A acompanhar os agentes portugueses neste arranque estiveram também dois agentes da Guardia Civil espanhola. “Um turista que sinta que o polícia fala a sua língua materna sente-se muito mais à vontade”, sublinha o superintendente sobre a importância dos agentes espanhóis no acolhimento dos turistas do país vizinho.
“Bem-vindos”, é logo a frase que a agente da equipa de turismo da PSP, Filipa Castelo, diz aos turistas. Depois alerta-os para as coisas desagradáveis que podem acontecer durante a viagem que estão a fazer, nomeadamente os furtos de carteiras. Filipa circula na Baixa Pombalina, Belém e Parque das Nações há dois anos e tem visto o progresso que o projecto tem trazido à cidade, nomeadamente na detenção de carteiristas, que aumentou em 200%. “Vamos passando informações às equipas de investigação. Desta forma, conseguimos que algo seja feito”, diz Filipa.
Magda Gomes acaba de chegar de São Paulo, Brasil, e está a ouvir uma explicação para saber onde se deve dirigir se algo acontecer na sua viagem. Pela primeira vez em Portugal, organizou a jornada ao pormenor verificando os melhores lugares e trajectos. Quanto à segurança, nem se preocupou em averiguar. “A ideia que se tem no Brasil é que Portugal é um país seguro. Espero que nos tenham dito a verdade”, diz a sorrir. Quando se fala em segurança no Brasil a expressão facial até muda: “É melhor nem perguntar! Não tem”. O Brasil está no 105.º lugar na lista do Global Peace Index. Magda destaca que os “oportunistas” podem estar em qualquer lado, mas sente que a qualquer momento pode ser assaltada num aeroporto como o de Guarulhos, de onde veio. Antes de partir em descoberta pela cidade, Magda quer levar a sua primeira recordação de Portugal e tira uma selfie com a mascote da PSP, o Falco.
Texto editado por Ana Fernandes