Fugas - notícias

  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda

Continuação: página 2 de 2

A “selecção nacional” de pizzaiolos

Para além de Daniel, mais seis profissionais foram convocados para a selecção nacional de pizzaiolos que vai representar Portugal nos mundiais e nos europeus de pizza. Na categoria de pizza mais bonita, a escolha do júri recaiu em Alexandre Vieira, da pizzaria S. Martino Prestige, no Porto. O segundo classificado foi Fábio Silva, da pizzeria Gastrófilo, em Tondela, e o terceiro lugar foi para Casimiro Santos, da Pizzeria L’Artista, de Oliveira do Hospital.

No que respeita à pizza mais saborosa, Rute Mazza, da pizzeria Il Siciliano, em Cascais, foi a vencedora. Também Flávio Francisco Ribeiro, da pizzeria Al Forno, de Penafiel, foi distinguido. A pizza de Giuseppe Maria, do restaurante Itália, de Coimbra, ficou com o terceiro prémio.

O “despique” entre os pizzaiolos

É mais do que sabido que gostos não se discutem. Mas para o chef Cordeiro há uma “uniformidade”, a tradição italiana, que tem de ser comum a todas aspizzas. “A massa, a confecção, o tempero, os toppings é que podem variar”, explica. É a “ligação entre todos os ingredientes e a variação da massa” que estão a ser avaliados.  

A pizza que Paulino apresentou no ano passado cumpriu estes critérios e por isso foi o vencedor na categoria de Paladar com uma pizza de bacalhau. O pizzaiolo mais antigo de Viana do Castelo quis “casar o produto português com o produto italiano”. “Ser pizzaiolo requer muito tempo e muito sacrifício”, afirma Paulino. Mas em Portugal, “a pizza evoluiu muito e aparecem aqui pizzaiolo de grande qualidade”, remata. 

Desenvolver este tipo de concursos faz também com que os restaurantes entrem numa "guerra saudável". “Mesmo entre nós, profissionais, é importante estarmos aqui, trocamos impressões, falarmos sobre pizzas”, resconhece o chef Cordeiro. 

Despiques à parte, numa coisa todos os pizzaiolo concordam. O segredo para uma boa pizza são os produtos de boa qualidade, o amor e a paixão pela “arte”. As técnicas são coisas que se aprendem depois, conclui António Mezzero. 

O evento tem também uma vertente solidária. À semelhança das edições anteriores, 1000 euros do montante angariado com as inscrições vai ser encaminhado para a Casa do Caminho, em Matosinhos, que presta apoio a crianças em risco. 

Texto editado por Ana Fernandes

--%>