“Existem mais do que 12”, começa logo por afiançar Ann Abel, autora do artigo publicado esta quinta-feira na revista Forbes. E ainda antes de elencar a dúzia de motivos que dá título ao artigo, desfia argumentos capazes de fazer qualquer um enamorar-se pela capital portuguesa.
A segurança, a boa relação qualidade-preço – “é a capital mais barata da Europa ocidental”, garante -, as “estreitas ruas empedradas subindo as muitas colinas da cidade”, a arquitectura histórica, os “belos” palácios ou a cultura – tão “cheia de alma (até melancólica) quanto alegre”. Já sobre os portugueses – pelo menos a maioria daqueles que conheceu –, Ann conta que são “acolhedores, efusivos e justificadamente orgulhosos da cidade a que chamam casa”.
Não esqueceu a gastronomia portuguesa – “este é um país onde comer é considerado um desporto nacional” -, os bairros históricos, o marisco fresco, o pôr do sol ou as festas pela madrugada dentro. Refere os restaurantes da moda no Chiado e no Príncipe Real e a liberdade das noitadas no Bairro Alto.
E só depois disto tudo, e um pouco mais, enumera então as 12 “coisas que se destacaram” numa viagem rápida pela cidade. A começar por José Avillez. Foi no novíssimo projecto do chef português, Bairro do Avillez, que a jornalista da revista especializada em economia e finanças experimentou carapau em cone de alga com maionese picante. “A coisa mais interessante – no melhor dos sentidos – que comi em Portugal.”
De seguida, passeia os olhos pelo pôr do sol que se avista do Sky Bar, situado no terraço do hotel Tivoli Lisboa; continua por um “banquete de marisco” na Cervejaria Ramiro; bebe uma ginjinha num dos “muitos e pequenos bares da cidade”. “A ideia não é demorar-se. É beber num trago e seguir caminho.”
No Parque das Nações dá descanso à cidade histórica e tradicional, para pouco depois regressar ao património arquitectónico com um périplo pelos palácios de Sintra. E já com os pés mergulhados no Verão de Cascais, defende que “Lisboa é a única capital europeia com tão fácil acesso a praias de areia”.
Entre as “12 razões para [se] amar Lisboa”, a jornalista refere ainda espaços de restauração como o Palácio Chiado ou o Mercado da Ribeira, a loja A Vida Portuguesa, a barbearia-bar Purista Barbière e o aparente gosto da cidade por “transportes silly”, como passeios de mota com sidecar por Sintra ou de segway por Alfama.
