Quanto ao facto de os Passadiços já duas vezes terem sido parcialmente destruídos por incêndios desde a sua abertura em 2015, a autarca admite que essa é uma questão sensível num território essencialmente florestal. Aocorrência mais recente verificou-se em Agosto deste ano, quando o incêndio local que chegou a ser combatido por mais de 900 bombeiros fez arder cerca de 700 metros da estrutura em madeira, após o que o percurso reabriu ao público em apenas metade da sua extensão habitual.
Entretanto, os procedimentos para reposição do troço destruído estão já em curso e Margarida Belém realça: "Continuamos a promover e a vender o nosso território apesar do impacto negativo do incêndio. Uma situação como essa também nos confere energia para reinventarmos o projecto e reconstruirmos o passadiço mais rapidamente, com a sua nova ponte suspensa".
A autarca antecipa, aliás, que os Passadiços deverão agora obter ainda maior visibilidade, na sequência do reconhecimento obtido com o World Travel Award. "O prémio traduz-se em promoção junto dos mercados e teremos que ser capaz de a capitalizar, para garantir uma procura constante ao longo de todo o ano e reduzir a sazonalidade no território ", anuncia.
Construídos pelos homens, abençoados pela natureza