Visitas temáticas pelo Lumiar, guiadas pelo olissipógrafo José Sarmento de Matos, passeios em autocarro pela arte urbana espalhada pelas fachadas da freguesia, sessões de cinema nos antigos estúdios da Tobis, celebrações e workshops no maior templo hindu da Península Ibérica, serões musicais, conferências e exposições...
O programa é vasto e procura dar a conhecer a freguesia com mais população de Lisboa, levando os participantes a (re)descobrir histórias um pouco por todo o bairro, este ano a celebrar o 750.º aniversário. Com o leque de actividades fechado, abrem-se as bilheteiras.
A partir desta quarta-feira, dia 15 de Fevereiro, já é possível adquirir entradas individuais para cada uma das iniciativas (os preços variam entre 7 e os 10 euros, exceptuando as actividades no templo Radha Krishna, que vão dos 35 aos 45 euros) ou o “passaporte” do evento, que inclui as três visitas guiadas e um passeio à escolha, entre um circuito de arte urbana e um visita guiada pelo Jardim Botânico do Monteiro-Mor (custa 25 euros). Os bilhetes encontram-se à venda na Ticketline.
Depois de Alvalade, a Lisbon Week concentra atenções no Lumiar, com dez dias de eventos, entre 25 de Março e 2 de Abril. Desde a primeira edição que o olissipógrafo José Sarmento de Matos desenha os percursos temáticos em colaboração com a historiadora Inês Pais. Este ano oferecem três passeios guiados: “Palácios do Lumiar” (7 euros), “Igrejas e Conventos” e “Quintas do Lumiar” (ambos 10 euros). As visitas percorrem alguns espaços emblemáticos da freguesia, incluindo edifícios habitualmente fechados ao público, como a Ermida de São Sebastião e a Quinta dos Lilases.
Já o circuito de arte urbana promete “colocar o Lumiar na rota de arte pública da cidade com intervenções que ficarão de forma permanente nas ruas do bairro”. Num percurso que segue desde a Alta de Lisboa a Telheiras, o passeio de autocarro (10 euros) mergulha “num universo artístico e contemporâneo menos conhecido do público em geral”, percorrendo obras de Vhils, Felipe Pantone, Vanessa Teodoro, Francisco Vidal, entre outros.
Da programação fazem ainda parte “passeios meditativos” pelo Parque Botânico Monteiro-Mor, a cargo do projecto de terapia de floresta Shinrin-yoku; sessões gratuitas de cinema nos antigos estúdios Tobis e na Biblioteca Orlando Ribeiro; uma conferência sobre urbanismo e arquitectura; três concertos no salão nobre da junta de freguesia e três exposições dedicadas ao traje, patentes nos Museus do Traje e do Teatro e Dança.
No fim-de-semana de 1e 2 de Abril, o maior templo hindu da Península Ibérica associa-se ao evento, propondo workshops de dança indiana, de saree e henna, um tour de especiarias, visita ao templo Radha Krishna e oração, e um jantar indiano (vegetariano).