazaré, da comida, do vinho, das pessoas, das coisas fabulosas que Portugal tem, podemos atrair cada vez mais pessoas para Portugal", disse.

"Temos que lhes mostrar como as ondas são boas, como a comida e os sítios onde ficar são bons. E como o tempo em Portugal é talvez o melhor da Europa", afirmou.

O surf é o chamariz visual e conceptual mas pelo stand luso, que ocupa 813m2, estão representadas outras atracções do país, passando pela cultura, gastronomia, património e Natureza, estando em destaque, com representações próprias, além de dezenas de empresas e organismos, os Turismos do Centro, Lisboa, Porto e Norte, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores.

Na feira, que ocupa mais de 54 mil metros quadrados, posicionam-se mais de nove mil empresas, com representações de 165 países. No ano passado, o certame, segundo a organização, a IFEMA, foi visitado por mais de 200 mil pessoas, incluindo cerca de 116 mil profissionais e 91 mil visitantes particulares, além de se terem registado mais de sete mil jornalistas de todo o mundo.

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