Fugas - Viagens

Rita Baleia

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Aos 22 anos eles vão passar cinco meses a viajar e trabalhar por África

Sabem que vão enfrentar um choque – "temos conhecimento da pobreza e dificuldades sociais bem patentes em África" – mas querem entendê-lo. Nas viagens anteriores, com a família e amigos, estiveram um pouco mais distantes, embora na família de Inês, pais geógrafos e sempre uma grande viagem anual ("poupávamos o ano inteiro para a viagem de Verão", recorda), a preocupação do contacto com as comunidades locais e a realidade social tenha estado sempre presente. "Creio que foi o que me despertou o interesse para o turismo comunitário", reconhece.

Não sabem como será o futuro, mas querem que passe pela escrita de viagens e turismo comunitário. Nesta altura, dizem, não se imaginam com um emprego fixo. No futuro, dificilmente, mais que não seja porque "emprego para toda a vida já não existe". "O paradigma em Portugal mudou." Eles estão a mudar com ele.

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