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O Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia é uma das novas atracções que o Turismo de Portugal está a

O Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia é uma das novas atracções que o Turismo de Portugal está a "vender" na América Latina Enric Vives-Rubio

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Na feira de luxo de São Paulo não se consegue ignorar Portugal

O desenvolvimento de trilhos para caminhadas e ciclismo foram outro dos pontos abordados, não só porque já não são nichos de mercado mas actividades cada vez mais procuradas, como também porque são outra forma de combater a sazonalidade. Os festivais de música (referências ao Primavera Sound, ao Nos Alive e ao Meo Sudoeste pela “variedade” que oferecem) e o golfe, com campos de “grande qualidade”, que tornaram Portugal o Melhor Destino de Golfe do Mundo na última edição dos World Travel Awards, também se intrometeram numa apresentação que seguiu por eventos tão recentes como o Web Summit, para mostrar Portugal como um destino tecnológico, e a Arco Lisboa, que colocou a capital portuguesa na rota da arte contemporânea. As ondas gigantes da Nazaré fizeram a sua aparição para apelar a todos os surfistas e, em ano de centenário, Fátima foi também chamada ao altar do Portugal “de luxo” (e de destino de turismo religioso).

Falou-se de investimentos –  “não só internacionais, de cadeias de hotéis”, mas também do programa Revive com o seu objectivo de, juntamente com investidores privados, recuperar património histórico (“castelos, fortes, fortalezas, mosteiros”) para os transformar em hotéis – e de estudantes. “Esta é uma nova área”, afirmou Filipe Silva, “atrair mais estudantes estrangeiros". "Se têm uma boa experiência o impacto na família, nos amigos é enorme." Contudo, o final, após o visionamento de um vídeo promocional, foi uma volta ao início: as pessoas. A simpatia dos portugueses foi apresentada como um dos motivos para regressos e um “boca-a-boca” favorável.

Este é o segundo ano em que o Turismo de Portugal participa na Travelweek São Paulo, seguindo o caminho incialmente trilhado pelos privados, como reconhece Filipe Silva. O investimento público no mercado brasileiro é justificado, diz, desde logo pelas boas acessibilidades (e voltamos às ligações aéreas). Depois porque os brasileiros estão no “top 5 do ranking nacional de visitantes”, representando 1,5 milhões de dormidas e 650 mil hóspedes – “um crescimento de 13%  em 2016, que fez entrar 400 milhões de euros no país.

E numa feira dedicada à América Latina, Filipe Silva assumiu a necessidade de aumentar a notoriedade de Portugal noutros países trabalhando com operadores com capacidade de promoção mas sempre numa lógica de Península Ibérica. Ou seja, em pacotes de viagens que acrescentem Portugal à mais natural, nos restantes mercados da América Latina, Espanha. “O ideal seriam os monotours, mas estamos conscientes da dificuldade. E não havendo alternativas é o melhor caminho a seguir."

A Fugas viajou a convite da Travelweek São Paulo by ILTM

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