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Da Europa aos EUA são só 69 euros de viagem

Por Fugas

Norwegian vai começar a ligar Edimburgo aos Estados Unidos já a 15 de Junho. De Belfast, as viagens arrancam a 1 de Julho.

O plano vem de 2015, o anúncio foi em Dezembro e agora chegam as datas: a partir de 15 de Junho, a Norwegian começa a operar a travessia transatlântica mais barata do mercado, com preços desde os 69 euros por cada travessia.

A companhia aérea low-cost terá dez novas rotas e 38 voos transatlânticos ligando Edimburgo (duas vezes por dia), na Escócia (15 de Junho é voo inaugural), aos estados de Nova Iorque, Rhode Island e Connecticut, na costa leste dos Estados Unidos; e Belfast (Irlanda do Norte), Dublin, Cork e Shannon (República da Irlanda), a partir de 1 de Julho, a Nova Iorque e Rhode Island.

Os preços baixos são conseguidos porque a companhia com sede em Oslo, e a terceira maior low-cost da Europa, evita os grandes aeroportos (um dos motivos apontados para, por exemplo, Edimburgo substituir a óbvia Londres na Grã-Bretanha) nas grandes áreas metropolitanas, reduzindo o valor da taxa das aterragens, o que se reflecte na tarifa final.  

Assim, os novos voos para os EUA terão como base os aeroportos Stewart International, em Newburgh (Nova Iorque), a 90 minutos a norte da cidade de Nova Iorque, o Green Airport, em Providence (Rhode Island), a 90 minutos a sul de Boston (Massachusetts) e o Bradley International Airport (Connecticut), a duas horas de caminho entre Nova Iorque e Boston. Para quem procurar destinos menos urbanos, o Stewart Airport está localizado na pitoresca área do vale do Hudson, enquanto o Green Airport está situado bem perto de destinos de férias, sobretudo dos ricos e alguns famosos, como Martha’s Vineyard, Cape Cod e Nantucket.

Estas nova rotas vão ser operadas nos novos Boeing 737 Max, cujos primeiros seis aviões (dos cem encomendados) serão entregues em Abril. Estes aparelhos não são despiciendos no valor baixo dos bilhetes, uma vez que, como afirmou um responsável da companhia ao jornal britânico The Telegraph em Dezembro passado, “são muito, muito eficientes em termos de utilização de combustível” e têm “um motor muito moderno, o que significa que conseguem percorrer distâncias maiores”.

No comunicado agora emitido, a Norwegian realça ainda que esta “nova aeronave de última geração” oferece “uma maior variedade e número de assentos do que aquele que é normal num avião de apenas um corredor”. O que não se deverá poder esperar são as mesmas “mordomias” de um voo normal – provavelmente, nenhuma refeição estará incluída na tarifa base, pelo menos.

 

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