Fugas - restaurantes e bares

  • Gonzalo Fuentes/Reuters
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  • DR/Le Café de Chats
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  • DR/Le Cafe des Chats

Paris já tem um «café de gatos»

Por Pedro Pires

Os "aristogatos" são reis e senhores neste café. Bem-vindos ao Café des Chats

É o primeiro café de gatos em Paris. Tal como o leão é o rei da selva, aqui o felino é o rei do café. Situado no moderno bairro de Marais, o café é lar de 12 gatos que se passeiam por entre as mesas e dormem onde lhes convém, estando sempre à espera das carícias dos clientes.

O conceito originário do Japão não é novo, mas os “neko cafés” estão agora a espalhar-se pela Europa, principalmente nas grandes cidades como Londres ou Viena. Devido ao stress do quotidiano e porque os apartamentos nos grandes centros urbanos não possuem espaço suficiente, ou não permitem animais de estimação, este tipo de cafés cada vez tem mais clientes.

No Le Café de Chats, o cliente pode receber a “terapia ronronar” que, de acordo com as declarações emitidas pela empresária Margaux Gandelon à Reuters, é benéfica para a saúde, já que “o ronronar produz vibrações que aliviam a artrite e o reumatismo, o que diminui a pressão arterial e os batimentos cardíacos”.

O estabelecimento funciona como café, salão de chá e restaurante. Para complementar a experiência, o cliente têm ao seu dispor livros, revistas e wi-fi gratuito, mas o mais importante é mesmo a companhia dos gatos. Le Café de Chats está aberto todos os dias, das 12h às 22h.

Todos os gatos adoptados pelo estabelecimento tinham sido abandonados e estavam ao abrigo de associações. A empresária garante que todos os felinos foram castrados, vacinados e esterilizados, e que o estabelecimento prima pela higiene.

Margaux Gandelon afirma não ter problemas em expulsar todos os clientes que não se comportem devidamente no café. As regras são simples. Há que respeitar o espaço dos animais, não é permitido perturbá-los enquanto dormem e o cliente está proibido de os alimentar.

A inauguração do estabelecimento teve lugar a 28 de Setembro e a procura foi tanta que Margaux Gandelon teve de recusar a entrada a 300 pessoas por não ter condições para tantos clientes.

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