Fugas - Viagens

  • Chalet da Condessa d’Edla: o antes e o depois
    Chalet da Condessa d’Edla: o antes e o depois Rita Baleia
  • Nada mais romântico que chegar de charrete ao chalet
    Nada mais romântico que chegar de charrete ao chalet Rita Baleia
  • As paredes exteriores procuram imitar tábuas de madeira e a cortiça virgem é omnipresente na fachada como elemento decorativo
    As paredes exteriores procuram imitar tábuas de madeira e a cortiça virgem é omnipresente na fachada como elemento decorativo Rita Baleia
  • A sala de jantar era forrada por madeira trabalhada, com cortiça aplicada. Restos do revestimento original estão agora em exposição.
    A sala de jantar era forrada por madeira trabalhada, com cortiça aplicada. Restos do revestimento original estão agora em exposição. Rita Baleia
  • A cozinha comunica com a sala de jantar através de um estreito passa-pratos
    A cozinha comunica com a sala de jantar através de um estreito passa-pratos Rita Baleia
  • A entrada no chalet é feita pela sala de serviço central
    A entrada no chalet é feita pela sala de serviço central Rita Baleia
  • A exposição sobre a recuperação do chalet reparte-se por diversas divisões, incluindo fotografias do antes e pós incêndio ou alguns salvados.
    A exposição sobre a recuperação do chalet reparte-se por diversas divisões, incluindo fotografias do antes e pós incêndio ou alguns salvados. Rita Baleia
  • A Sala das Heras é a primeira divisão a ser restaurada (em obras até ao final do ano)
    A Sala das Heras é a primeira divisão a ser restaurada (em obras até ao final do ano) Rita Baleia
  • A caixa de escadas foi totalmente reconstruída, faltando-lhe ainda parte da pintura mural que faz dela a “jóia do interior”
    A caixa de escadas foi totalmente reconstruída, faltando-lhe ainda parte da pintura mural que faz dela a “jóia do interior” Rita Baleia
  • O primeiro andar é complementado por uma varanda que o envolve totalmente, permitindo vistas para diferentes zonas do parque
    O primeiro andar é complementado por uma varanda que o envolve totalmente, permitindo vistas para diferentes zonas do parque Rita Baleia
  • Os cavalos da raça Ardennais são um ex-libris da Quinta da Pena
    Os cavalos da raça Ardennais são um ex-libris da Quinta da Pena Rita Baleia
  • Rita Baleia
  • A arquitectura do chalet – de influências desconhecidas - é composta pelo rés-do-chão rectangular e um primeiro andar em forma de cruz
    A arquitectura do chalet – de influências desconhecidas - é composta pelo rés-do-chão rectangular e um primeiro andar em forma de cruz Rita Baleia
  • Junto ao edifício encontra-se um conjunto de rochedos, sendo possível caminhar entre eles para descobrir novas vistas para o parque
    Junto ao edifício encontra-se um conjunto de rochedos, sendo possível caminhar entre eles para descobrir novas vistas para o parque Rita Baleia
  • Rita Baleia

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O Chalet da Condessa é o novo cenário romântico de Sintra

A envolvente do edifício integra um jardim formal - composto por canteiros de flores coloridas e alguns lagos asfaltados - e os grandes rochedos cinzentos de formas arredondadas, equilibrados uns nos outros. É possível subir até às pedras, pelos caminhos agora refeitos, passar por baixo delas ou entre rochas, e encontrar espécies de miradouros não assinalados: pequenas áreas onde se chega para admirar uma vista desafogada q.b. (há algumas árvores), viradas a diferentes zonas do parque e em diferentes alturas. Por aqui também é possível encontrar algumas escadas de pedra, que nos levam a outros pontos de vista, ou bancos, que convidam a fruir a ambiência de forma mais prolongada.

Este tipo de recantos, com bancos de pedra, pequenos lagos e até vasos de flores esculpidos nas rochas, vão-nos surgindo de forma quase inesperada, mas bem integrados na vegetação naturalizada que se encontra ao longo da descida até à Feteira da Condessa. E aqui, fetos e mais fetos, alguns com vários metros e folhagem em copa, assemelhando-se a chapéus-de-sol, outros de troncos estranhos, que nos atravessam o caminho, e muitos pequenos, em monte.

D. Fernando II era um coleccionador e amante de botânica, tendo trazido plantas dos quatro cantos do mundo para todo o jardim. No total, existem ali mais de 300 espécies, uma "diversidade enorme para o espaço", defende Nuno Oliveira, engenheiro responsável pelo restauro do jardim. Há muitos fetos, dos quais se destacam os arbóreos da Austrália e Nova Zelândia, mas também flores de cores vivas, como as colecções de camélias, rododendros e azáleas e até um dos primeiros exemplares da jubaea chilensis - uma palmeira de comprido tronco semelhante a uma coluna redonda - a chegar a Portugal.

"É um jardim romântico, com todos estes elementos cénicos e dramáticos", explica Nuno Oliveira. "Um jardim de sensações, de emoções", para descobrir e experienciar à medida da visita.

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