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  • Bruno Simões Castanheira
  • A Casa do Pedro foi a primeira a obter a certificação Ceres
    A Casa do Pedro foi a primeira a obter a certificação Ceres DR

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A Casa do Pedro é a primeira em Portugal com o selo Ceres Ecotur

Hoje é o primeiro dia do resto da vida da Casa do Pedro e ele não sabe o que o futuro lhe trará, “talvez mais gente”, diz – mas, acrescenta, “já tinha gente suficiente, boa clientela” – e benefícios para os colegas e vizinhos. Quanto ao serviço, se não piorar continua igualmente contente.

No almoço desta quarta-feira nem queria que os convivas tirassem fotografias das travessas para colocar no Facebook, conta: não quer correr o risco de ter muito mais gente (o máximo agora é cem pessoas – e para abrir as portas os grupos não podem ter menos de 15; se for um grupo mais pequeno, mas o restaurante estiver aberto para outro maior, talvez possa conseguir refeição) e perder a qualidade. “Isso ia estragar tudo.”

Tudo que se foi construindo pelo boca-a-boca desde que a Casa do Pedro abriu, então, na ressaca das filmagens de Fonseca e Costa. Pedro Medeiros já não sabe há quantos anos, 25?, interroga-se. Serão antes cerca de 20: que começaram pouco a pouco até que um dia o dono do lisboeta Tavares Rico ali foi tendo sido reconhecido por uma equipa de jornalistas da RTP. Perante a perplexidade por o encontrarem ali, receberam a resposta que Pedro Medeiros nunca mais esqueceu: “Na minha casa, a diária custa 100 euros, na do Pedro o melhor cozido de Portugal custa 20 euros.” E esse tal cozido, feito pela mulher, Ana – “é ela que faz tudo, desde o fumeiro” -, leva diferentes carnes do porco, salpicão, chouriço de carne, chouriço de sangue, salpicão de cabaça, frango (ou vitela), couve troncha e cenoura por cima...

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