Fugas - Viagens

  • Ana Coelho, co-proprietária, fotografada na livraria
    Ana Coelho, co-proprietária, fotografada na livraria Rita Chantre/Arquivo
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A nova livraria e café de viagens de Lisboa dá a palavra ao viajante

Os mais pequenos têm direito a um cantinho próprio, numa sala onde uma velha mala de viagem vive uma reforma de rotas agora só lidas e o antigo balcão-vitrina da loja de guarda-chuvas ganha vida nova como mostruário. Por aqui, há o recanto das viagens em família ou mesmo obras só para miúdos curiosos, incluindo guias adaptados, aventuras de Tintin ou imaginações de Júlio Verne. A parte ainda menos desenvolvida é a de acessórios (carteirinhas, etiquetas, blocos de apontamentos, bolsas, etc.) mas prometem enriquecer brevemente esta secção. No centro da agenda viajante, haverá todos os meses destinos nacionais e internacionais em destaque, com uma série de obras seleccionadas e com a ementa do café a ser adaptada a essas geografias.

E, apesar de a casa ser de tamanho “íntimo”, até a localização parece abençoar a sua própria viagem, tendo garantida uma vizinhança com muitos mundos, o que inclui o contínuo desfilar de turistas que vivenciam a rota do lendário eléctrico 28, cuja linha passa mesmo aqui à porta. Ao lado, temos o Café Spock, que evoca o personagem da série de grandes aventuras espaciais Caminho das Estrelas. À frente, uma casa onde viveu Fernando Pessoa, esse outro viajante espacial e o homem que escreveu "Viajar! Perder países! Ser outro constantemente, / Por a alma não ter raízes / De viver de ver somente!...". Em tempos de crises várias, remata Ana Coelho, “se não pudermos viajar fisicamente, se calhar podemos viajar através dos livros”.

O café do viajante
No Café do Viajante — que tem por mote "cozinha internacional" e que sugere que se "… conheça o mundo na ponta da língua … —, as propostas conversam sempre com os livros. Por exemplo, com o Douro em destaque na casa, não faltam, naturalmente, vinhos da região (sugeriam-se Burmester DOC, Bajancas ou Quinta do Soque, moscatel do Douro ou, claro, vinho do Porto). E com Istambul como destino internacional de referência, a ementa por estes dias fazia-se de pratos com influências turcas ou de áreas culturais próximas — há pouco, havia uns ovos Sultanahmet ou uma salada Constantinopla, com gelado de açafrão com pistácios como proposta de sobremesa. Novembro, prometem, será, "gastronomicamente, um mês em cheio", com influências da Terra do Fogo, Antárctida ou Úmbria e, a nível nacional, com sabores de Óbidos ou Marvão.
 

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