A agência de viagens portuguesa voltou a abrir candidaturas ao fundo anual de 10.000€, depois de no ano passado ter tornado a Bolsa de Exploração acessível a projectos idealizados por qualquer pessoa com mais de 18 anos e nacionalidade portuguesa. Até então, o fundo criado em 2008 era um privilégio exclusivo da equipa de colaboradores da agência de viagens.
O objectivo passa por “apoiar a curiosidade e a inquietude” de quem parte à aventura e, simultaneamente, promover o desenvolvimento de projectos de viagens com um “impacto positivo” no mundo, capazes de contribuir para “um melhor conhecimento do nosso planeta e dos povos que nele habitam”.
As candidaturas têm de estar integradas numa das cinco categorias definidas pela empresa: conservação ambiental (para iniciativas que contribuam para a preservação ambiental ou que procurem sensibilizar o público para a temática); turismo responsável (para projectos que tenham a finalidade de minimizar o impacto do turismo nas comunidades e ecossistemas locais); exploração global (viagens que mostrem regiões, culturas e tradições menos conhecidas ou em risco); narrativa de viagem (para projectos com uma mensagem bem definida e que inspire a descoberta do mundo); e auxílio humano (para iniciativas que proporcionem um impacto positivo imediato em pequenas comunidades).
O fundo disponibilizado este ano para as bolsas volta a ter um tecto máximo de 10.000 euros, que será distribuído “mediante a validade de cada projecto”. O programa aceita novas candidaturas ao longo de todo o ano ou até à distribuição total do financiamento para 2017, uma vez que os projectos submetidos podem apresentar candidaturas para valores mais baixos.
Para se candidatarem à Bolsa de Exploração, os interessados têm de elaborar um projecto de viagem e preencher todos os campos do formulário, que incluem um vídeo com uma sinopse do projecto, a data de início (a candidatura tem de ser submetida com uma antecedência mínima de seis meses) ou a descrição do aspectos onde seria aplicado o financiamento, entre outros.
A candidatura será depois avaliada por elementos da agência e profissionais com competências na área e, se for elegível, será contactado para “aferir a viabilidade do projecto”. Se a resposta for novamente positiva, segue-se uma “entrevista presencial com os representantes da Bolsa de Exploração destacados para a candidatura”. A decisão final será comunicada por e-mail, refere o site.
Desde 2008, o fundo da Nomad já apoiou “32 projectos com um total de mais de 62 mil euros”, contabilizam em comunicado.